Chapter#28

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— Podemos?

— Sim. — Todos disseram.

— Ótimo. Vá em frente, garoto.

Durval estava olhando para o rapaz esperando uma resposta extremamente convincente do mesmo, pois caso contrário, o mais velho chutaria o garoto para fora de sua casa sem pensar duas vezes.

Quando os dois chegaram na mansão, o empresário pediu para sua esposa ligar e convocar Jisoo.

Certamente as duas coreanas conversaram e a empresária precisou se despedir de Chaeyoung para poder conversar com os pais de Jennie. Como a loira tinha muitos trabalhos essa semana na agência, Jisoo optou por dormir na casa da família Kim.

E lá estão eles, os três reunidos olhando para o garoto parado no meio da sala.

A empresária tinha feições severas e ruins por ter reconhecido o moreno, a mesma havia lembrado da conversa que teve com Jennie enquanto supervisionava a tailandesa.

— Me chamo Scott, trabalho há alguns anos para o exército tailandês e tive o prazer de servir o país ao lado da Cabo Manoban. — O fuzileiro manteve o olhar na parede como se estivesse em formação. — Conheci Lalisa através do meu avô, ele foi mentor dela e acompanhou nós dois durante um bom tempo. — Scott escutou um barulho familiar e negou brevemente. — Se eu fosse uma ameaça, teria matado o senhor antes de chegarmos nesta casa, não acha?

Durval suspirou, logo pondo a pistola em cima da mesa.

— Pelo visto, nada do que eu diga irá fazer vocês confiarem em mim. É, parece que não tenho outra escolha. — O moreno tirou o celular do bolso e entregou para Durval.

Assim que o empresário pegou o celular as lágrimas começaram a descer de seus olhos em abundância.

Na foto, Lalisa estava de joelhos com os braços erguidos por duas correntes, uma lâmpada iluminava seu corpo no meio de toda aquela escuridão.

Havia sangue em seu rosto, marcas nítidas de maus tratos, a foto havia sido tirada horas depois da tailandesa ter passado por mais uma de várias torturas que Marcos Cruz fez.

Scott viu a mão do mais velho segurando a pistola e se aproximou para retirar o objeto.

Yeji e Jisoo estavam sem entender o que havia acabado de acontecer, mas assim que o garoto pegou a arma, Durval levantou da cadeira e abraçou sua esposa.

A juíza agarrou o mais velho sentindo as lágrimas do mesmo umedecendo sua roupa.

O mais velho estava arrasado e não conseguia disfarçar seu medo, a ideia de perder mais alguém estava nublando sua mente e isso o impedia de pensar de maneira racional.

Jisoo percebeu o sinal que a juíza fez e rapidamente pegou o celular, logo se deparando com a imagem da tailandesa na tela do aparelho.

— Sinceramente eu não entendo, mesmo podendo morrer a qualquer momento Lalisa manteve seu plano e aqui estou eu, sacrificando minha vida para proteger vocês. — Scott deixou a pistola dentro da gaveta e sentou-se em uma das poltronas. — Além do endereço de vocês, ela me deu um número, só posso tratar sobre ele com a permissão de Jennie, mas não faço ideia de quem seja.

— Não era essa a resposta que você queria? — Dizia Yeji após se desvencilhar de Durval. — Dúvido muito que Lisa faria isso, se visse nossa filha como uma mulher qualquer.

— Eu fui um idiota…

— Ainda bem que o senhor sabe. — Comentou Jisoo que ainda sentia mágoa em relação ao ocorrido.

— Scott, né?

O moreno assentiu.

— Imagino que Lalisa tenha arquitetado mais coisas além disso. — Perguntou Yeji sabendo que era a única que poderia tomar a frente da situação.

Usada Como Vingança - Jenlisa (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora