Uma Pereira sempre sabe o que fazer

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Sexta animada, né não? Dois capítulos. Se atentem aos DETALHES! Beijinhos e boa leitura. 💖

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– Ficou louca Mendonça? – Murilo berrou, passando a mão em seu rosto.

– Talvez eu tenha ficado, por não ter percebido antes o ser inescrupuloso, de caráter e atitudes hediondas que você é! – Marilia rebate, em alto tom.

– Quem você pensa que é para vir na minha casa me agredir e ainda vomitar ofensas desconexas? – O homem diz, enraivecido.

– Sou a mulher que você prejudicou, de forma perversa. Por que ajudou aquela mulher insana a arruinar minha vida, Murilo? – Marilia questiona, percebendo a surpresa no olhar de Huff.

– Mas do que está falando, Marilia? – Tenta esconder o nervosismo. – Eu não fiz nada contra você.

– Ah, não? – Marilia ri, irônica. – Não seja cínico, acha mesmo que sou tão idiota de não ter ligado seu nome aos papéis que Almira Pereira tinha com minha assinatura? – Marilia despeja ríspida, sentindo o nervosismo de Huff crescer.

– Eu e Almira Pereira? Você está brincando? – Ri, com sarcasmo. – Eu nem ao menos a conheço. Desde que trabalho na empresa, se a vi duas vezes foi muito!

– Você pode tentar negar, mas para mim, está claro que foi você que os colocou no meio dos contratos da Pereira Company para que eu os assinasse.

– Não me culpe pelo seus fracassos, Marilia. Nem desconte em mim suas frustrações por Maraisa tê-la deixado. Estava mais que na cara que ela só queria desfrutar desse seu corpinho gostoso. – Debocha, sádico, vendo a expressão de Marilia se enfurecer. – Oh, não! Espera. Não vai me dizer que achou que Maraisa... – Murilo ri, debochado. – Você pensou que Maraisa Pereira, "a toda poderosa", se casaria e teria filhinhos com você? Olha para você Marilia. – O homem a mede. – Você é só uma órfã...

– Cale essa sua boca imunda, Murilo, você não sabe de nada! – Marilia diz, cerrando os dentes. – Eu ainda não posso provar que você está mancomunado com aquela mulher de caráter tão torpe quanto o seu. Mas lembre-se Huff, nada fica oculto para sempre. – Marilia segue para a porta.

– Sabe Mendonça... – Murilo diz, travando os passos de Marilia, que se vira para encará-lo. – Nós poderíamos ter nos dado muito bem, em todos os sentidos. – Murilo diz, em tom malicioso. – Mas você preferiu quem não a valorizou, agora aguente as consequências de suas preferências.

– E continuaria preferindo Maraisa mil vezes. Sabe por quê? – Marilia dá alguns passos na direção do homem. – Maraisa Pereira, sabe e soube muito bem dar conta de cada milímetro desse corpinho gostosinho. – A loira diz, debochada. – Coisa que você nunca chegaria aos pés de conseguir. – Marilia rebate, e Murilo se enfurece. – E por fim, você me dá asco. – Marilia vira de costas, se dirigindo à saída.

– O que me deixa contente Marilia, é que você nunca conseguirá provar que Almira Pereira armou para você, e por isso Maraisa nunca a perdoará. – Murilo espezinha. – Da próxima vez Mendonça, preste atenção antes de assinar qualquer coisa.

– Eu não preciso do perdão dela. – Marilia abre a porta. – E tenha certeza: não haverá uma próxima vez. – Diz, saindo e batendo a porta atrás de si.

Fora de si, Maraisa pega um dos copos que estava na bancada e atira com toda força contra a porta. – Eu a odeio, Marilia Mendonça!

Do lado de fora, a loira se encostou na parede; tentava abstrair todas as palavras asquerosas que ouviu de Huff, seu estomago embrulhava pela repulsa daquele momento. Seu plano não dera totalmente certo, mas também não fora um total fracasso. Marilia respirou profundamente e seguiu pelo corredor até chegar ao elevador. Minutos depois, atravessava a rua daquele edifício, para chegar ao local onde Luiza havia estacionado o carro. A loira abriu a porta e sentou-se no banco do passageiro.

Quando Você Me Olha nos OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora