Capitulo 25 - Eloá Castro

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—Só faltam ... 20 minutos — olhei no forno e a lasanha estava já cheirando e o queijo completamente derretido, corri até a mesa e coloquei 3 pratos, ajeitei as flores.

—Isso, perfeito. Mari —gritei — você já tomou seu banho?

—Já mãe, você já perguntou isso — ela veio andando com uma blusa azul e seus cabelos molhados com um sorriso —Se acalma mãe, a mesa tá linda

—To nervosa, não to?

—Muito — ela sorriu pra mim tentei fazer meu coração se acalmar mas era praticamente impossível

—Tá ansiosa, meu amor?

—Sim, quero conhecer o tio Theo que tanto você fala

Ela foi até a pia, ficando na ponta dos pés, alcançando o armário em cima da mesma. Mari era bem alta pra idade, ela tinha puxado o pai. Isso me lembrava que eu ainda tinha que contar pro Theo sobre isso, mas um assunto por vez. De nada adiantava eu contar pra ele sem saber se a Mari e ele iam se dar bem. Mari pegou um pacote de biscoito e começou a comer olhei pra ela com a cara feia

—Mocinha, você vai perder a fome

—Não vou mãe, eu estou fase de crescimento — ela saiu andando até a sala enquanto comia — Até pq você fez lasanha, e eu amo lasanha

Ela se sentou no sofá, peguei alguns copos no armário e meu coração estava tão disparado, me obrigando a fechar os olhos. Senti meu corpo perdendo as forças e então me segurei forte na pia apoiando os copos na mesma.

—Droga — murmurei

Firmei meus pés no chão tentando não perder o equilíbrio quando a campainha tocou

—Mari abre pra mim — falei de olhos fechados tentando me recompor

—Tá bom mamãe

Ouvi de longe a voz de Theo, e fui voltando a mim, chacoalhei a cabeça e a tontura que tinha tomado conta de mim foi sumindo aos poucos.

Nunca tinha ficado tão nervosa desse jeito.

—Elô...? Você tá bem? Você tá pálida

Quando percebi Theo estava ao meu lado me encarando ele segurou meus braços e eu apoiei o peso do meu corpo nele respirando fundo

—Sim, to bem, é que eu tô um pouco nervosa com tudo

—O meu amor, Não precisa, vai dar tudo certo — ele me deu um beijo demorado na bochecha e eu me restabeleci. Ele me encarou por alguns minutos parecendo ter medo de me soltar—você tá bem mesmo?

—To sim meu amor eu já disse, foi só um nervoso

—Tudo bem então

Ele me encarou pela última vez e me soltou, eu já estava melhor. Nunca tinha ficado nervosa ao ponto da cozinha inteira girar.

Enquanto eu estava na mesma pegando alguns talheres e terminando de fazer um suco, Mari e Theo estavam jogando videogame.

O engraçado era que Mari apesar de não ser filha de Theo, era mais parecida com ele do que eu imaginava, ela amava videogame, tecnologia e era uma nerd.

Eu apenas ouvia os dois rindo e brincando um com outro, feito dois amigos, eu consegui finalmente respirar eu estava me sentindo uma boba por ter achado que ela poderia não gostar do Theo. Ele era encantador.

Nós três jantamos e o clima não podia ter sido melhor. Mari e Theo pareciam amigos de longa data

Theo: — Eu trouxe uma coisa pra você — ele pegou um pacote médio com um laço verde — Então sua mãe me falou que você gostava disso

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