Luiza abandonou tudo para ir atrás de seus objetivos na cidade grande. Conquistou o mundo com sua ambição e visão empreendedora. Criou um império invejável, mas ele estava vazio. Até o dia que alguém invadiu esse território instável desarmando todas...
Valentina estava inclinada sobre a chaise que ficava no canto do quarto. Sua pose, seu olhar, seus lábios entreabertos. Cada pedaço de corpo exposto me seduzia, me atraia loucamente. Como um ímã potente, eu me aproximava cada vez mais. Eu nem percebia, poderia estar facilmente flutuando se eu fosse capaz.
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Eu conseguia enxergar tudo através do tecido fino que cobria seu corpo naquele body de seda. Seus mamilos já estavam rígidos, seu sexo brilhava devido a sua lubrificação já evidente. Ela se inclinou ao perceber minha aproximação, sorriu e levantou, vindo de encontro ao meu corpo.
- Você... está... - seu dedo indicador tocou meus lábios me calando no mesmo instante. Ela se aproximou de meu ouvido.
- Estou... Pra você... - meu corpo inteiro se arrepiou ao ouvir seu tom de voz rouco. - Gostou da cor? - ela se insinuou alisando as mãos pela lateral de seu corpo.
- Quer me deixar louca.. - não foi uma pergunta, eu estava afirmando um fato enquanto apreciava ainda mais de perto aquela obra de arte, a minha voz era quase falha.
- É? Eu adoro atiçar o seu fogo... - ela começou a beijar o vão entre meu colo e pescoço, e eu inclinei o rosto lhe dando espaço.
- Você está me surpreendendo tanto hoje, Valentina, das melhores maneiras possíveis... - acariciei a lateral de seu rosto enquanto seu olhar se prendia ao meu.
- Te surpreendendo como? - ela perguntou sem se afastar no nosso contato.
- Me deixou louca de tesão quando deteve aquele babaca... - eu confessei, porque depois do susto, eu só conseguia pensar nas coisas mais indecentes com ela.
Ela sorriu satisfeita, parecia ter compreendido algo, seus olhos desceram pelo meu colo alcançando a altura de minha cintura, suas mãos desfizeram o nó que prendia o meu roupão e ela retirou a faixa dali.
- O que você vai fazer com isso? - perguntei, já prevendo suas más intenções.
- Você confia em mim? - olhos verdes flamejantes e dissimulados me fitavam com fervor.
Respirei fundo. Talvez por falta de oportunidade eu nunca vivi experiências com fetiches, mas Valentina conhecia um íntimo meu que ninguém nunca alcançou, então eu decidi que sim, confiava nela, e estava prestes a me entregar da maneira que fosse.
Assenti sutilmente encarando seus olhos, ela sorriu maliciosamente em resposta, suas mãos desceram com a peça do roupão solto, deixando-o cair ao chão e me deixando apenas de lingerie.
