Capítulo 32

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KIM JEONGGUK

— Misun.

Taehyung sussurrou próximo ao meu ouvido, experimentando a sonoridade do nome de nossa filha em sua pronúncia e voz.

Ele tinha acabado de se sentar ao meu lado na cama, me envolvendo com o braço e acariciando a bochecha de Misun com a ponta dos dedos, que dormia tranquilamente em meus braços depois de seu primeiro mamar. Ela vestia o primeiro conjuntinho que eu tinha bordado para ela, era branco e quente; enrolada na manta que um dia tinha sido do seu pai alfa, as mãozinhas amostra com os dedinhos entrelaçados.

Fazia algum tempo que estávamos apenas nós três no quarto, no nosso ninho.

Taehyung tinha cortado o cordão que ligava minha filhote a mim, sussurrando uma prece para a Lua, pedindo saúde e um futuro próspero para Misun. Então, assistiu atento a parteira limpar e vestir nossa bebê, enquanto as outras duas cuidavam de mim. Depois que elas saíram, ele trancou o quarto, decretando que ninguém sem sua autorização poderia subir durante os próximos dias ou semanas.

Meu alfa me deu banho com todo cuidado e atenção, me vestiu em algo confortável e me colocou em nosso ninho, me entregando nossa filhote toda embrulhada em seu manto, que estava com os olhos bem abertos e com um dedinho na boca. Foi apenas sentir meu cheiro tão perto novamente que ela se entregou a um chorinho exigente, sendo fácil entender que ela queria comer.

Taehyung, que estava concentrado em desfazer o ninho onde eu tinha dado a luz, parou tudo que fazia só para se ajoelhar no chão ao lado da cama e assistir aquele momento mágico, mas que me dava frio na barriga. Misun pegou o peito fácil, sugando ávida por seu alimento. Doeu e ficou dolorido depois. Não foi a melhor primeira experiência que tive, mas não menos motivadora. Ver meu filhote se alimentando do alimento que meu corpo tinha produzido para ela, mostrando que era suficiente e lhe enchia a barriga, me fazia transbordar de satisfação. Misun mamou até mais do que eu esperava, por ser pequenininha para comer demais, e dormiu serena enquanto eu lhe fazia arrotar.

Meu marido retornou ao que fazia, tomou um banho e se sentou ao meu lado na cama, os olhos grudados na lobinha que era um pedaço de nós dois, fruto de nosso amor, com fascínio e a promessa de que faria o impossível para fazê-la feliz.

Kim-Jeon Misun.

Bondade. Beleza.

Em uma língua estrangeira, "Sun" significa "Sol".

A energia vital para a vida existir. A luz que ilumina caminhos e dá fim a noites de tormento.

Minha filhote era meu sol. Meu solzinho.

— É surreal pensar que horas mais cedo ela estava dentro de mim e agora está aqui nos meus braços. — comentei, chamando atenção de Taehyung para mim.

Ele sorriu e beijou minha testa.

— Eu estava pensando a mesma coisa. — disse. — Ela estava protegida dentro de você, e agora terá que ser protegida por nossos braços.

Olhei bem para o rosto sereno dele, antes de desviar o olhar para o rosto sereno de Misun, mas, por hora, não era possível ver muita semelhança. Ela ainda estava com o rosto inchadinho, sua fisionomia mudaria um pouco até o dia seguinte.

Nosso momento apenas foi quebrado quando o nome de Taehyung foi chamado, no andar de baixo. Era um dos empregados, eu reconhecia.

Meu alfa saiu do quarto e não demorou a retornar, trazendo uma bandeja com comida e água.

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