Prólogo Parte I-Chegamos inexperiente a cada idade da vida.

407 46 2
                                    

22 de March de 2007 às 6:00 am

NICOLE SCHILLER

— Feliz aniversário, abelhinha!

Eu abri meus olhos para encontrar minha linda mãe, sorrindo para mim com seus olhos brilhando e seus braços bem abertos. Sem ter
que pensar sobre isso, eu deixei o cobertor de lado, apressei-me a ficar sentada e apertei meus braços ao redor de seu tronco enquanto descansava minha cabeça contra seu peito.

— Obrigada, mamãe.

Inclinei a cabeça para trás e sorri. Mamãe riu e passou as pontas dos dedos sobre o meu rosto, traçando-os sobre a minha pele antes que ela desse um peteleco no meu nariz com a ponta do dedo, e apenas assim, o meu dia começou perfeito.

— Dezesseis anos. Minha abelhinha está começando a voar sozinha.

Minha mãe começa a ficar com olhos lagrimejados. E eu estou me preparando para lidar com sua face emocional quando sou salva por um barulho alto vindo de fora do meu quarto.

— Já começou os preparativos para meu Sweet sixteen? — Eu perguntei empogada.
— Absolutamente. A moça da organização já chegou—Mamãe respondeu, rindo. — Mas eu creio que esse barulho foi seu pai e irmãos tentando fazer seu café da manhã.

Eu recuei e olhei para ela.
— Eles estão fazendo meu café? Isso é novo.
— Sim, seu pai acordou criativo hoje. E é possível que haja alguns presentes te esperando lá embaixo também.

As palavras mal saíram de sua boca antes de eu correr pelo corredor e descer as escadas de dois em dois até chegar ao térreo. A risada de mamãe ecoou atrás de mim quando ela me avisou para ir mais devagar. Eu atendi apenas quando estava na sala de jantar. Era uma bagunça a mesa, mas tinha tudo que eu gostava. E o principal, havia presentes das minhas marcas favoritas.

— Feliz aniversário, abelha — Eu corri de cabeça no abraço aberto do
meu pai.
— Obrigada, pai.
— Pronta para hoje? — Ele sussurrou, escovando meu cabelo fora do meu rosto.
— A dança está na ponta dos meus pés. — Eu sussurrei de volta.

Papai piscou.

— Tenho certeza que sim, minha abelhinha.

Os próximos a me parabenizar são meus irmãos. Nós brincamos e provocamos empurrando um ao outro enquanto nos abraçava. No segundo que eu estava livre eu comecei a abrir meus presentes. O primeiro foi o dos meus pais. Eles haviam me comprado um sobretudo que eu estive apaixonada por meses. Seu lançamento ainda seria em alguns dias. Mas eu já estava com o meu garantido, e havia também um ingresso para o desfile de lançamento da peça. Além de, é claro, a chave do meu primeiro carro. Uma olhada através da janela e eu vejo a beleza lá fora. Era uma mercedes conversível e eu estava nas nuvens.

Eu gritei— Eu amo isso tudo, a cor o design. É o carro perfeito. Obrigada!
— De nada— Eles responderam com grandes sorrisos.
— Mas lembre-se que deve tirar sua licença para dirigir primeiro. — Meu pai avisa.
— Claro.

Eu volto para mesa para abrir os outros presentes. Os próximos são joias, perfumes, maquiagem, tudo que eu gosto e das melhores marcas como eu merecia. Quando eu abro o último presente percebo que é de Deive, meu irmão que está longe de casa sendo um SEALS. Senti meu próprio sorriso crescer quando encontrei dentro da pequena caixinha um voucher de presente com um limite bastante alto para eu gastar na minha loja preferida.

— Deive definitivamente é meu irmão preferido — Eu digo e recebo resmungo dos meus outros irmãos.
— É isso aí, abelha. Esses bastardos são invejosos mas eles sabem que sou o melhor de todos.
— Deive! — Eu gritei quando meu irmão mais velho surgiu em minha frente. Por algum tempo me pergunto se estou sonhado.
— Feliz aniversário —Ele diz com um lindo sorriso.

O Abismo dos Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora