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—Sebastian

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—Sebastian.—Suspiro apertando meu nariz.—Não vou deixar que vá vestindo um pijama de sapo.

Ele revira os olhos e bate o pé como uma criança mimada.

Estamos na loja de fantasia e esse maluco quer que nos fantasiemos de A Princesa e o Sapo.

Exatamente.

Ele quer se vestir de sapo.

—Não é um pijama, gatinha.—Aponta para a peça no cabide.—Vai ser incrível. Você é linda como a princesa.

—E você é gosmento como o sapo...?—Ergo uma sobrancelha.

O jogador gargalha e vem me abraçar e beijar o ponto atrás da minha orelha, como uma perfeita tentativa de me convencer a concordar com ele.

—Por favor.—Pede me apertando e arrancando uma risada minha.—Vai ser demais.

—Isso nem é fantasia de Halloween, Sebs.—Passo meus braços por seus ombros.—Que tal palhaço assassino?

Ele nega.

Bufo alto.

—Tudo bem.—Aceito.

Isso faz o homem me rodar como uma criança e beijar minha bochecha repetidas vezes.

Acreditem se quiser.

Ele se vestiu de sapo, com uma fantasia ridícula demais para ser verdade.

Fomos o caminho inteiro até a fraternidade gargalhando do quão engraçado ele está.

Darius não consegue olhar sem cair na risada, muito menos eu.

—Sério, eu amo você cunhada.—Darius toca meu ombro e se curva para gargalhar.—Colin... Cara.

Assim que entramos na festa, todos os olhares de viram para mim e para o meu sapo agarrado a minha cintura como um carrapato possessivo.

As pessoas dão sorrisos ao olhar para nós e algumas até gargalham.

Acabei descobrindo que Balenger é concorrido entre as mulheres do campus. Mesmo que meu cérebro já houvesse chegado nessa conclusão bem antes de conhecê-lo, foi estranho receber olhares tortos e comentários ofensivos nos fóruns do campus e do hóquei.

Ele disse que eu não deveria me importar, mas quando você vê pessoas escondidas atrás de um perfil anônimo te chamando de feia e te ridicularizando apenas por namorar um cara, é impossível não se importar.

—Vodca?—Sebastian pergunta ao meu ouvido e eu nego.

—Só uma água.—Falo. Ele sorri largo e eu mando o dedo do meio.—Não lembre.

—Vou me certificar de nunca esquecer sua última ressaca humilhante.—Provoca mordendo meu pescoço e se afastando para pegar nossas bebidas.

Meu último porre foi humilhante de verdade. Só a lembrança traz um amargo a minha boca e uma vontade enorme de vomitar.

—Amor.—Chamo antes de beber um gole da água gelada.—Amanhã começa nossas aulas.

Aperto meus olhos em sua direção e o vejo bufar.

—Sabe que não precisa fazer isso. É minha responsabilidade.—Insite com seu papinho de moço correto.

Ele não quer aceitar minha ajuda com a matéria que está tendo problemas, isso me deixa irada.

—Cala a boca.—Resmungo.

Nossa conversa é interrompida por alguém puxando meu namorado para o meio da sala de estar lotada de gente.

—Colin! Colin! Colin!—As pessoas começam a gritar para que ele vire uma sequência de copos de cerveja postos à mesa.

O time inteiro o empurra e o incentiva.

Faço um joinha quando ele olha na minha direção e solto uma risada.

—Melinda.—Me viro ao escutar meu nome. Olhos azuis intensos me encaram.—Sou o Josh.

Os olhos azuis simpáticos e o sorriso extremamente branco e alinhado me oferece um aperto de mão.

—Ah... Oi.—Respondo sem jeito.—Nos conhecemos?

O cara coça a nuca e abre um sorriso maior com duas covinhas em cada lado das boechcas. Elas são fundas e muito meigas.

—Na verdade, não.—Nega.—Tenho uma aula com você esse semestre, mas acho que nunca notou.

Sorrio amarelo.

Eu não notei mesmo.

—Entendi.

—Quer uma bebida?—Pergunta apontando com o polegar para a cozinha e eu volto meus olhos ao meu namorado que bebe a sequência de copos rapidamente.

Talvez uma cerveja para não deixá-lo bêbado sozinho.

Como será Sebastian Balenger completamente bêbado? Sorrio apenas de pensar.

—Ah, acho que sim.—Afirmo e voltamos a cozinha juntos.—Não me diga que está fantasiado de Draco Malfoy.

Observo a fantasia de Josh e ele assente com as boechcas coradas.

—Finalmente alguém que não disse Harry Potter.—Levanta as mãos em agradecimento.

Pego a garrafa de cerveja de sua mão e deixo que ele abra o lacre.

Sorrio em agradecimento.

—Ei.—Uma mão quente puxa minha cintura e eu preciso me segurar para não cair.—Achei que não ia beber.

Sebastian aponta para a garrafa nas minhas mãos. Dou um sorriso torto.

—Mudei de ideia.—Falo simplesmente.—Esse aqui é o Josh.

Aponto para o cara parado ao nosso lado que ainda mantém um sorriso simpático nos lábios finos.

—Grande Balenger.—Ergue a mão para um cumprimento.—Tem um tempo desde a última vez.

Franzo o cenho quando vejo Sebastian trincar os músculos e fechar os olhos com força.

—Achei que tinha trancado o curso, Di Laurentis.—Fala rouco e aperta ainda mais minha cintura, puxando-me quase para trás de si.—O que te traz de volta a Montreal?

—Gosto do clima.—Responde. E agora noto os traços de sarcasmos se realçando no belo rosto angelical.—Boston não é a mesma coisa sem meu irmãozinho para incomodar.

Que porra é essa?

Que porra é essa?

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Querido SebastianOnde histórias criam vida. Descubra agora