Capítulo 102

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Anahi estava sentada na cama, usava apenas um roupão após o banho, e se deliciava com um sanduíche de peito de peru que Alfonso tinha preparado para ela.

Já Alfonso, que também estava sentado na cama, não comeu nada, estava mexendo em seu celular despreocupado, também usando somente um roupão. Os dois estavam calados, mas os pensamentos da loira gritavam criando várias expectativas sobre o que iria acontecer quando ela terminasse aquele sanduíche. Desde que saiu do banheiro, ficou pensativa depois que o noivo tinha prometido que a foderia como nunca antes, e claro, suas expectativas estavam lá em cima pois ela sabia o que podia esperar de Alfonso.

Anahi estava louca por sexo, estava a ponto de literalmente enlouquecer durante esses dias. Desde que reatou com Alfonso, seu corpo pedia pelo dele desesperadamente e depois que descobriu a gravidez, ficou tudo ainda mais intenso. 

-Você tem certeza que não quer comer nem um pedacinho do meu sanduíche? -Ela perguntou, já que o alimento estava quase em seu último pedaço.

-Tenho. Tudo bem, porque eu vou comer outra coisa. -Ele dissera com malícia em seu tom de voz e a frase a atingiu em cheio, no mesmo instante ela sentiu o ponto entre suas pernas pegar fogo.

-Você não pode brincar comigo assim. -Ela riu colocando o resto do sanduíche na boca com certa pressa.

-Você vai ver que não estou brincando. -Ele dissera largando o celular na mesinha. -Já terminou? Está com pressa, Anahi?

-Talvez. -Ela dera de ombros enquanto terminava de mastigar.

Ele riu e negou com a cabeça antes de pegar o prato e o copo de suco que ela tomou.

Enquanto Alfonso descia até a cozinha para deixar o prato e copo lá, Anahi fora até o banheiro escovar os dentes. Enquanto estava ainda na frente do espelho, ela abriu o roupão e sorriu ao ver que já tinha algumas marcas no corpo. Mais precisamente nos seios com alguns chupões, e no pescoço e ombros também, em vários lugares sua pele estava rosada. O cheiro daquele banheiro era uma mistura do perfume das velas, das pétalas de rosas, do líquido da espuma da banheira e de Anahi e Alfonso. Era um cheiro inebriante.

Depois de enxugar a boca, ela secou o rosto e voltou para o quarto, ainda meio tonta com as lembranças de poucos minutos atrás naquele banheiro.

-Vamos precisar de uma palavra de segurança. -Ele dissera, despertando-a de seus devaneios.

-Por que? -Ela perguntou intrigada.

-Para caso você queira que eu pare. -Ele dissera e ela sentiu a boca seca.

-Eu não vou pedir para parar. -Ela garantiu. -Você me conhece, sabe que eu nunca pediria isso. -Dissera desafiadora.

-Anahi... Não brinca com fogo. -Ele aconselhou se aproximando com um sorriso nos lábios. -Vou ter que te ensinar umas lições hoje.

-Eu vou adorar aprender. -Ela dissera mordendo os lábios e aquela entrega fora o fim para Alfonso que se aproximou e tomou os seus lábios sem gentileza alguma.

Anahi gemeu na boca do moreno quando sentiu as costas bater com certa brutalidade na parede. Mas é claro, sem força suficiente para machucar. Até nisso, Alfonso era cuidadoso.

-Você me deixa completamente louco, mas hoje eu é que vou te enlouquecer até você implorar que eu te foda. -Ele sussurrou rouco quando desceu os beijos para a curva do pescoço da loira que a essa altura já ofegava.

-Poncho... -Ela sussurrou em um gemido rouco.

-A palavra de segurança é "vermelho" -Ele sussurrou outra vez antes de adentrar uma das mãos no roupão dela.

Por Nossos Filhos - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora