𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve Rogers

𝑻𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 ❸

Liz L. Castelli
"Juro que me esforço muito para te entender!"

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Steven G. Rogers
"Você é jovem de mais para entender."

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O dia havia começado como deveria, cada qual em seu canto, sem trocar muitas palavras, já não era de manhã, e para eles o dia começou um pouco tarde.

Kiara, ou melhor, Liz, estava no escritório, lendo alguns papéis, entre eles um pequeno caderninho estava em cima da mesa, ela já havia o visto, mas nunca o aberto, muito menos sabia do que ele se tratava.

Steve por sua vez, estava lendo um livro no sofá, enquanto ouvia o rádio, mesmo que não entendesse oque estava sendo dito, ele não o dava muita atenção, assim não fazia tanta diferença.

— Amor? É seu?— Kiara aparece na porta do escritório, e Steve olha sobre os ombros, a moça segurar seu caderno.

— É sim, aonde estava?— ela se aproxima, e o entrega para o loiro que o guarda no bolso.

— Na mesa do escritório... Oque está lendo?— se senta ao lado dele no sofá, pondo as pernas sobre as dele, que passa um dos braços sobre as pernas dela assim acariciando a coxa dela levemente.

— Não sei, é confuso, era para ser um livro sobre a história das "coisas" tipo no começo fala sobre o começo da escrita, Grécia antiga, os filósofos, origem da leitura, e muitas coisa, estou lendo por que aqui diz que foi escrito um tempo depois da 2 guerra, guerra, e provavelmente tem meu nome, já estou na página que fala sobre a revolução.— ele ajusta o óculos enquanto fala do livro, e Liz o admira, ela achava tão fofo a forma que ele falava sobre as coisas, explicava, e contava histórias.— Está linda hoje.

— Eu? A muito obrigado...— Steve se inclina dando um selinho na mesma, que acariciava os fios loiros da nuca dele. — A propósito, está divino também.

— São seus olhos.— ele lhe dá outro selinho, porém desta vez pouco mais lento.

Liz deita no ombro do homem que volta a ler.
As janelas da sala, estavam abertas, a deixando arejada e iluminada, o tempo do lado de fora era chuvoso, o piso de madeira deixava o lugar menos frio.
A pequena mesa de centro, era ocupada por uma xícara de chá, algumas balinhas de chocolate, o pequeno telefone de Steve, e o Liz estava logo ali ao lado.

Eles trocavam carícias ali mesmo no sofá, quando de repente, o telefone de Steve começa a vibrar, a reação do mesmo foi embaraçosa, já que ninguém o ligava a meses. Algo o dizia que poderia ser Natasha, já que a mesma havia lhe ligado a 1 mês atrás, e tinha dito que retornaria daqui um tempo.

Porém ao pegar o telefone e ler "Tony" ele se assusta.
Steve não esperava uma ligação tão cedo assim de Stark, que o fez ficar preocupado, e logo o atender.

— Tony?— ele diz tirando com delicadeza as pernas de Liz de cima das suas, e a mesma o olha sem entender "Eles não haviam brigado feio?"— Como? A ligação está ruim.... Bruce? Benner! Meu amigo, quanto tempo, diga, vamos não enrole.

As reações de Liz foram as melhores possíveis, ela apenas sussurrava para si mesma "Benner? Benner não havia 'morrido?'e porque está falando pelo telefone de Stark?"
Ela continuou a observar seu namorado falar empolgado com Bruce, porém a empolgação não durou muito, o sorriso bonito é perfeito dele, logo se deu espaço a uma expressão de dúvida, ele estava tenso.

—Steve? Oque aconteceu?— o pergunta, que apenas estende a mão como sinal de "espera." Ela apenas assente com a cabeça e volta a ficar quieta.

— Entendido, qualquer coisa logo mais volto com notícias, obrigado amigo, se cuida.— ele desliga e olha para Liz, que observava confusa.

— E?

— Aliens... Não entendi tão bem assim, mas parece que um cara, de outro planeta, chamado Thanos, invadiu a terra, ele está atrás de joias do infinito, nesse momento temos 2, strange e Visão...— Os olhos perdidos de Liz ficam arregalados ao ouvir o nome dos companheiros de trabalho, o coração que parecia querer sair pela boca, batia freneticamente, enquanto suas pernas inquietas batiam repetidamente no chão de madeira.— Ou seja, pegaram o Strange, porém o Tony está cuidado dessa parte, e provavelmente, vão vir atrás do visão, o pior disso tudo, é que não sabemos muito bem, oque ele irá fazer com as tais joias.

— E oque vamos fazer?— Liz o olha tensa, com os cotovelos sobre os joelhos e as mãos dadas encostadas ao queixo, seus olhos pareciam procurar respostas, e fazer Ligações.

— Vou pensar, não vai demorar muito, temos que está preparados, eles não estão mais em Nova York, pelo menos foi isso que Benner disse... sabe aonde está os trajes?— passa um dos braços por cima dos ombros de Liz que apenas o olha inconformada, talvez com medo, dessa forma ele da alguns beijos no topo de sua cabeça e a abraça forte.— Calma, vai dar certo... eu te prometo.

Os olhos dela vão ao encontro dos dele assim que se separam do abraço, ele aperta as mãos dela, que estavam geladas, ele faz carinho nelas, enquanto ela pensava, e tentava lembrar aonde teria colocado os uniformes.

— Estão no escritório, junto com tudo que é nosso, as armas, bombas, tudo.— diz e o abraça mais forte ainda, ele a abraça de volta fazendo carinho em sua cabeça e tentando a conforta.

Ele a da um selinho, e a faz olhar para ele.
— Vamos, temos que falar com o Sam.— Assim eles levantam, pegando seus casacos no cabideiro ao lado da porta, e indo até o apartamento de Sam, que era na frente do deles.

[...]