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—Já volto

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—Já volto.—Falo próxima a boca de Sebastian.—Vou atrás da Kristen.

Ele me encara atento e só sorri quando eu deixo um beijo me seus lábios, sugando e mordendo o inferior ao final.

—Tá bom.

Me levanto de seu colo o deixando com o amigo engraçado e vou caminhando entre as pessoas.

Há muita gente presente.

Pessoas que nunca vi na vida me encaram como se um urubu estivesse cagando na minha cabeça.

Chaton.—Uma voz fina grita atrás de mim e eu nem preciso me virar para saber que se trata de uma Kristen bêbada.—Aqui está.

Ela me abraça gargalhando alegre e me entregando um copo com o cheiro forte de álcool.

—Acabei de beber umas quatro cervejas.—Grito por cima da música.—Não seria legal misturar.

Mal termino a frase e o copo já está sendo empurrado goela a baixo. Faço uma careta quando sinto a queimação e a sensação anestesiante se espalhando pelo meu corpo.

—Te vi com o Colin Gostoso Balenger.—Fala maliciosa.—Que amasso lindo que estavam dando. Até bati palmas.

Franzo o cenho.

—Foi só um beijo.—Falo fingindo normalidade, mesmo que meu ventre ainda esteja gélido pelas sensações causadas no simples beijo.

—Vocês estavam quase transando ali.—Acusa empurrando mais bebida para mim.—Eu falei para vir com a saia.

Arregalo os olhos.

—Se com a calça eu quase transei no meio de uma festa universitária, imagine com a saia, Kristen Boyce.—Exaspero e termino de beber todo o líquido do copo.—Foda-se. Quero beber todas.

—O tesão te deixa inspirada, minha amiga.—Kris dá batidinhas no meu ombro em forma de encorajamento.—Vamos beber todas.

Grita erguendo o copo vazio ao alto e chamando a atenção das pessoas ao redor.

Vamos até a cozinha pegar mais bebida, enquanto eu dou risada das graças que minha amiga faz.

Nos tornamos próximas exatamente assim.

Numa festa só de calouros, com muita bebida e pegação.

Ela me obrigou a virar quase a metade de um litro de tequila, isso mesmo. TE-QUI-LA. Tem uma parte da minha vida que foi apagada da minha mente com esse brincadeirinha.

No início as festas eram bem mais legais, acho que maturidade traz um certo amargo para todas as aventuras que vivemos anteriormente.

Agora bebendo um copo com vodca e energético, me lembro dos tempos bons de caloura e de quanta falta vou sentir desse lugar, das festas e das merdas.

—Vamos dançar.—Grito para Kristen que assente.

Vamos até o meio das pessoas que estão dançando e começo a rebolar com meu copo na mão.

Uma música latina estoura os auto-falantes e meus quadris não resistem ao ritmo. Abraço Kristen enquanto mexemos nossos quadris até o chão e voltamos em cima com largos sorrisos.

Aos poucos a bebida vai fazendo seu efeito e de repente me vejo gargalhando com Donna, Paris e Kris enquanto estamos em uma mistura de abraços, beijos e selinhos.

—Eu quase transei no banheiro.—Donna sussurra, mas tenho a impressão que as pessoas escutam.—Mas o cara era um bunda mole.

—Ninguém chegou em mim.—Choraminga Kristen.

—Então estamos todas insatisfeitas.—Afirmo bebendo um bom gole da bebida.—Tipo... Só quero sair da seca.

Gargalhamos alto.

—Eu posso resolver o problema da Donna.—Paris ergue a mão ao alto.

Arregalo meus olhos gargalhando. Não demora muito para as duas de atracarem aos beijos, indo se sentar no sofá da sala de estar.

Kris limpa uma lágrima imaginária e me abraça bebendo um gole de sua bebida.

—Ser solteira é uma droga.—Choraminga.—Será que alguém poderia me pegar?

Grita, mas eu tapo sua boca para abafar o som.

—Kristen.—Ralho sem conseguir segurar a gargalhada.—Não faz isso. Somos as duas solteiras, fazemos companhia uma para a outra.

Afirmo puxando os cabelos loiros de minha amiga para frente do ombro e deixando um beijo em sua bochecha.

—Olha quem chegou.—A garota ergue a sobrancelha para sinalizar algo atrás de mim.

Me viro e ao ver um cara enorme e musculoso parado me encarando, o sorriso se alarga em meu rosto.

Sebs.—Falo com minha voz estridente e penduro os braços ao redor do pescoço dele, precisando subir na pontas dos pés para isso.

—Você está bem?—Ele pergunta sorrindo de canto e mantendo uma mãos na minha cintura e uma na minha costela.

—Tô ótima. Um pouquinho...—Junto meu dedo indicador ao polegar e pisco um olho.—Só um pouquinho bêbada.

Ele sorri negando com a cabeça e beija meu pescoço rapidamente.

—Melhor te levar para casa.—Fala em meu ouvido e eu nego com a cabeça.

—Ainda não.—Grito acima da música.

—Grito acima da música

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Querido SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora