𝖣𝗈𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗋𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌.

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Mary e Brady combinaram de se encontrar em um tranquilo café no final da tarde. O ambiente aconchegante oferecia um cenário discreto para uma conversa íntima. Ambos sentiam a tensão no ar enquanto se acomodavam, seus olhares encontrando-se com uma mistura de sentimentos.

— Mary, precisamos conversar sobre tudo isso.— Brady começou, sentindo o peso do silêncio que persistia entre eles.

Mary assentiu, respirando fundo antes de falar.

— Brady, tenho pensado muito sobre nós dois e sobre o que compartilhamos. E acho que, talvez, estejamos em mundos diferentes.

Brady franziu a testa, perplexo.

— Mundos diferentes? O que você quer dizer?

— Não me refiro literalmente, Brady. Falo sobre nossas perspectivas, nossos objetivos e até mesmo nossas maneiras de lidar com as coisas. É como se estivéssemos vivendo realidades paralelas. — Mary explicou, buscando as palavras certas.

Brady ponderou sobre as palavras dela, absorvendo o significado por trás delas.

— E o que isso significa para nós, Mary?

— Significa que talvez, neste momento, não é bom termos um relacionamento. Brady, você esta começando a sua carreira, e eu não quero te prender... — Mary falou com sinceridade.

As palavras dela pairaram no ar por um momento, e Brady refletiu sobre a verdade nelas.

— Você não está me prendendo-

— Brady. Só acho que precisamos de um tempo...

— Mas você não está me prendendo, e se estiver, eu quero ficar preso com você.

Brady suspirou, sentindo a gravidade da situação.

— Brady, precisamos de um tempo.

O coração do garoto despedaçou.

— Tudo bem, Mary. Eu quero o melhor pra você.

Mary sorriu tristemente, se segurando para não chorar, ja que Mark disse " amar amar é abrir mão para que a pessoa que amamos alcance seu potencial máximo"

 — Eu também, Brady. Quero o melhor pra você.

Ele segura as mãos da garota sobre a mesa, e a mesma se inclina e deposita um selinho de despedida em seus lábios.

Ao levantar, Brady segura sua mão.

— Fica mais um pouco por favor? Porque eu sei que no momento que você sair daquela porta, a gente não vai estar mais junto...

Mary assente, e agora, puxa sua cadeira para ao lado de Brady, e apoia sua cabeça no ombro do garoto.

Lagrimas escorriam pelos olhos de ambos, um silencio ocupava a cafeteria, e dois corações unidos, agora estavam quebrados.

𝖧𝖾𝖺𝗋𝗍𝖻𝗎𝗋𝗇 || 𝖡𝗋𝖺𝖽𝗒 𝖭𝗈𝗈𝗇Onde histórias criam vida. Descubra agora