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Depois de um banho mais que necessário, coloco o molentom de Sebastian que está aqui em casa e uma legging preta, com um sapato quentinho e meus óculos

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Depois de um banho mais que necessário, coloco o molentom de Sebastian que está aqui em casa e uma legging preta, com um sapato quentinho e meus óculos.

Corro para a fraternidade como se estivesse em uma maratona e o premido fosse milhões de dólares na minha conta bancária.

As pessoas que eu empurro sem querer me xingam, mas eu apenas grito um pedido de desculpas e permaneço correndo.

Toco a campanhia da mansão dezenas de vezes até que uma cara carrancuda abre para mim.

É o garoto de dezoito anos que nunca lembro o nome. Ele abre um pequeno sorriso ao me ver e franze o cenho percebendo que estou ofegante e me abanando como se não fizesse -13ºC hoje.

—Melinda.—Cumprimenta.—Entra.

Ele me dá espaço e ainda não tenho fôlego para poder agradecer.

Olho em volta e um pequeno arrependimento queima meu ventre quando vários pares de olhos masculinos me encaram.

Ninguém estuda nessa merda?

—O capitão está lá em cima, mas tem...—Não deixo ele terminar e começo a subir as escadas de dois em dois degraus.

Assim que chego na porta do quarto, abro sem bater, mas a cena no interior do cômodo me faz parar no lugar e um embrulho no estômago me atingir.

Uma mulher está esparramada na cama, cama na qual eu dormi algumas noites atrás.

Os cabelos são escuros, assim como a pele. Ela tem muitos cachos e o traços do rosto são fodidamente perfeitos.

E para piorar, a porta do banheiro abre e meu Sebastian sai de lá secando o cabelo com uma pequena toalha e sem camisa, vestindo apenas uma calça de moletom que deixa uma parte da sua cueca a mostra.

—Melinda?—A voz grave puxa minha atenção para o rosto do dono.—O que tá fazendo aqui?

Meus pés estão grudados ao chão, e não consigo me afastar quando ele anda na minha direção com a toalha jogada no ombro.

Eu... Não devia ter vindo.—Murmuro.

—O quê?—Ele questiona confuso e toca meu braço, mas desvio do toque.—Melinda...

—Está ocupado.—O corto olhando para os meus próprios pés.—Tudo bem. Já vou embora.

Começo a descer as escadas rapidamente, ignorando os gritos pelo meu nome.

—Espera.—Sebastian grita.—Melinda, você entendeu errado.

O ignoro e também ignoro os outros caras que encaram a situação com olhares surpresos.

Sou impedida de abrir a porta, por um corpo alto e musculoso parando em minha frente e segurando meus ombros.

Meus olhos sobem encarando a pele pálida de Sebastian sendo esticada pelos músculos marcados e alguns hematomas extremamente roxos espalhados pelas costelas e um no peito.

Querido SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora