Melinda Winfred é uma boa garota. Ama sua família mais que tudo e ama cafés amargos também.
Em seu último ano na Universidade de Montreal, no Canadá, Melinda conhece o astro de hóquei universitário Colin Balenger.
Ou Sebastian para os íntimos.
Col...
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Sorrio enquanto encaro a delicadeza dos anéis colocados em meu dedo anelar. Ainda estou sentada em cima de Sebastian, enquanto ele tem os olhos marejados e um pequeno sorriso nos lábios.
—Me ama?
Pergunta baixinho, erguendo meu rosto com um toque delicado em meu queixo.
Eu assinto.
—Eu amo.—Afirmo.—Eu te amo muito.
Seguro seu rosto entre as minhas mãos e beijo sua testa, seus olhos, bochechas até chegar em seus lábios.
—Vou me casar com você.—Fala convicto separando nossos lábios minimamente e acaricia meu cabelo.—Eu te amo muito.
Eu dou uma risada.
—Vamos pensar sobre isso.—Sussurro.—Talvez depois dos vinte e cinco anos.
Ele assente.
—Eu espero.—Fala.—Vai ser do jeito que você quiser, amor.
Assinto.
Passo a mão nos cabelos loiros compridos e enfio meu rosto na volta de seu pescoço.
—Vamos morar em uma casa simples, aqui em Montreal?—Pergunto humorada, enquanto beijo sua pele com cheiro de loção masculina e sabonete.
—É o que quer?—Pergunta apertando minha bunda.
—É o que eu quero.
—Então assim vai ser.—Responde.
Com um alívio no peito, deixo que Sebastian nos vire na cama, fazendo minhas costas irem de encontro ao colchão macio.
Ele beija meu pescoço de maneira molhada e explícita, até descer fazendo um rastro com a língua quente até o decote da minha blusa fina, onde ele chupa meu colo.
—Eu tenho um presente pra você.—Sussurro sem fôlego, enfiando meus dedos entre os fios de cabelo macios.
Ele sobe até minha boca me beijando.
—Presente melhor do que já me deu?—Pergunta me fazendo rir.—O que é?
—Não é nada legal como essas alianças caras...—Começo e Sebastian se afasta para me encarar, deixando o peso do corpo no braço apoiado ao lado da minha cabeça.
Meu rosto queima. Queima muito, mas saio debaixo dele e caminho até minhas malas paradas no canto da porta.
Pego a sacola preta de papel e me aproximo da cama, entregando para o meu namorado gostoso com carinha de quem quer muito transar.
—Tá com as bochechas vermelhas.—Informa.
Eu dou um tapa em seu ombro e cruzo os braços esperando ele abrir.
—Você me deu algo incrível, e eu...—Não concluo a frase, pois ele tira o moletom envolto em um papel mole.
Ele abre a peça branca e sorrio ao encarar a estampa.
