LET ME IN | TK

CAPÍTULO EXTRA 4/4

Obs.: nesse extra o tempo passa rápido, pulo de meses mesmo. 

Imagina a tristeza que foi selecionar o que viria para esse extra quando eu tenho tantas cenas em mente dessa família sendo a coisa mais linda, mas seria demais escrever cada uma delas.

Use #PrimaveraTK na rede vizinha para falar da história e me ajudar a divulgar.

🌙

KIM JEONGGUK

O dia estava lindo, quente como o início do verão manda.

E, pelas luas, aquelas tortinhas de frango com geleia de pimenta, que nem estava ardida (Jin deve ter metido que tinha pimenta), estavam realmente a coisa mais deliciosa de todo o mundo e eu poderia continuar comendo e comendo e comendo.

— ... e foi isso que ela me disse, acreditam? Eu juro, aquela mulher é insuportável! A única coisa que me impede de dizer umas poucas e boas a ela é a posição do meu marido, não quero causar má impressão. E só de pensar no prazer que vai ser ouvir ela me chamando de majestade futuramente me deixa ansioso e vingado. — Jimin terminou de tagarelar em minha frente. A face corada pela rapidez que as palavras voaram de sua língua, enquanto contava sobre uma senhora rica metida a besta que se achava superior a ele por algum motivo que não entendi pois estava muito ocupado com minhas tortinhas.

— Nem seu marido se importa tanto com a imagem, Jimin, e você vai se importar? Eu teria respondido aquela velha. — Seokjin disse, empurrando mais tortinhas em minha direção. Ele as tinha feito, em grande escala, porque por algum motivo era algo que eu mais estava amando comer... quero dizer, meu filhote estava amando comer. 

— Alguém tem que ser o equilíbrio do casal. — Jimin deu de ombros, pegando algo para comer também.

— Quando começarem a te chamar de majestade, a velha já estará reencarnando em outra vida, Ji. Aproveite logo a oportunidade que você tem de dizer poucas e boas a ela. — aconselhei e Jimin pareceu pensar sobre aquilo. 

— Eu não acredito que estamos conspirando contra uma velha. — Jin refletiu finalmente sobre o fato. — Bem... ninguém mandou ela fazer um ômega esperando um bebê passar nervoso, não é?

Nós três estávamos no jardim da casa de Jimin, em meio a um piquenique, aquecendo o corpo com o sol amanteigado do meio de uma manhã, enquanto nossos maridos deviam estar na sala debatendo os assuntos de alfas que na maioria das vezes nos fazia revirar os olhos. O objetivo era aproveitar o dia de sol, pois nos últimos dias havia chovido quase sem parar, nos prendendo em casa e tremendo de frio. 

— Gguk, me dê uma tortinha. — Jimin pediu, sentado do outro lado da toalha estendida no chão. 

Eu estendi meu prato para ele, enfiando mais uma tortinha na boca. Jimin se esticou, como podia, para tentar alcançar, mas não foi o suficiente e quando menos se deu conta, tombou. Com um gritinho, Jimin rolou sobre o quadril, as pernas e braços erguidos no ar, mas sem virar de barriga para baixo, até parar deitado de costas no chão. 

Jin explodiu em gargalhadas, dizendo algo sobre Jimin ter ficado parecendo uma cabra assustada com as pernas para o ar. Me levantei, também rindo, mas indo em socorro do meu amigo que já estava no final da gestação, com a barriga enorme e mal se aguentando, e eu lhe entendia. 

— Luas! Não tem como ter só um filhote dentro de mim com todo esse peso e tamanho. — Jimin reclamou, enquanto se sentava novamente e eu o ajudava a empilhar almofadas nas costas, depois de lhe entregar meu prato com as tortinhas. Prato esse que ele apoiou na barriga. — Sinto que a qualquer momento eu posso parir!