Capítulo 33-O medo da morte é mais cruel do que a própria morte

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NICOLE SCHILLER 

O pânico explode através de mim, mas eu mal consigo gritar antes de ser silenciada pela mão de Aaron envolvendo meu pescoço, cortando meu ar quando ele me gira longe de Anna e bate minhas costas contra a parede.

Seus lábios repugnantes roçam meu ouvido. — Pensou que tinha se livrado de mim? Eu disse que iria te matar.

Eu luto para me afastar, mas estão eu sinto uma picada de agulha no meu pescoço, injetando algum fluido em meu corpo, e minha cabeça instantaneamente começou a flutuar. Fiquei tonta, manchas surgindo em meus olhos.

— Mas antes, vou me divertir um pouco.

Eu ainda podia ouvi-lo, mas eu me sentia muito zonza.

— Você...— Eu gemi, apenas meio consciente.

— Leve ela para cima— Eu ouço ele dizer, embora não consiga determinar para quem. 

Minha visão é apenas borrões. Eu senti o aperto em minha cintura e então meus pés são afastados do chão. Os pequenos golpes que eu consegui nas costas do estranho não ajudava muito. Um barulho de rodinha se aproxima e eu aterrissei em um assento acolchoado e logo comecei a ser empurrada para frente. Eu não sei quanto tempo dura o percurso, tudo a minha volta desaparece e volta com inconsistência. Quando o objeto por meu trasporte finalmente para, eu consigo pegar uma visão nítida de Aaron vestido com jaleco de médico e empurrando uma maca na qual Anna está desarcodada. O lugar onde estava era definitivamente um local cirúrgico, e mesmo em meu estado grogue eu não entendo a quantidade de médicos e enfermeiros alí. 

— Pronto, nós fizemos tudo que você pediu. Agora cumpra sua palavra e nos tire daqui.— Uma voz zombe no silencio que estava minha cabeça.

— Eu vou, mas vocês precisam ter paciência.— Eu reconheço a voz do bastardo.

— Paciência é algo que já não temos, Ferguson. E tempo muito menos.

— Os federais já estão lá fora. Será questão de minutos até eles descobrirem que toda ala específica está sem os internos. Então eles vão varrer a porra do hospital.

— Isso os homens dos Schiller já estão fazendo. 

— É por isso que temos um escudo — O bastardo volta a falar e ouço sua voz perigosamente perto.

E então sinto um puxão no meu cabelo, meu corpo sendo posto de pé a força dolorosa. Minhas mãos  ainda fracas voam para seus pulsos, tomam um pouco do meu peso para aliviar a dor paralisante no meu couro cabeludo.

— Enquanto tivermos ela, os Schiller não vão atacar e muito menos deixar os federais chegarem perto. Eles não vão arriscar a vida da preciosa Nicole.

— Seu...fodido!—

Seu olhar furioso queima em mim enquanto ele roça seu nariz com o meu. 

— Ainda atrevida?— Ele dá um puxão duro no meu cabelo, arrancando minha cabeça para o lado.— Eu deveria cortar sua língua antes de te matar.

Ele me solta abruptamente e aterrisso com força no chão, o que tira a respiração dos meus pulmões. Ofego por ar, e enquanto eu não consigo usar minha voz, um grito rasga da garganta de Anna no momento em que ela acorda e a situação torna-se clara para ela.

— Não. Não. Não. Não— Ela repete através de gritos e gritos de raiva.

Ela tenta inutilmente se levantar e acaba caindo e bunda no chão. Aaron olha ferozmente para ela e ri. 

— Eu quase me esqueci de você, querida.

 Minha visão ainda está borrada de explosão de dor e efeito do fluido que ele aplicou, mas ainda posso ver quando ele se aproxima de Anna. Ele toca a língua contra os dentes enquanto franze a testa.

O Abismo dos Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora