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Abrir os olhos foi a primeira tarefa difícil que fiz ao acordar

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Abrir os olhos foi a primeira tarefa difícil que fiz ao acordar. A segunda foi reconhecer o lugar onde estou.

Não há pôsteres nas paredes, mas sim quadros, medalhas e prateleiras com troféus. Nos cantos há equipamentos de hóquei e uma cesta de basquete grudada na porta.

Me sento rápido demais no colchão macio, precisando apertar minha cabeça quando sinto a pontada de dor.

Onde caralhos eu me enfiei?

Não é possível que depois de tanto tempo sem transar, eu transei e não vou me lembrar.

Deito o rosto no travesseiro e me debato gritando.

Espera! Eu estou de roupa.

Levanto os lençóis vendo uma camisa masculina me cobrindo, isso faz meu coração disparar, mas graças as Deusas minha calcinha permanece intacta no lugar.

Tento forçar minha mente as lembranças da noite anterior, mas os últimos momentos de recordação foram os quais eu abracei Sebastian e o beijei na frente de todos.

Droga! Isso é péssimo!

—Bom dia.—Dou um pulo na cama ao ouvir a voz grave de um certo jogador.

Ele acabara de sair por uma porta que acredito ser o banheiro, mas não há tempo de pensar sobre isso, pois a visão a minha frente veio diretamente do inferno para me perturbar.

A parede de músculos na qual eu toquei e apertei ontem à noite, é simplesmente perfeita. A pele branca, com algumas pintinhas espalhadas, algumas cicatrizes pequenas e meu principal delírio: gotículas de água.

Elas escorrem sedentas até o cós da toalha que não tapa nada do corte V ao final do abdômen sarado. O início do paraíso é chamativo e muito... atraente. O volume na toalha me leva as lembranças do momento em que estive sentada ali, quase me esfregando loucamente por um alívio.

—Me fala que nós não transamos.—Choramingo forçando meus olhos a irem até os dele.

Sebastian sorri abrindo seu armário.

Ele tira uma calça moletom cinza e coloca rapidamente, sem ao menos vestir uma cueca ou uma camisa.

—Não.—Responde. Solto um suspiro aliviada.—Mas você fez uma coisa...

Isso é o suficiente para que eu olhe ao redor a procura de qualquer objeto que corte meus pulsos e me mate aqui nessa cama.

—Não...—Gemo tapando meu rosto e me debatendo.—Não quero nem ouvir.

Sebastian gargalha.

—Para sua informação...—Ele puxa meu braço para que eu mostre meu rosto.—Mesmo bêbada e estranhamente animada... Foi sexy.

Mordo meu lábio com força.

Não sei ao certo se fico feliz com esse fato.

—Estou com muita vergonha. Só queria morrer nesse momento.—Passo a mão no cabelo o puxando para fora da cabeça.

—Não precisa. Todo mundo tem um porre de vez em quando.—Brinca segurando minhas mãos.—Sua amiga estava pior.

Arregalo meus olhos.

Kristen.

—Droga, ela vai me matar.—Exaspero pulando em cima dele para pegar meu celular na mesinha de cabeceira.

—Acho que ela deve estar com o Darius.—Diz enquanto mexe nos fios bagunçados do meu cabelo.—Tipo... No quarto ao lado.

É para confirmar sua fala, assim que escuto o primeiro chamado no meu celular, um toque bem específico de uma banda alternativa ecoa da parede ao lado.

—Darius?—Questiono segurando o riso.—O seu Darius?

Sebastian faz uma careta me empurrando de leve.

—O meu amigo Darius.—Corrije.—Sim. Não sei como e nem onde.

Fala humorado.

—Fiz mais alguma coisa que eu deva lembrar?—Questiono com um medo esfriando minha barriga.

O jogador sorri travesso e me puxa para mais próximo dele. Seus lábios rosados são como ímãs, e se minha mente não tivesse me alertado sobre não ter escovado os dentes, eu estaria agora atracada no cara e resolvendo nosso probleminha.

—Não vai me dar um beijo?—Pergunta.

—Ainda não escovei.—Murmuro tapando minha boca com o lençol.

Isso o faz gargalhar.

Sebastian então me pega com seus braços enormes e me levanta ao alto.

—Vamos resolver isso.

Andamos até o banheiro comigo sendo carregada como um bebê e ele me obriga a escovar com sua própria escova.

—Isso é nojento.—Choramingo quando acabo o trabalho.

Colin sorri travesso novamente.

—Nojento?—Ergue uma sobrancelha.—Você esfregou essa boceta em mim até gozar ontem a noite. O que é escovar com a mesma escova perto disso?

Engasgo com minha própria saliva e penso seriamente em me enforcar nesse momento.

—Eu fiz o quê?

—Eu fiz o quê?

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Querido SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora