Um cinema drive.
Isso mesmo, amores. Estamos os dois dentro dessa SUV confortável em um ar-condicionado quentinho assistindo a um filme dos anos 90 em um telão enorme de cinema, enquanto vários outros carros estão espalhados pelo lugar.
Minha cabeça quer imaginar que estamos em um verão californiano, dentro de um lindo mustang antigo, enquanto o grande telão passa o filme mais brega e romântico possível.
—Você é muito brega, sabia?—Sussurro a pergunta enquanto estou deitada com a cabeça no ombro de Sebastian.
—Vou substituir a palavra brega por romântico.—Sussurra de volta.
Nossas mãos estão entrelaçadas sobre a coxa dele, enquanto seu polegar acaricia delicadamente meu dorso.
E se eu pular em cima dele e o encher de beijos e abraços? Me achariam louca?
Eu gosto de coisas bregas.
Gosto de homens enormes e fortes sendo bregamente fofos.
—Sebs.—O chamo.
Ele murmura algo, mas não tira os olhos brilhantes do telão.
—Pode falar, gatinha.—Sussurra.
Meu peito se enche.
Quando ele fala assim, parece tão certo.
—Acredita que as pessoas no campus estão falando que nós somos...—Coço a garganta.—Namorados?
Ele se vira para mim e eu ergo a cabeça para ebcará-lo nos olhos.
—Ah.—Murmura.
Suas íris passam em cada canto do meu rosto, como se procurasse por qualquer expressão.
—Fofoqueiros.—Murmuro engolindo seco.
—Não gosta que falem isso?—Questiona com a testa franzida.
Mordo minha bochecha procurando uma resposta.
Eu, realmente, odeio tanto assim a ideia de namorar com Sebastian?
—Não sei.—Solto por fim.—O que eles falam não quer dizer nada.
Volto meus olhos para o filme, apertando sua mão.
—Acho que sim.—Murmura.
O caminho de volta ao campus é tranquilo.
Parece que gastei todas as minhas energias enquanto cantava, por isso agora estou aconchegada no banco, com a mão entrelaçada na de Sebastian, mesmo que ele precise passar marcha alguma vezes, fazemos isso com as mãos unidas.
Ele para o carro de frente os dormitórios e o desliga, se virando para mim e me puxando rapidamente para um beijo profundo.
Não tenho tempo de processar, apenas abro a boca para que ele junte nossas línguas.
Uma de suas mãos permanece em minha nuca, puxando de leve meus cabelos, enquanto a outra para abaixo do meu seio, com o polegar alisando a base dele por cima do suéter.
Sebastian suga meu lábio inferior, mordisca e em seguida lambe, como se fosse a melhor coisa que está fazendo.
Nossas bocas só se afastam quando o ar falta nos pulmões.
Com isso, sinto minha pele quente por debaixo das roupas, minhas pernas se espremem uma na outra na tentativa falha de aliviar a sensação, mas não dá.
Meus pensamentos voam para o refeitório e o dedo ágil dele tocando no meu clítoris por cima da minha legging.
—Acho que é melhor você ir.—Sussurra deixando alguns beijos pelo meu rosto e pescoço, sem se esquecer do meu ponto sensível atrás da orelha.
—Não quero.—Devolvo enquanto arranho levemente a pele em sua nuca. Minhas mãos sobem até seus cabelos e eu os puxo para que veja seu rosto e possa afundar nossas bocas em mais um beijo gostoso.
Nunca beijei alguém assim.
Nossas bocas foram feitas para estarem unidas, como se nada no mundo se encaixasse tão perfeitamente.
—Sua boca é doce, amor.—Ele murmura entre nossas separações rápidas para respirar.
Não aguento mais esfregar minhas pernas e acho que ele percebe, pois olha na direção e dá um sorriso torto.
Sebastian sobe a mão da base do meu seio e o apalpa por inteiro, me fazendo gemer baixinho. Ele esfrega seu polegar pelo mamilo duro e marcado na roupa.
—Gosto que não use nada aqui.—Diz subindo os olhos ao meu rosto.
Mesmo que meu peito seja pequeno, Sebastian consegue aperta-lo e me fazer curvar em sua direção por prazer.
—Sebs.—Choraminho quando sua boca atinge a pele sensível do meu pescoço e a língua quente traça caminhos por ali.—Quero você.
Falo quase gemendo de urgência.
—É, mesmo?—Pergunta com um tom travesso e abafado no meu pescoço.—Tira o suéter, linda.
Eu obedeço prontamente, puxando a peça pela cabeça e voltando as mãos para os ombros dele quando termino o serviço.
Posso enxergar a satisfação que seu rosto ilumina, mesmo que a escuridão permaneça entre nós.
Ele passa as palmas ásperas das mãos nos meus mamilos e eu agarro as unhas em seu trapézio.
—Lindos.—Sussurra antes de lamber cada um sedentamente.—Você é perfeita, Melinda. A mulher mais perfeita do mundo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Querido Sebastian
RomanceMelinda Winfred é uma boa garota. Ama sua família mais que tudo e ama cafés amargos também. Em seu último ano na Universidade de Montreal, no Canadá, Melinda conhece o astro de hóquei universitário Colin Balenger. Ou Sebastian para os íntimos. Col...