Capítulo 6- A decepção muda as pessoas.

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Fantasminhas, sei que estou devendo capítulos a vocês, mas eu estava sem tempo. Minha rotina muito corrida, até mesmo a madrugada estava comprometida com outras coisas. E todo tempo vago que eu consegui reservar eu utilizei para escrever. Agora que estou com a rotina mais branda estarei revisando os capítulos e soltando eles para vocês.

Beijos no coração e boa leitura!!! 😘😘😘😘

NICOLE SCHILLER

Acordei com o penetrante e insuportável barulho do meu maldito telefone gritando a letra de Rolling In The Deep que eu não lembrava ter colocado como chamada. A cada toque da melodia eu gemia e rolava para as minhas costas. Mesmo com os olhos ainda fechados, o brilho do dia
veio através das minhas pálpebras.

— Ugh— Eu pisco para abrir os olhos que parecem ter perdido toda a umidade, e imediatamente, eu fecho-os novamente quando o palpitar em minha cabeça chutou mais de mil vezes como se fosse um martelo pneumático.

Uma vez capaz de me mover, eu rolei
meu corpo até que eu estava sentada e procurei pelo meu telefone, encontrando-o dançando como um feijão mexicano saltador na mesinha de cabeceira. Estendi a mão e peguei-o exatamente quando foi para o correio de voz. Olhei para a tela, vendo várias chamadas perdidas dos meus pais: cincos só da minha mãe.

Merda.

Isso nunca era uma boa combinação. Isso significava que eles estavam procurando por mim, e o fato de eu não ter respondido provavelmente tinha minha mãe tendo um ataque. Então eu respondi para mamãe primeiro. Ela atendeu no primeiro toque, como se estivesse sentada ao lado do telefone, querendo que tocasse.

— Até que fim. Você está bem?
— Sim, estou bem.
— Onde você está, mocinha? — Ela me repreendeu, como quando eu era criança.
— Estou na minha casa. Aconteceu algo?
— Aconteceu que ontem você disse que estava indo para casa porque sentia dor de cabeça e essa manhã acordamos com você e Luane estampando os tabloides.

Eu gemi.

Por que concordei em sair com Luane?

Ela era especialista em ser capa de revistas de fofocas.

— Algo muito constrangedor? —Eu faço a pergunta estúpida,
considerando que eu sabia a resposta.
— Estou enviando o vídeo para você tirar suas próprias conclusões.

A ligação fica em silêncio por alguns minutos. Abrindo meu aplicativo de mensagens eu abro o vídeo. Nele estamos Luana na principal ponte de Nova Ioque, as duas podres de bêbadas gritando sobre como todos os homens do mundo são um pau no rabo incapazes de dar um único orgasmo decente.

— Merda— Eu xingo.
— Sim, é um grande show de merda que vocês foram protagonistas. — Minha mãe diz.
— Estávamos muito bêbadas.
— Isso é nítido, mas quantas vezes preciso lembrá-las quem nós somos e o quanto nosso sobrenome percorre a mídia?
— Eu sei, mãe. Eu entendo. É apenas difícil as vezes ter que se policiar sobre qualquer coisa que vou fazer. Você entende, não é?
— Sim, abelhinha — Sua voz suaviliza — Eu gostaria que não tivessem tanto holofotes sobre vocês, mas esse é o peso de ser um Schiller. E seu pai tem uma reputação à zelar.

Eu fecho meus olhos sentindo suas palavras espalhando arrependimento por minha pele.

— Eu terei mais cautela quando for beber. Prometo.

Eu ouço o suspiro da minha mãe.

— Eu não tenho certeza sobre o motivo que a fez desistir de participar do evento e ir se bebedar daquela maneira. Mas quero você aqui em casa nesse final de semana. Nós conversaremos. — Ela foi objetiva, o que significava que ela tinha encerrado a nossa conversa por hora.
— Sim, mãe, eu estarei aí.

O Abismo dos Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora