CAPÍTULO EXTRA 3/4

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Estou postando porque estava ansiosa por isso, mas queria fazer só quando a segunda parte estivesse pronta e ainda não está, mas aí eu não tava mais me aguentando... enfim.

Extra que é mais um epílogo (?).

Use #PrimaveraTK na rede vizinha para falar da história e me ajudar a divulgar.

🌙

KIM JEONGGUK

Taehyung me girou na dança, uma mão sempre próxima a minha cintura para poder me pegar de volta e colar nossos corpos. Abracei seus ombros novamente ao final do passo, suas mãos voltando a meus quadris, enquanto balançávamos ao ritmo suave e baixo de uma música tocada por algum empregado com sua flauta no meio da madrugada, em algum cômodo do palacete. Não era apenas nós dois que estávamos com insônia, então.

— ... eu já falei que você viu coisa onde não tem, Tae. — resmunguei depois de ouvir Taehyung reclamar pela milésima vez na noite sobre a mesma coisa. Eu sentia que ele estava tendo pensamentos altos.

— Aquele alfa maldito estava tentando chamar sua atenção, Gguk. Eu estou dizendo! E você ainda conversou com ele. — meu alfa disse mais uma vez, os lábios projetados para frente, as sobrancelhas unidas em uma carranca.

— Eu apenas fui educado. E não, ele não fez nada, só foi educado também. — respondi. Eu estava achando adorável a expressão contrariada do meu marido. Qualquer um podia sentir medo, mas eu achava lindo.

— Pois seja mal educado da próxima vez, não me importo. — Taehyung bufou, fazendo outra careta. — Ele ficou te olhando como se não tivesse mais ninguém no salão, te oferecendo comida, tentando te fazer rir todo o tempo e deixou aquele cheiro nojento dele mais forte. Eu devia dar uma lição nele para o fazer entender que você é meu. Meu ômega.

Revirei os olhos. Se realmente o alfa fez tudo isso, eu não tinha reparado o mínimo, totalmente focado em meu marido e suas ações sempre tão doces e atenciosas comigo, como também seu cheiro que me envolvia por todo lado. Com o outro alfa eu apenas tinha sido, realmente, educado.

— Você não vai fazer nada. Já basta ter rosnado de raiva e chamado atenção de todo o salão para nós. Ninguém tentou falar comigo depois disso. — o repreendi e Taehyung grunhiu baixinho, desgostoso, abraçando mais meu corpo para esconder o rosto na curva do meu pescoço. Esse era o jeito dele de fugir de uma discussão quando não poderia argumentar.

Horas antes tínhamos ido a um baile de casamento de um dos comerciantes de Daegu, e tinha um alfa, parente da noiva, vindo de outro país, que me pareceu bastante comunicativo e fácil de fazer amizade, e não vi problema em me envolver numa conversa com ele já que estávamos na mesma mesa. Mas Taehyung não gostou dele, nem um pouco, e já no finalzinho da noite quando ninguém estava esperando, ele rosnou repreensivo para o estrangeiro, me puxando para próximo dele como se defendesse o território.

Não foi constrangedor na verdade, essas ações não me causavam repulsa, apenas fazia meu ômega se envaidecer com o alfa. Mas senti pena do outro homem que ficou atordoado, e bastante chateado de como os outros convidados não tentaram mais conversar comigo e se despediram tão rapidamente de mim, correndo para longe, que eu mal podia lhes dizer adeus. Mas eu tentava os entender de qualquer forma, não era todos os dias que o Duque demonstrava poder daquele modo, então era melhor se manter longe e garantir suas cabeças no lugar.

E quando eu chamei Taehyung para ir embora, ele aceitou sem pensar, muito satisfeito, com um sorriso enorme no rosto e me oferecendo beijos.

Então acabamos na cozinha, aquecendo um pouco de chá para meu querido alfa ter sono, enquanto na mesa já havia bolo, pães, geleia e queijo, para podermos comer no meio da madrugada que parecia longa. Ouvir alguém tocando em algum lugar distante da casa foi uma surpresa, mas o som era realmente agradável e Tae não perdeu a oportunidade de enlaçar minha cintura para dançar comigo. As testas grudadas, sorrisos nos rostos.

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