Prometida à alfa - Malila g!p

35 - Mortes

Postei 3 capítulos um atrás do outro, cuidado pra não pularem 🥰

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Maraisa estava sentindo muita dor e Luísa permanecia desacordada. Não tinha forças pra carregar Luísa e também não podia pedir ajuda deixando-a sozinha. O choro de Maraisa não cessava, ela estava com medo, assustada. A dor em sua barriga ainda estava forte, sua mente tentava achar uma solução rápida. Encostou Luisa em uma árvore e olhou ao redor tentando achar alguém. Não via ninguém, estavam no meio do nada.

Olhando pra dentro de si, Maraisa teve uma ideia. Averiguou quanto de força ainda tinha, viu que tinha suficiente para fazer o que lhe passou na cabeça. Engoliu seco, umideceu os lábios e fechou os olhos. Ao abrir a boca, Maraisa soltou um uivo alto e sofrido. Não podia se transformar devido a sua gestação, mas arriscou uivar mesmo na forma humana. Ela não sabia se isso era possível, resolveu apostar pra ver e deu certo. Depois de alguns segundos, Maraisa sente uma forte dor na cabeça e acaba desmaiando. Tinha gasto suas últimas forças, o desmaio foi um sinal de que algo não estava bem.

Marília estava no escritório conversando com seu pai e sua irmã quando ouviu o uivo de Maraisa. Na hora seus olhos brilharam em tom vermelho e o nome da sua esposa saiu da sua boca.

— Maraisa. - Sussurra levantando bruscamente. — Algo aconteceu com Maraisa.

Lari e Mário saem correndo atrás de Marília, que já tinha se transformado e corria seguindo o som do uivo que ouviu. No meio do caminho, Marília passou por Bruna, sua amiga, e rosnou para a mesma como se ordenasse que ela a seguisse. Bruna começou a seguir Marília, só que na forma humana.

Marília cheirava o ar, o cheiro de Maraisa tinha enfraquecido. Presumiu que fosse por que perto havia uma cachoeira. Caminhou por mais alguns minutos e ao longe viu duas mulheres caídas ao chão. Nesse momento, Mário, Lari e Bruno aproximam-se e seguem Marília.

— Maraisa! Luísa! - Berra ao ver as duas desacordadas.

Um aperto forte inundou o peito de Marília, seus olhos encheram-se de água. Luísa estava encostada na árvore, totalmente imóvel. Maraisa estava jogada no chão e possuía sangue na cabeça e entre as pernas.

— Eu pego a Luísa. - Lari coloca Luísa nos braços e saiu andando na frente. _

Vamos, precisamos levá-las para o casarão.

— Pai, chama a Ally. Ela saberá cuidar delas melhor do que o médico. - Marília pediu com Maraisa nos braços. — Chamarei os dois então. - Mário sai correndo.

— Bruna, olhe ao redor do bosque e da cachoeira. Encontre alguma coisa que prove se algum outro ser sobrenatural esteve por aqui. Me encontre no casarão depois.

Bruna assentiu e então se transformou indo cumprir o que lhe foi ordenado. Marília caminha atrás de Lari, totalmente angustiada e com uma forte dor no peito.

— Minha Deusa da lua, não permita que nada aconteça com meus filhos, nem com elas. - Sussurra olhando para Maraisa e depois para Luísa, que ía nos braços da sua irmã.

Rapidamente chegaram ao casarão, foi um alvoroço só. Pensavam ser um ataque de vampiros, uma emboscada, qualquer coisa. Ruth quase desmaia ao ver as duas desacordadas. Resolveram colocar as duas no quarto de Marília, lado a lado na cama do casal. Lari e Marília pareciam que iria abrir um buraco no chão de tão nervosos que estavam.

— Calma, minhas filhas. Elas irão ficar bem. - Ruth tentava acalmá-las.

— A Maraisa está sangrando, mãe. A Maraisa não parece bem. - Marília berra totalmente descontrolada. — Se isso foi obra do Mathew, ele vai me pagar, com muitos juros.