ʳᵉᶜᵉᵖᶜᶦᵒⁿᶦˢᵗᵃ

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Alguns dias depois...

Hoje amanheci com a garganta terrível.

Na verdade, desde ontem sinto um incômodo na garganta.

Tomei um pouco de chá e muita água para tentar aliviar. Por mais que eu não fale tanto, preciso me comunicar com a minha pequena e para isso preciso da minha garganta boa.

O problema é que quando eu fico assim é sinal que a gripe me pegou. Não vou tomar remédio agora porque não sei se afeta o leite da Lena, então estou esperando ela acordar para irmos até a pediatra.

Hoje é o dia de consulta da minha filha e vou aproveitar para tirar essa dúvida.

E falando nela...

— bom dia, amor da minha vida! —falo sorrindo observando seu olhar curioso— dormiu bem? —pego ela no colo— acho que você precisa de um banho, ein?

Levei ela até o banheiro e preparei a banheirinha e para lavar seu mini corpo.

Quando fui jogar a fralda de xixi no lixo me lembrei do ocorrido de ontem e comecei a rir.

Sina trouxe Noah para passar o dia aqui. Noah falava mil e uma coisas aleatórias para Lena e Sina ficou o tempo inteiro lembrando a ele que minha princesinha só tem um mês de vida e não entende muitas coisas, mas ele não ligou. Continuou conversando e conversando com Lena.

Ele me pediu para pegar ela no colo e eu deixei. Depois de algum tempo ele falou "você tá com febre?" E eu corri para ver, mas ela tinha feito xixi. Tanto que quase vazou da fralda no braço de Noah.

Sina e eu rimos dele que me devolveu Lena rapidamente.

— você aprontou uma boa com o tio Noah ontem, não foi? —falei rindo e Lena me olhou sorrindo um pouco— sua sapeca!

Dei banho nela, vesti e depois foi a minha vez.

Quando estava prestes a sair de casa a campainha tocou.

— quem será? —olhei confusa para a porta—

Abri a porta e dei de cara com Josh. Diferente da maioria das vezes que veio aqui em casa, ele está com uma calça moletom preta simples e uma regata branca que mostra seus músculos bem definidos.

Engraçado, ele de terno não aparenta ser tão forte assim...

— Any? —me chama sorrindo e saio de meus pensamentos—

— Josh! —sorri sem graça— o que faz aqui?

— cheguei na hora errada? Posso voltar depois! —nego com a cabeça—

— não foi isso que eu quis dizer! Só...fiquei curiosa por você ter vindo do nada... aconteceu alguma coisa?

— ah! Não, tá tudo bem! Não aconteceu nada! Eu tava na academia e como é caminho resolvi ver como as coisas estão por aqui!

— por aqui tudo certo!

— certeza? —franze a testa— sua voz tá meio estranha...

— dor de garganta, não se preocupe!

— já tomou remédio? —nego— por que não? Quer que eu compre?

— não é isso! —sorri— é que eu não sei se pode afetar no leite da Lena, sabe? Então vou na pediatra hoje e aproveito pra perguntar a ela.

— posso ir junto?

Ok. Essa me pegou de surpresa.

Por que ele quer ir junto?

ᵘᵐᵃ ᶜᵃᵘˢᵃ ᵈᵉ ᵃᵐᵒʳ ⁻ ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora