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 Assim se passava como um sopro 7 meses

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Assim se passava como um sopro 7 meses.
E já sabe né, Steve e Kiara tiveram diversas intrigas nesse meio tempo, quase comparáveis a tempestades em copos de água.
As personalidades totalmente distintas uma da outra, era um dos maiores impasses, já que os sonhos, pensamentos, opniões, trejeitos, forma de agir e como fazer as coisas acontecerem, eram algumas das discordâncias.
Uma grande prova era que Kiara só saía para beber se fosse para beber até perde a memória, já Steve reprovava esse tipo de coisa bebia para se animar e não para o deixar fora de si, e mesmo que quisesse seu metabolismo não iria deixar.
Kiara aprecia ficar sozinha, grude de mais a enjoa, pessoas que riem de mais e expressam muita felicidade a deixava desconfortável, Steve por sua vez achava que quanto mais ele demostrasse com abraços, beijos e carinho, tempo gasto com a pessoa no geral, era sua forma de demonstrar que gosta.
A moça já não gostava, oque a fazia se sentir mal, por não demonstrar na mesma intensidade.
E a pergunta é, se ele não a ama, porque age como se amasse?

Era uma segunda, a noite na cidade maravilhosa brilhava com intensidade.
As datas comemorativas faziam Sam desejar nunca sair dali, já que o carnaval havia pegado o homem de jeito. Já Bucky admirava as manhãs de domingo, todos os comércios fechados e poucas pessoas na rua.
É oque fazia Steve permanecer ali, era o coração da moça, que não conseguia sair daquele lugar.
Os desentendimentos enfim se tornaram variáveis, já que com tantos, eles aprenderam a lidar, não dá melhor forma, mas lidavam.
E no dia de hoje completavam 3 meses "juntos", sem pedido oficial.
A moça que era um tanto quanto sarcástica, brincava com a situação, com o intuito de fazer ciúmes no loiro, que não se agradava nem um pouco com as brincadeirinhas, mas sempre tentava se adequar, lembrando que tudo aquilo não passava de uma brincadeira.
É certo, pode perguntar, por que estão juntos, se ele ainda evita dizer que a ama, é o por que de Kiara ainda está nessa? A resposta é simples, ela o ama, e não se importa se esse sentimento vai ser recíproco ou não. E bom... Ela sabe que ele a ama também, a final, se não a amasse não teria lhe pedido em namoro, né?

— Eai, no que você tanto pensa?— O loiro diz olhando nos fundo dos olhos castanhos, que voltam sua atenção a ele.

— Em você.— O sorriso estonteante da ruiva fazia seu coração quase pular, e as borboletas fazerem festa como se fosse a primeira vez que a via.

— Tenho algo para lhe falar.— dá um gole no champanhe.

O lugar claro e repleto de pessoas, tocava uma música ambiente, digno de Paris, o restaurante, que era tão longe de casa, se localizava na parte preferida dela na cidade, Copacabana, e ele sabe disso.
Flores cobriam o lugar, luzes amareladas caiam dos lustres do teto, a comida que só de olhar lhe dava água na boca, e o mesmo se dizia dos drinks, Steve por sua vez não quis ousar muito, pedindo apenas um champanhe, e ela uma pina colada.
No quiosque vizinho, um jogo de futebol ganhava na disputa da atenção da moça, contra os olhar marcante do homem, que a observava com desejo e admirava cada pequeno detalhe dela, dês o vestido preto que marcava cada curva dela, os acessórios dourados que tanto ressaltava os traços fortes do rosto dela, ao salto preto que dava o toque elegante a ela.

—Sim?— ela o olha com a atenção o vendo mexer nos bolsos, ela já sabia muito bem oque era, afinal, Sam não é muito bom com segredos, e dias atrás, ele estava tentando medir seus dedos com uma folha de papel.

— Lembra quando disse que não a amava?— Ela ri das palavras do homem, que se manteve sorridente.

— Como esquecer Ethan... Rogers...— Ela sussurra seu sobrenome com a voz aveludada.

—Bom esse tempo todo, acho que vinha mentido para mim, sabe a negação de se sentir apaixonado, e que ninguém me merecia, e depois de tudo que você me diz todos os dias, eu voltei a me sentir importante, voltei a ver o mundo com cores, e não no preto e branco, a final eu não pertenço mais a aquela época, acho que o passado já não me pertence.— põe uma caixinha preta de veludo em cima da mesa, fazendo uma pausa dramática.

— Então você só veio concordar com tudo que disse agora? Pensei que fosse óbvio... E sim! Já estava na hora de se desprender do passado, já tem um século... Quase...— sorri brilhantemente, os olhos fixos nos dele, que se mantiveram mergulhados na escuridão dos dela.

— É, a verdade é que eu gosto de você dês do primeiro dia que lhe vi, pode até parecer exagerado, e eu realmente queria que fosse, para não parecer que sou tomado pela emoção, mas depois desse tempo de negação, eu reconheci, que eu te amo Liz, e talvez eu queira viver oque resta da minha vida, hoje até o fim, até o meu último suspiro, eu te amo. E sabe, sendo uma pergunta óbvia, você quer...— faz uma pausa dramática ao pegar a caixinha e a abrir, vendo os olhos da ruiva brilharem como diamantes.
— Casar comigo?

—Casar?— Ela o olha sem entender, o brilho some como uma vela sendo apagada, o sorriso se fecha, não por não gostar do que foi dito, e sim por tamanha surpresa, ela não esperava se noiva, nem se imaginava como. — Casar, Rogers?

— Eu estou brincando, depois a gente pensa nisso, você quer namorar comigo?— Diz sorriso de ponta a ponta ao ver o brilho se espalhar em toda a feição dela, a consumindo por completo.

— Posso pensar?— Ele concorda com a cabeça esperando a resposta dela com um sorriso fino nos lábios.— É Claro que sim! Sim! Sim! Sim! Sempre sim!

Ele ri da reação dela e com pressa põe um dos anéis em sua mão e logo em seguida na dela, a fazendo quase pular de alegria.

— Lindo né? Se você fosse um anel, sem duvidas seria este.— diz tomando um gole de seu champanhe.

— Ah que gracinha!— diz ela admirando o anel, observando os detalhes.

[...]

𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve RogersOnde histórias criam vida. Descubra agora