Prometida à alfa - Malila g!p

32 - Decisão

Poucos dias depois... 

Marília tinha insistido, mas Maraisa ainda não queria vê-la. Estava difícil ficar longe dela, estava sendo sufocante. Mas ela sabia que era um castigo merecido. Por causa da gravidez, Maraisa conseguiu ser aceita na alcatéia Crescente, já que a outra mãe do seu bebê é a futura líder dela. Infelizmente não havia o que fazer na alcatéia do seu pai, mas Maiara avisou que não iria desistir. Ela estava determinado a fazer Maraisa ser aceita de volta na alcatéia Nascente também. 

Já estava anoitecendo, Marília e Lari voltavam juntos da batalha. Os vampiros estavam querendo renderem-se, amanhã Marcos e Mário iriam tentar fazê-los assinar o acordo de rendição. 

— Você acha que ela vai me deixar? - Marília pergunta aflita. — Eu bem que mereço isso, mas você sabe que então eu seria obrigada a me casar com Luísa. 

— Confie em Maraisa, Marília. - Lari abre a porta do casarão e então se impressiona ao encontrar Maraisa sentada no sofá da sala. — Ela costuma surpreender. 

Lari cumprimenta Maraisa e subo para seu quarto. Marília, ainda muito envergonhada, aproxima-se vagarosamente de sua esposa. 

— Está na hora de conversarmos, não acha? - Ela cruza as pernas. — Sente-se. 

Maraisa possuía um ar altivo, imponente. Parecia uma mulher mais forte, decidida. Olhava Marília nos olhos, ela também a encarava. 

— Eu só posso te implorar que não me abandone. - A voz de Marília estava suplicante. — Você não imagina o quanto tem sido difícil sem você. 

— Vim te falar a minha decisão, Marília. - Ela levanta e anda pela sala. — O que aconteceu entre você e a Luísa foi antes de nos rendermos ao amor. Ela está grávida de você, eu também estou. Mas há uma grande diferença, eu sou sua mulher, ela não. - Maraisa aproxima-se de Marília que levanta. — Eu vou ficar do teu lado, meu amor. E isso tudo vai passar, eu sei. Retomarei meu lugar na casa e na família. 

Luísa estava atrás da porta da frente escutando, tinha chegado no exato momento que ouviu Maraisa falando. Fechou os pulsos de ódio, abriu a porta na hora que as duas estavam se beijando. 

Depois que Marília ouviu tudo aquilo, ela agarrou sua mulher e a beijou como planejou fazer desde que ela voltou. Foram interrompidas ao ouvir a porta abrir-se. Maraisa permanece abraçada à Marília recebendo o olhar de Luísa. 

— Você é a Luísa? - Maraisa pergunta. — Sou Maraisa, esposa de Marília. 

Ela solta-se da sua mulher e anda até perto da jovem que crepita de raiva. Os olhos de Luísa estavam extremamente vermelhos, contendo o choro. 

— Sua barriga está mostrando já. - Comentou Maraisa. — Já sabe o sexo? 

— Não é da sua conta. 

Ela dá as costas e sobe a escada correndo. Maraisa vira o olhar pra Marília não entendendo nada da reação de Luísa. Marília sorri pra Maraisa e então puxa ela pela mão até o quarto. Ao entrar no mesmo, viu que as coisas dela já estavam lá. 

— Você estava me esperando há muito tempo?- Perguntou arrancando os sapatos. 

— Não muito. Sua mãe estava na cozinha preparando o jantar junto com Ágata, Bernadete arrumou minhas coisas e eu fiquei na sala. 

Marília empurrou Maraisa em cima da cama ficando por cima dela. Começou a distribuir beijos em seu pescoço fazendo a garota arfar. 

— Eu já estava ficando louca sem você... - Continuou os beijos molhados no pescoço dela. — Por favor, não me deixe mais sem seu toque, seu beijo, seu calor... 

Marília tirou o vestido de Maraisa com rapidez e voracidade. A garota soltava gemidos agonizantes, ela a queria muito. Marília desceu a trilha de beijos pelo colo dos seus seios até entre suas pernas. Maraisa segurava firme no lençol, não lembrava o quanto era bom tê-la ali, só pra ela. Marília a ajudou a despir-se e se livrou das últimas peças de roupa que separavam os corpos delas. Marília deu atenção a cada parte do corpo de Maraisa, depositou um beijo terno na barriga dela. Ela sorriu depois que fez isso, sua filha estava crescendo ali dentro. Os olhos de Maraisa brilhavam avisando que sua loba estava sedenta por Marília. Rapidamente se tornaram uma só, em movimentos levemente fortes. Marília tinha medo de machuca-la já que estava grávida, mas Maraisa insistia que ela colocasse mais força. Ela parecia insaciável, determinada a só parar quando não tivesse mais força. E foi isso que aconteceu.

Depois de algumas horas, Maraisa adormeceu abraçada ao corpo da sua mulher. Marília ficou alisando seus cabelos, sentindo seu cheiro tão perto e agradecendo a Deusa da lua por ter feito ela voltar. Logo escuta batidas na porta, veste um roupão e atende antes que acorde sua esposa. 

— Vocês vão jantar agora? - Lari encarava a irmã com um sorriso travesso. — Ou você já jantou? 

— Eu vou te dar um murro, Lari. - Marília acaba sorrindo. — Não vou acorda-la agora. Quem sabe depois comemos alguma coisa. 

— A Luísa está soltando fogo pela boca. Talvez seja ciúme, pois sua atenção agora será dividida. O que você vai fazer agora? 

— A Luísa sabia de quem era o lugar de esposa na minha vida. Ninguém vai trata-la mal ou nada do tipo. Ela está grávida igual Maraisa, então o respeito deve ser mútuo. Espero não vê-la implicando com Maraisa. 

Lari assente e então vai jantar. Marília pega a toalha e vai tomar banho. Enquanto isso, Lari desce a escada indo diretamente pra mesa onde seus pais e Luísa estavam à sua espera. 

— A Marília e a Maraisa não vão descer agora. - Lari senta-se. — Talvez comam depois. 

— Estou tão feliz que ela voltou. - Ruth diz sorrindo. — Maraisa é um sol nessa casa. 

— Ela faz minha filha entrar no eixo direitinho. Depois irei comprar um presente pro meu neto que vem aí. - Mário come sua refeição alegremente. 

Lari desviou o olhar pra Luísa e então viu que ela tremia. Ela soca a mesa com os dois punhos, joga o guardanapo na mesa e sai correndo. 

— O que foi que aconteceu? - Ruth pergunta assustada. 

— Deixa que eu vou atrás dela. - Lari sai correndo do casarão. 

Começou a chamá-la, mas viu que ela não iria responder. Então parou e ouviu alguém fungando perto do pé de jasmim. Correu até lá encontrando Luísa sentada no chão chorando. 

— Ei, não chora. - Ela agacha perto dela e limpa suas lágrimas. — Ficar sentada aí no chão não vai te fazer bem. Vem, levanta. 

Luísa levanta e então abraça Lari como se sua vida dependesse daquilo. Meio sem reação, Lari abraçou Luísa e se viu gostando do abraço. Talvez ela só seja uma mulher grávida precisando de atenção. E ela era a única que saberia dar naquele momento.

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Amores me desculpem, eu iria fazer maratona hoje só que não tive tempo nenhum... 🥹❤️