Capítulo 27

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KIM JEONGGUK

Jin não teve o bebê enquanto estávamos fora, mas sim dias após nosso retorno, em uma tarde fresca por conta da chuva que tinha caído no dia anterior.

Quando a notícia chegou por um mensageiro, Taehyung ficou ansioso, não parou quieto um instante até que seu pai aparecesse para nos contar que Jin e o bebê estavam muito bem, e era mais um menininho. Um lobinho saudável e forte.

Meu marido não tinha muita sorte com apostas.

Esperamos cerca de três semanas para ir visitá-los. Porque a família deveria estar confortável para se adaptar à nova rotina que era ter um bebê e duas crianças pequenas, Jin precisava descansar e se recuperar após o parto, e tanto ele quanto Namjoon tinham que estar com os instintos confortáveis para permitirem que outros lobos se aproximasse da nova cria. Os únicos que puderam ver desde o primeiro dia foram os avós.

Meu marido estava emocionado, saltitante ao meu lado, enquanto caminhávamos pela grama alta, na altura dos joelhos, em direção a casa de Seokjin e Namjoon.

— Se acalme ou vai assustar o filhote essa ansiedade toda. — adverti, ainda que rindo da carinha babona dele. Taehyung estava tão agitado que nossas mãos entrelaçadas balançavam no ar fazendo um arco.

— É mais um menininho para o tio Tae, Gguk. Eu estou tão feliz! — ele disse, um sorriso enorme no rosto.

— Namjoon me disse que não sabe onde enfiar tantos presentes que você deu. Até ameaçou enviar alguns dos brinquedos para a ala infantil do palacete. — contei. Eu tinha visto Nam quatro dias atrás, quando ele foi pessoalmente dizer que poderíamos fazer a visita em alguns dias.

— Bom que os meninos vão precisar ir a nossa casa para brincar! — Taehyung disse ainda mais animado.

Meu alfa era um tio babão. Quando os meninos iam nos visitar, ele sempre brincava com eles, arrancando risadas e os deixando tão cansados que às vezes eles dormiam em nossa casa. Ou Namjoon os levava embora como dois sacos de batatas nos ombros. Com a barriga inchada de Seokjin, Taehyung conversava e se divertia com os chutes que ganhava.

Eu não ficava muito para trás, então não tinha muito o que dizer.

Atravessamos a cerca coberta por uma trepadeira de flores brancas e rosas e adentramos as delimitações da casa, sendo saudados com o aroma forte de Seokjin por todo lado. Com certeza o lúpus dele tinha marcado muito bem o território, como se para afastar ameaças a seu filhotinho.

Diminui minha presença, sentindo a de Taehyung quase desaparecer também, em respeito aos donos daquela casa.

Na porta, Namjoon surgiu, um sorriso orgulhoso no rosto e nos esperando terminar de cruzar o caminho até estar em sua frente.

— Entre, entre! Eles estão na sala. — Nam abriu espaço, após os cumprimentos formais que trocamos.

Na sala, ampla e aconchegante da casa, que tinha menos obras de artes e ornamentos, e mais conforto que a minha, Jin estava sentado no sofá, ao seu lado o bebê dormindo sobre uma almofada. Minjun e Hajun no chão, brincando e deixando seus cheirinhos de filhotes mais aparente para que o bebê pudesse gravar e reconhecer.

— Taehyung, já pagou sua aposta? — foi a primeira coisa que Seokjin disse quando nos viu, rindo, e se levantou para ganhar abraços.

— Infelizmente fiquei um pouco menos rico. — meu marido lamentou e tive que revirar os olhos. O dinheiro todo tinha se transformado em carne de porco e cerveja e uma noite barulhenta em nossa casa.

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