22 - Os outros presentes

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Marília encarou Maraisa por mais alguns segundos, ela estava levemente corada. 

— Olhe em cima da cama o meu segundo presente. - Marília diz calmamente caminhando junto com ela até a cama. 

Maraisa caminhou ainda admirando a decoração. Tinha várias velas vermelhas espalhadas pelo chão juntamente com inúmeras pétalas na mesma cor. Alguns incensos aromatizavam o ambiente deixando-o mais suave. Caminhou até perto da cama arregalando os olhos ao ver o que tinha em cima da mesma. 

— Uma camisola? - Perguntou mais para si do que para Marília. — Ousada. Você quer que eu use pra você? 

— Adoraria te ver vestida assim, ousada. - Marília sorri de lado, de um jeito malicioso. — Eu espero você vestir-se. 

Extremamente corada, Maraisa pega a camisola preta e entra no banheiro. 

Observou os detalhes da peça e então se perguntou se teria coragem de sair vestindo algo tão curto. Banhou-se levemente, vestiu a camisola e ficou se olhando no espelho. Seu corpo encaixou-se perfeitamente na camisola, parecia que foi feita unicamente pra ela. Ela sabia o que iria acontecer caso escolhesse sair do banheiro, ela não iria recuar. Sua loba estava castigando-a por dentro por querer muito o corpo de Marília, lhe causava dores horrendas. E ela também reconhecia o quanto Marília vinha sendo uma cavalheira não forçando a barra e tendo total paciência com ela. Respirou fundo, tocou na maçaneta da porta e abriu-a. Deu alguns passos de olhos fechados e só os abriu para encarar o chão. Suas mãos ficaram na frente do seu corpo e ela não ousou erguer o olhar. 

— Você... Gostou? - Perguntou não aguentando o silêncio que estava no quarto. 

Marília estava extasiada, petrificada. Tinha imaginado Maraisa de mil e uma formas, mas nada chegou perto do que estava vendo. Seu corpo curvilíneo atiçava seu lobo de uma forma incontrolável, ela suspirou diversas vezes para poder pronunciar algo. 

— Você está excitante. - Caminhou até perto dela e ergueu seu queixo. — Só basta ver isso em meu olhar. 

Ao encarar os olhos de Marília, Maraisa viu que seus olhos adquiriram um tom avermelhado muito forte. Sentiu uma corrente elétrica passando vagarosamente pelo seu corpo fazendo-a fechar os olhos por instinto. A boca de Marília foi até o pescoço da garota dando uma leve mordida no local, sorriu ao ouvir um gemido arrastado da boca da sua esposa. 

— O terceiro presente é inteiramente nosso, só nosso. - Sussurrou beijando o ombro de Maraisa. 

Logo as duas bocas se encontraram em um beijo gostoso e completamente carregado de sentimento. 

Maraisa sentia seu corpo ardendo, clamando pelo dela. O beijo passou de calmo para sedento, cheio de más intenções. Maraisa acabou caindo sentada na cama, separando-se dos lábios de Marília. Ela encarou os olhos de Maraisa que estavam cintilantes, pareciam lamparinas. Sorriu de lado levando a mão até a alça de sua camisola deixando Maraisa com a boca entreaberta. Alisou seu rosto e então fez o mesmo processo com a outra alça. 

Deitou Maraisa na cama e então começou a puxar sua camisola lentamente por baixo. Subiu por cima de Maraisa começando a beijar o colo dos seus seios. 

Marília aumentou o ritmo dos beijos alcançando os seios de Maraisa, o prazer era intenso naquele quarto. 

— Marília... 

Maraisa sussurrou inebriada pelas novas sensações que seu corpo sentia, era tudo muito bom e novo pra ela. 

Voltaram a beijar-se com ardor, volúpia. Algo já começava a incomodar Marília, um certo volume abaixo da sua cintura. Livrou-se do restante das suas roupas e então encarou a pequena calcinha de Maraisa. Deitou-a calmamente e então saiu beijando seu corpo começando pela sua barriga. 

Ao chegar na calcinha, deixou suas presas à mostra e então rasgou-a nos dois lados. Maraisa arfa ao ouvir o tecido se rasgando deixando sua intimidade totalmente exposta. Marília sorri ao beijar as coxas da sua esposa, ela era instigante demais. Ao chegar no seu sexo, começou a dar leves beijos e a fazer sucções. Maraisa já gemia alto, aquilo estava sendo uma tortura pro seu corpo. Depois de dar toda atenção devida a intimidade da sua esposa, ela abre delicadamente suas pernas. 

— Eu não posso prometer que não vai doer. - Marília sussurra bem perto do rosto da sua amada. — Mas eu vou fazer de tudo pra dor dar lugar ao prazer o mais rápido que posso. 

Maraisa assente ainda de olhos fechados e então Marília joga seus braços para trás deixando-a presa. 

Ela encaixa seu membro lentamente, a intenção ali era fazer a dor ser a mínima possível. Sentiu que ela estava bastante molhada, aquilo iria ajudar. Foi empurrando vagarosamente vendo Maraisa arquear aos poucos sua coluna. 

Resolveu ir um pouco mais rápido para a dor ser uma só. Quando introduziu tudo, Maraisa geme alto deixando suas presas saírem. Marília deixa seu membro alguns segundos para que ela se acostume com o tamanho. Logo começa a movimentar-se lentamente, aumenta o ritmo ao sentir que ela já não gemia de dor. Os dois corpos entravam em forte atrito pelo movimento, o vai e vem era gostoso de se ver. 

Marília solta seus braços para apoiar-se na cama e então Maraisa agarra seu pescoço. As duas suavam, gemiam, estavam loucas de tesão. As bocas se encostavam pelo movimento, mas não beijavam-se. 

Estavam tão inebriadas pelo tesão que não queriam parar nunca mais. De repente voltam a beijar-se loucamente, acabam ficando de joelhos na cama. Marília vira Maraisa de costas explorando seu corpo e causando tesão em si próprio. Ela segura firme em seus cabelos, resolve sussurrar algo em seu ouvido. 

— Vamos fazer ficar ainda mais gostoso. -  Depois de dizer isso, Marília empurra Maraisa pra frente levemente até ela ficar na posição desejada. 

Mesmo antes dela fazer qualquer coisa, ela já revirava os olhos. Lentamente Marília introduz seu membro e então o vai e vem retorna ainda mais ousado. Ninguém no quarto conseguia manter a boca fechada, o prazer era muito intenso. As estocadas eram cada vez mais fortes, as duas queriam sempre mais forte. Marília sabia que Maraisa iria ter um orgasmo a qualquer momento, resolveu incentiva-la massageando seu clitóris. Maraisa ainda rebolou umas quatro vezes antes de sentir seu corpo chacoalhar violentamente pelos espasmos. Marília então estocou mais umas vezes e então sentiu todo seu líquido sair. Maraisa ainda gemia sentindo algo quente e molhado dentro de si, desabou na cama exausta. Marília vendo o cansaço da sua esposa, pegou-a nos braços e carregou-a até o banheiro. Tomaram um banho rápido e então voltaram pra cama. Maraisa virou-se de lado e acabou adormecendo. Marília deitou-se atrás dela e cobriu-a. Beijou seu ombro algumas vezes e aconchegou o corpo dela ao seu. 

— Além de esposa, agora é minha mulher. - Sussurrou sentindo o cheiro dos seus cabelos. — Eu te amo, marrenta. Feliz aniversário.

Prometida à alfa - Malila g!pOnde histórias criam vida. Descubra agora