𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve Rogers

8.✨

E foi questão de tempo, seus pensamentos indecifrável, começam a ficar altos de mais, apagando completamente todos os barulhos do outro lado. E a sensação, diferente de se sentir ansiosa, mas fazia tempo que não se sentia assim, 
porém ao mesmo tempo que esse pensamento de "estou deslocada", outro a invadia, dessa vez tomando o coração gelado e parado a décadas, As borboletas até então mortas que surgiram em seu estômago quando pensava em Steve ou até mesmo somente seu sorriso, a fazia questionar "oque estava rolando e o por que de sentir isso logo agora? Esse sentimento não estava morto?"

—E ai como se sente?— Natasha a abraça por trás a deixando confortável, e a arrancando dos pensamentos intrusivos.

—me sinto... feliz?

—Oque á de errado?

— Me sinto muito mais em perigo do que normalmente me sinto, estou preocupada com isso, mas eu sei que estou preparada.

—Isso é normal, com o tempo você acostuma... vamos? Tenho uma surpresinha para você.— Natasha puxa a mão de Kiara que aceita sem questionar e a leva para fora do quarto, caminhado até a sala de convivência que não era tão longe dali. — Tomamos a liberdade de dar uma festinha para comemorar que temos você conosco, oque me diz?

Todos estavam ali a olhando com atenção, a felicidade no rosto de cada um fazia o coração de Kia esquentar.
Thor estava sentado em uma poltrona próxima a grande janela, procurava uma posição confortável e estilosa ao mesmo tempo, sequer percebeu a chegada das meninas.
Tony escrevia algo em alguns papéis sobre a mesa, mas sua atenção logo se vira a elas, e abre um grande sorriso acolhedor.
Steve se mantinha no canto da sala, segurando o telefone, enquanto Sam ria e contava uma história engraçada, porém seu amigo parecia mais interessado no conteúdo do celular o fazendo perde a vontade de terminar sua história.
Wanda e visão conversavam baixo.

Kiara cruza os braços, e dá uma boa olhada em seu arredor, e todos da sala as olham com atenção. — A é uma ótima ideia! Quando?

— Hoje! Já está tudo organizado, nesse momento tem vários pessoas no salão de festa organizando e deixando tudo pronto para dar sua festinha, se você não aceitasse, juro que não sei oque iria fazer.— Tony levanta sorridente e caminha até Kiara com os braços estendidos, e lhe dá um abraço apertado.

Thor que até então não tinha percebido a presença delas, se levanta, a admirando, e vem ao seu encontro, ele não tirava os olhos da loira, que sorria sem parar.

— Você não sabe como estou feliz em lhe ver, quando me disseram que entraria outra pessoa para a equipe confesso que achei que iria por tudo a perder, mas você é bonita, já tem muitos pontos comigo— O homem grande para em sua frente e a encara descaradamente.

Tony lhe dá um beijo na bochecha e logo se afasta, puxando seu telefone do bolso, ele sai da sala e atende a uma chamada, não estava com a cara nada boa.
E Thor não perdeu tempo, logo a puxou para outro abraço, e nossa, esse sim foi apertado.
"Acho que algum ossinho saiu do lugar hahaha" ela falou para si.

— Pensei que fosse mais baixo, na última missão lhe vi somente de longe, e já que é pra ser sincera, fiquei com um pouco de medo de você, mas olha você me surpreendeu, muito gente boa, ganhou pontos comigo também!— Um sorriso minimalista se estende em seus lábios, não parecia tão contente com a resposta, mas mesmo assim não tirava os olhos da moça.

— A pensei que iria dizer que eu era muito mais bonito pessoalmente, mas isso serve.— Ele sai e fica olhando-a de longe.

—E aí como se sente oficialmente sendo da equipe?— Wanda se aproxima e lhe dá um toquinho no ombro e logo depois um abraço reconfortante.

— Estou apreensiva, até porque não sei oque me espera, mas ao mesmo tempo preparada para qualquer coisa!

[...]

A conversa sobre o telefone era questionável, o moreno se perguntava sobre oque prendia tanto a atenção de seu amigo, já que o mesmo não o dava atenção.

— Oi!— Kiara se junta a eles como um espírito, já que Sam não havia visto chegar.

— E ai Kiara, feliz?— Sam ao ver que a moça carregava uma pilha de papéis, estica os braços oferecendo ajuda, ela agradece e entrega para o homem que sorri.— Deixe-me lhe ajudar com isso.

— Sim!— responde simples, parecia um pouco cansada.

— Vai pra onde com esses papeis— Sam pergunta, e logo sua visão cai sobre seu amigo, que sequer tirou os olhos do telefone.

— sala de reuniões.

Não demoraram muito, voltaram de lá rindo como se algo muito engraçado tivesse acontecido, oque realmente aconteceu.

Steve, que agora os olhava curioso, não estava mais com o celular, e bom, agora sim queria conversar. Ele cruza os braços, vendo a loira quase derreter de tanto rir, e Sam o mesmo.— Do que tanto riem?

— Bati sem querer na porta de vidro, não vi que estava fechada— Ela ri alto, e Sam se segura para não rir mais. — É... Bom, já vou indo, tenho algumas coisinhas para fazer, até depois.— Ainda rindo um pouco ela dá uns passos para trás, o loiro que ria baixo da situação, o olhar fixo sobre os olhos castanhos da moça, que corriam dos dele.

— Fica mais um pouco, logo agora que quero conversar. — Steve puxa o telefone do bolso novamente, fazendo Sam respirar fundo e revirar os olhos, e seu rosto agora não mais tão feliz.

— Você não quer conversar coisa nenhuma, oque tem de tão interessante aí, não larga essa droga de jeito nenhum!— Sam cruza os braços, e sua expressão debochada toma de conta de seu rosto. Steve o olha sem entender.

— Sem palavrão... Estou respondendo uma amiga.— Responde simples e volta a mexer no telefone.

— Seu amigão aqui tem horas que tenta conversar com você! Não sei se percebeu.— o moreno sai andando, realmente aborrecido com a situação, Sam é uma pessoal altamente comunicativa, gosta muito de conversar, e passar um tempo com as pessoas que gosta, isso com certeza vai deixá-lo desanimado pelo resto da noite.

— Será que você pode desligar isso pelo menos por alguns minutos? Você o deixou chateado.— Kiara já de costa pronta para ir embora o olha sobre os ombros.

Por mais que Steve seja a pessoa mais compreensiva do planeta, podemos dizer assim, ele ainda é desligado, a dificuldade de entender o que estava acontecendo não era tão grande, mas as vezes coisas simples prendiam mais sua atenção que o normal, e sempre que acontecia, era de se esperar que ele desligasse, e manter seu foco somente no que é mais interessante. E sempre que acontecia, é tão cansativo fazê-lo prestar atenção, e tão estressante fazê-lo entender onde estava o erro.

[...]