ᵐᶦⁿʰᵃ ᶠᶦˡʰᶦⁿʰᵃ

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Ok, o que acabou de acontecer?!

— você tá ficando maluco, Josh... —reclamo comigo mesmo—

A gente quase...

Ela...

Eu...

Ah! Deixa isso para lá! Não aconteceu nada de mais.

Respirei fundo sacudindo a cabeça a fim de afastar esses pensamentos, mas não funcionou muito. 

Joguei uma água no rosto e busquei o celular no bolso para pedir o almoço. Não ia deixar Any cozinhar doente e...bem, eu não sou o melhor cozinheiro do mundo.

— o que será que ela vai querer? —me questiono olhando no espelho— acho que vou ter que perguntar.

Respirei fundo e saí do banheiro a passos lentos, buscando um buraco para enfiar minha cabeça. 

Que. vergonha.

— Any? —chamo assim que a vejo no sofá olhando para Lena e ela se vira ficando levemente vermelha em seguida— o que vai querer no almoço? —pensa um pouco—

— massa, pode ser?

— uhum —assinto— vou pedir, ok?

— ok!

Ainda de pé fiz o pedido e me abaixei para brincar com a pequena princesa. 

[...]

— quando acabar me liga, ok? —Any repete pela milésima vez— 

— pode deixar, Any! —sorri para ela— não acha melhor eu vir aqui pessoalmente pra te dizer o que aconteceu?

— não sei...—respira fundo— pode ser!

— ok, então. Assim que acabar a reunião te aviso e venho aqui. —ela assente— se precisar de qualquer coisa é só ligar que eu volto correndo, ok? 

Sua expressão ficou, por alguns segundos, estática. Ela não reagiu. Não respondeu. 

— Any? —chamo— me ouviu?

— ah...ah...eu...ouvi sim! —gagueja— Qualquer coisa, ligar. —fala assentindo—

— isso ai! —sorri para ela— tchauzinho, pequena! —deixo um beijo rápido na testa de Lena— daqui a pouco o titio aqui tá de volta! —Any ri— até daqui a pouco, Any! —ela suspira— 

— até...

Observei, mais uma vez, se todo o necessário estava em minhas mãos e fui até o meu carro. Coloquei tudo em seu devido lugar e dei partida até o centro de LA. 

Menos de 20 minutos depois eu chegava na Starbucks. Adentrei o local e dei de cara com uma mulher loira sentada de costas para mim. Não havia mais ninguém ali além dos garçons e cozinheiros.

— Savannah Clarke? —questiono e ela fica de frente para mim com uma expressão terrivel—

— Sra. Clarke ou advogada Clarke. —diz seca—

Ok, concordo com Heyoon em tudo o que ela falou sobre a Savannah!

— Josh Beauchamp. —me apresentei estendendo a mão, mas ela não pegou—

— eu sei quem você é. —senta na cadeira outra vez— vamos direto ao assunto?

Ótimo!

Quero sair daqui o mais rápido possível.

Sentei de frente para ela, que tirava algo da bolsa, e coloquei apenas meu celular em cima da mesa.

— como bem deve saber, meu cliente entrou na justiça contra a sua cliente para ter a guarda de sua filha. —assinto— sabia que a garota não tem amigos ou parentes vivos e que a sua vitória é impossível? Não deveria ter aceitado o caso, Sr. Beauchamp, está apenas perdendo o seu tempo. —sorriu de lado—

ᵘᵐᵃ ᶜᵃᵘˢᵃ ᵈᵉ ᵃᵐᵒʳ ⁻ ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸOnde histórias criam vida. Descubra agora