Capitulo 18- Ethan/ Theo

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Nada pagava o sorriso dela, dei mais um passo em sua direção assim eu poderia pelo menos sentir o calor do seu corpo se estender até o meu e também seu perfume. Toquei seu rosto deslizando minha mão por sua pele gelada e macia, ela fechou os olhos ao sentir meu toque

—Ethan... eu...

—Não fala nada, deixa eu te olhar —minha voz estava rouca pela enorme vontade que eu tinha de beijá-la sempre que me olhava desse jeito.— Você é magnífica.

Encarei seus olhos que agora tinham voltado a brilhar. Deslizei a mão que estava em seu rosto um pouco até a lateral de sua nuca que estava à vista por seu cabelo estar preso. Uma pequena tatuagem em forma de coração estava ali, me arrancando um sorriso.

Ela me tatuou em seu corpo.

Por que eu ainda não podia confiar nela? Meu coração estava tão apertado, eu tinha tanto medo de que ela pudesse me magoar que eu simplesmente não conseguia confiar novamente.

Enquanto pousei minha mão em sua nuca deixei meu polegar deslizar sobre o desenho do coração o desenhando com o mesmo, ela entre abriu seus lábios e fechou seus olhos e arfou e meu corpo inteiro estremeceu com sua reação e então seus olhos fixaram nos meus

—Por que tem que ser tão parecido... — ela mordeu os lábios se interrompendo e franziu o cenho como se lutasse contra algo dentro do seu próprio peito.

Eu sabia o que ela falava, ela me via, me via nos detalhes, em meus olhos.

A puxei lentamente até mim, deixando que meu corpo e o dela se encontrassem devagar e se aquecerem da chuva que nos encharcava cada vez mais à medida que aumentava.

Levei minha mão novamente até seu rosto e deslizei meu polegar em seus lábios molhados, sentindo cada detalhe e perfeição deles e enquanto os acariciava eles abriram em um sorriso tímido e ela sussurrou sem deixar meus olhos.

—Eu nunca beijei ninguém debaixo de chuva

—É? Ethan eu acho que a gente tem que resolver isso.

Sem nem esperar, tomei seus lábios novamente sentindo o sabor deles. A chuva deixava tudo mais interessante, meu corpo molhado colado ao dela era uma mistura de arrepios a chuva se misturava ao nosso beijo o tornando quente e gelado.

Ela deslizou sua mão em meu peito sobre minha camisa molhada provocando todos os arrepios e correntes elétricas possíveis em mim, seus dedos deslizaram sobre o tecido molhado da camisa e o apertou o puxando com força e me puxou ainda mais contra ela, éramos um agora, minhas mãos pousaram sua cintura a puxando contra mim.

E meu coração estava vivo novamente, e a cada dança que nossos lábios faziam um contra o outro meu coração batia de formas diferentes errando todas as passadas, deixando claro o quanto aquela mulher mexia demais comigo.

Uma das minhas mãos foi até o seu cabelo molhado e se enroscou ali fazendo com que ele se soltasse do rabo de cavalo. Seus cabelos se soltaram sobre o vento e ela riu entre o beijo me fazendo rir também.

Aos poucos ele foi ficando mais lento, agora eu apenas sentia a quentura de seus lábios sobre os meus, selando o que eu sentia por ela, selando o que sentíamos um pelo outro. Ela merecia a verdade e talvez eu estivesse pronto pra contar. Finalizei o beijo e colei nossas testas, abri meus olhos e encontrei duas estrelas brilhantes cor castanho escuro, eram as minhas preferidas.

—Obrigada por isso Ethan.

—Meu prazer. — minhas mãos ainda estavam em seu rosto

—Agora é melhor a gente voltar pra empresa antes que sintam nossa falta.

—Você sabe que eu sou o chefe, não sabe?

—Sei, mas eu não quero ser a responsável por falir a empresa em 2 semanas —eu gargalhei

—Tudo bem vamos. —Segurei sua mão novamente e agora meu coração estava calmo, pelo brilho nos olhos dela voltarem e sempre que dependesse de mim eu lutaria até o fim do mundo para que eles continuassem assim, lindos e brilhantes, como duas estrelas.

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