Nos encontramos no inferno.

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Oi gatinhas, me desculpem pelo sumiço. Estava na praia desde o dia 02 e a internet lá é terrível. O capítulo tá BABADO, confusão e gritaria. Boa leitura, beijinhos. 💖

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A terça-feira prometia ser um lindo e ensolarado dia na cidade de Nova York. Maraisa e Marilia saíram do apartamento da morena, rumo ao estacionamento do edifício, com um sorriso de orelha a orelha, entregando que a noite realmente tinha valido a pena. No elevador, a morena verificou que em suas mensagens havia uma de Maiara, solicitando que a aguardassem no estacionamento, pois em cinco minutos desceria. E assim aconteceu, exatos cinco minutos depois, Maiara se faz presente no local onde seus carros eram estacionados, um ao lado do outro, encontrando Marilia já acomodadas no carro da morena.

– Se tinham a intenção de fazer alguma coisa imprópria, podem parar que eu cheguei. – Maiara diz, chamando a atenção do lado de fora.

– Bom dia pra você também, cunhadinha estraga prazeres. – Marilia diz irônica.

– Não acha que já foram suficientes todas as piadinhas, Maiara? – Maraisa revira os olhos.

– Não acho não, mas, por enquanto, vou deixar vocês em paz. – A ruiva esboça um sorriso – Até eu contar o que vi para Luiza. – A ruiva ri, maliciosa.

– Você vai entrar, ou eu posso ter a felicidade de não desfrutar da sua presença por vinte minutos do meu dia? – Maraisa indaga, se atentando para a distância de sua casa à empresa.

– Na verdade, eu não vou para a empresa agora. – Maiara avisa e Maraisa estranha. – Eu vou ver Almira, e você vem comigo.

– Não posso. Tenho muito trabalho na empresa, não quero atrasá-lo. – A morena pontua.

– Maraisa, você não vai perder clientes por meia hora que chegar mais tarde.

– Maiara, eu já disse que não vou... – Maraisa fala firme.

– Meu amor, eu acho que você deveria ir com sua irmã. – Marilia aconselha. – Pense no que conversamos, no que você disse que falou com Maiara. – Marilia complementa, tentando convencer Maraisa, a morena pondera por alguns instantes, e finalmente se decide.

– Está bem, talvez vocês tenham razão. – Maraisa vira-se para Marilia – Você cuida de tudo até eu chegar? – Questiona, a loira acena positivamente com a cabeça.

– Vá tranquila, eu adiantarei algumas pendências. – Marilia diz, enquanto Maraisa lhe entrega a chave do carro. A loira desce do veículo, assim como Maraisa, o contorna, seguindo para a lado do motorista. Despede-se da morena com um selinho. – Eu te amo.

– Eu também te amo. – Maraisa beija novamente os lábios da loira, antes de vê-la entrar no carro e deixar o estacionamento. Maraisa vira-se e encontra a irmã lhe encarando. – Já podemos ir, Mai.

– Você, mais uma vez, está fazendo a coisa certa, Maraisa. – Maiara acaricia as costas da irmã, enquanto se encaminham para o automóvel da ruiva.

No quarto do luxuoso hotel, Almira bebericava seu café expresso, sem açúcar, enquanto apreciava a paisagem da sacada. Seus pensamentos navegavam pelos conturbados acontecimentos, desde que decidira retornar para Nova York; no entanto, volta e meia, sua mente retornava para a mesma memória: a conversa que teve com Maraisa há dois dias.

Quando foi ao apartamento da filha, a mulher tinha em mente apenas decretar uma trégua; talvez passar um tempo fora até a poeira baixar ou, pelo menos, até traçar um plano infalível para afastar Marilia de Maraisa, mas novamente, as coisas não saíram como o esperado; sentir na pele o quanto Maraisa lhe desprezava, e o desagrado que aquilo lhe causou interiormente, não foi uma das melhores sensações já experimentadas. Não chegava ao sentimento de arrependimento, pelo que fizera para afastar Marilia de sua filha; definitivamente, Almira achava que Maraisa era boa demais para a simples arquiteta.

Quando Você Me Olha nos OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora