sorry for not making you my centerfold

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Notas iniciais:

Oi, tudo bem?

Se você já me conhece, preciso dizer que essa é uma fic nova e totalmente destoante do conteúdo que eu costumava escrever. Não vai ser nada sério e religiosamente publicado semanalmente, como eu considero que minhas últimas histórias foram. Mas se você não me conhece, é um prazer :) tive essa ideia de narrativa da Taylor e, quando ela me surgiu, eu quis transferi-la para uma plataforma legal. Apenas uma doida escrevendo doidice, por favor, não levem tão a sério.

Como sempre, fiz umas alterações pra o plot ficar mais bem adaptado. Por exemplo, nessa storyline, a Lilah (leiam Laila) é uma personagem inventada por mim, e, de quebra, assessora da Taylor. Eu optei por mudar o nome da assessora original para não ter problemas - embora seja praticamente impossível que alguém envolvido nessa obra de ficção leia e ainda se sinta ofendido por ela, rs.

Dedico essa fic pra Manu, que me incentivou a escrevê-la quando eu cheguei com a ideia em seu whatsapp. Inclusive, ela vem fazendo isso - isto é, me incentivar - desde que nos conhecemos, aqui no Wattpad. Tenho muito orgulho e me espelho muito em você, amiga. Te acho sensacional.

Ultimamente tenho ficado obcecada com a ideia de histórias que envolvam Taylor + Filha secreta/misteriosa. Isso tudo é mérito de duas escritoras maravilhosas com as quais eu acabei por me deparar aqui, e que me conquistaram com suas histórias incríveis - mshozth e CuteTayFanfics. Obrigada por me inspirarem! <3

Espero que esteja do agrado da maioria. Não se prendam muito a críticas profundas, é só por diversão. Uma boa leitura.

***

VOCÊ JÁ TEVE a sensação de desânimo que permeia o seu coração quando questiona tudo do que precisou abrir mão para chegar exatamente onde sempre almejou em sua vida? Ou, pior; em que momento certas coisas precisaram se tornar um sacrifício para que você conseguisse alcançar os seus maiores – e prioritários – objetivos?

Aos trinta e quatro anos, Taylor Swift pensava nisso – nessa questão principal – a toda hora. Não porque se arrependia de suas escolhas pessoais, mas porque uma em específico martelava constantemente nas profundezas de sua mente, lembrando-a do que ela necessitou renunciar quando se viu vítima das próprias inconsequências.

Em sua defesa, ela era nova. Tinha uma carreira inteira pela frente. E a sua assessora, Lilah – abençoada fosse Lilah Hilton, aliás – esteve disposta, na época, a dar-lhe todo o suporte possível.

Aos quase trinta e quatro anos, Taylor repensava as escolhas de sua "eu" de dezenove e, todos os dias, antes de dormir, se deparava com a imagem de sua única filha, a quem ela não teve sequer a chance de conhecer direito, a assombrar os seus pensamentos. A criança cuja mãe conseguiu embalar por uma contagem limitada de minutos e da qual, amargamente, precisou se despedir logo depois, ainda disposta numa cama em um quarto isolado e discreto de um Hospital de Reading, na Pensilvânia.

Aquela cena ficava na cabeça dela em um loop eterno de indecisão. Talvez, se tivesse se imposto, sua vida fosse diferente agora. Mas, de fato, ela escolheu abrir mão de sua menininha porque sabia que a indústria da música não teria espaço para uma mãe solteira e jovem. E Taylor queria ser a indústria da música. Ela almejava isso desde os seus treze anos.

Quando Violet – uma bebêzinha de cinquenta e dois centímetros e olhos azuis bem abertos – chorou em seu colo pela primeira vez, Taylor, que tinha tornado aquele nome a única exigência para que a sua assessora levasse a menina embora sem mais objeções, a ajustou em seu colo e fez um breve som de silêncio com a boca, ninando-a enquanto sentia o cansaço se arrastar pelo seu próprio corpo. Tinham sido nove meses completamente exaustivos com a ocultação da gravidez e o jogo de gato e rato com os paparazzi.

seven (taylor swift)Onde histórias criam vida. Descubra agora