Prometida à alfa - Malila g!p

38 - Enfim sozinhos

Depois de limpa outra vez, Maraisa adormece. Já era madrugada, Marília sai do quarto e foi até a sala. Coloca um pouco de bebida no copo e senta afim de relaxar. Ouve passos e direciona seu olhar para saber quem era.

— Insônia? - Luísa pergunta sentando um pouco perto de Marília.

— Preocupação. - Responde bebendo um pouco do líquido ardente. — Deverias estar dormindo. Dizem que as grávidas se pudessem hibernavam.

— Não é o meu caso. - Ela sorri e depois endurece a expressão. — Vi a Bernadete levando uns panos cheios de sangue pra lavar. A Maraisa piorou?

Marília respirou fundo bebendo mais um pouco da sua bebida. Sentiu lágrimas surgirem nos seus olhos e passou a mão rapidamente para impedi-las de molhar seu rosto.

— Ela está doente, eu acho. - Sua voz saiu entrecortada. — Quando amanhecer irei pedir pra Ally vim aqui. Eu estou tão perdida, tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo...

Luísa aproxima-se mais e toca no ombro de Marília em forma de apoio. Ela via nitidamente o quão perdido ela estava.

— Eu não lembro de muita coisa, mas sei que a Maraisa me salvou. Ela arriscou a própria vida e ao do bebê de vocês pra salvar a mim e ao meu filho. - Luísa suspira e depois dá um sorriso amável. — Eu não tenho dúvidas de que ela e o bebê vão ficar bem. A Deusa da lua não permitirá que nada aconteça. Fique tranquila.

Marília assente e então Luísa volta pro seu quarto. Ela conseguiu ver a diferença em Luísa, ela só podia estar hipnotizada mesmo. Terminou sua bebida e voltou pro quarto, para os braços da sua mulher.

xXx

Mathew não tinha mais a Luísa como uma boa espiã. Sabia que ela era importante, ela contava tudo nos mínimos detalhes, coisa que ele adorava. Seu plano estava indo como ele queria, teve que mudar um pouco, mas nada que destrua tudo que ele arquitetou.

— Austin! - Gritou em plenos pulmões. — Austin, seu inútil!

Imediatamente Austin apareceu na frente de Mathew dando uma leve curvada no corpo em sinal de respeito. Mathew revirou os olhos ao olhar pro rosto de Austin e perceber a sua inutilidade.

— Deseja algo, Mestre?

— Sim, vá ver se as feiticeiras prepararam o que eu lhes solicitei. Só volte aqui com notícias boas. - Ordenou virando as costas. — Faltam poucas horas para o meu tão sonhado encontro com a minha Almira.

— Se me permiti, o nome dela é Maraisa, Mestre. - Com medo, Austin o corrigiu.

— Eu sei, seu imprestável, eu sei. Agora vá logo!

Austin sumiu como fumaça e então Mathew pode ficar em paz. O que ele achava que iria durar muito, acabou não sendo do jeito que ele imaginava. Um servo entrou na sala avisando que a mulher que Mathew tinha pedido pra chamar tinha chegado. Mathew sorriu, levantou-se e ordenou que ela entrasse.

— Ora ora... - Sussurrou ao ver a mulher. — Pensei que encontraria resistência para trazê-la até aqui. — E então? Não vai me dizer o que quer que eu faça pra destruir o casalzinho sem graça?

Mathew sorriu e então apontou para uma cadeira sugerindo que a sua visita sentasse. Para ele, tudo iria ser muito interessante.
xXx

Assim que o sol raiou, Maraisa se mexe desconfortável. Marília, que não dormiu direito, despertou com o movimento da mulher na cama.

— Bom dia, meu bem. Algo te incomoda? - Perguntou ao ver Maraisa abrir os olhos.