𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂²

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1 𝒎𝒆̂𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔

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1 𝒎𝒆̂𝒔 𝒅𝒆𝒑𝒐𝒊𝒔. Barra da Tijuca, Rio de Janeiro/Brasil. 9:40 da manhã

A semana foi mais corrida que o imaginado, depois que adotei Norman ficou um pouco difícil de sair de casa, especialmente quando seu vizinho aparentemente te conhece e tira parte do seu tempo para te vigiar. Meu sotaque ainda muito forte, porém até que consigo me virar bem. Arrumei um casa na Barra da Tijuca, bem longe da casa dos meus avós que fica em Madureira, 30 minutinhos de viagem toda semana. Porém meu condomínio fica pertinho da Praia da Alvorada. É ótimo porque tudo é tão perto. Recebi uma caixa a alguns dias atrás, não tinha endereço, nem remetente, mas tinha uma carta, juntamente de um doce com letras estranhas, parecia russo, um telefone daqueles antigos, oque é bem inteligente, já que não tem como rastrear as ligações.
"A saudade que sinto por você é como um fio invisível que nos une. Cada dia que passa sem a sua presença é uma eternidade, e as noites são longas e solitárias.
Lembro-me da primeira vez que nos vimos, quando nossos olhos se encontraram. Você sorriu, e naquele momento, o mundo inteiro desapareceu. Desde então, nosso beijo se tornou um suspiros enviados pelo vento.
As estações mudam, e eu conto os dias até o próximo encontro. Tudo aquilo que escrevo quando lembro de você, são como pedaços do meu coração. À noite, olho para as estrelas e imagino que você esteja fazendo o mesmo, olhando para o mesmo céu.
Às vezes, sinto o cheiro do seu perfume no ar, como se você estivesse aqui. E então, a realidade me atinge, e eu fecho os olhos, imaginando que posso tocar o seu rosto.
Prometo que vou esperar por você, mesmo quando a saudade apertar.E quando finalmente nos encontrarmos, o mundo inteiro vai desaparecer novamente, e seremos apenas eu e você.
Estou enviando esse telefone, para você e Tony. E bom, fique atenta.
Estou com saudade.
Com amor, você sabe quem."

Sem dúvidas era de Steve, é claro eu também estou com saudade, se passou um tempo, e já não sei bem oque sinto, mas sem dúvidas essa carta mexeu comigo, já que a muito tempo não tinha notícias dele, e é bom saber que ele ainda lembra de mim.

E voltando a falar sobre onde moro, bom, a única coisa que não gosto daqui é que vem várias senhoras durante o dia me pedindo coisas, as vezes só pra me dizer "oi", e me convidar para andar com os cachorros, e por mais que seja muito legal da parte delas, e não sou a melhor pessoa pra socializar, odeio conversar, prezo minha paz além de qualquer coisa.

Também recebi uma carta de Nath a alguns dias atrás, Espero que só ela saiba onde eu moro.

"Espero que esta carta encontre você bem, apesar da distância que nos separa, tenho esperança de que a alcance onde quer que esteja. Estou com saudade, e ela tem sido minha companheira constante. Agora, a vida nos levou por caminhos diferentes, e é tão ruim não poder ter contato com você Kia...
Mas, minha querida docinho, mesmo quando o mundo pareça caótico e incerto, peço a você que mantenha a calma, sei que isso não é uma tarefa fácil, logo pra você que é a personificação de drama.
Prometo que vou esperar por você, mesmo que leve uma eternidade. Nossa amizade é como uma âncora que me mantém firme, mesmo quando as ondas da vida nos afastam. E quando finalmente nos encontrarmos, vou abraçá-la como se o tempo não tivesse passado. Estou cuidado de você, mesmo que de longe. Lembra de quando te prometi que estaria aqui para todo o sempre, segurando a sua mão e lhe guiando nesse quarto escuro, pois é, continuo aqui. Vou deixar meu número em um código, quando o decifrar me ligue o mais rápido possível, quero ter a certeza de que está bem. Te amo meu diamante! Com todo o amor do mundo sua Nath."

E sobre a nova vida? sinto falta de Nova York, do meu trabalho, de ter Peter invadindo minha casa sempre que se mete em confusões, das brigas com Nath... De tudo, na verdade.

[...]

Kiara estava deitada no sofá vendo a programação de um dos canais

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Kiara estava deitada no sofá vendo a programação de um dos canais. O gato amarelo manhoso e desengonçado estava deitado e ronronava, já o cachorro de pelos pretos e brancos deitado estirado no tapete.
o pequeno telefone, tremia e tocava em cima do balcão da cozinha.
A ruiva levanta devagar do sofá esfregando os olhos, já que eles ardiam de tanto olhar para a televisão antiga cheia de ruído, ela tira Apolo de cima dela o pondo devagar no sofá; Ela vai ao balcão.
Não costumava receber ligações, ainda mais aquela hora, até porque somente seus pais e avôs sabiam seu número, pelo menos era oque ela lembrava.
Ao chegar, observa que não era seu celular de costume, e sim oque a um tempo havia recebido de Steve, oque a deixou com um grande ponto de interrogação.

—Aló?— atende o telefone e entra dentro do quarto fechando a porta e janelas.

— Kiara?— a voz irreconhecível a deixava nervosa.

— Quem fala?— pergunta e senta na beirada da cama.

— Diga se é ou não você, antes de qualquer coisa— a pessoa do outro lado da linha diz, a ligação muito ruim dificultava ainda mais a comunicação porém, Kiara tinha uma ideia de quem era pela entonação.

—Sam?
A chamada começa a chiar. Mas é ainda possível ouvir nitidamente a voz.

— Eu!— a chamada corta

Os olhos perdidos até então, se iluminam com a resposta, a fazendo quase pular de animação — Oi! Oi Sami!!!

— Aonde?— a chamada volta a corta. — Está?— ele responde e começa a dá Interferência

— Brasil. — reponde, e era possível ouvir apenas alguns resquícios de palavras, pareciam ter mais de 2 pessoas, já que conversavam entre si, "longe" alguém diz no fundo da ligação e logo depois,"que lugar?"  — Rio! Rio de Janeiro.

— Vamos dar um jeito — a chamada começa a melhorar.

— Tá bom, e onde você está? — Ela pergunta preocupada, pois podem desligar.

— Nigéria — Responde. —Vamos atrás de você. — a chamada desliga.

— MERDA. — Ela jogo o telefone na cama.

Ao abrir a porta do quarto, Norman o olha curioso.
enquanto alguém bate na porta do apartamento.
Ela vai até lá e olha pelo olho magico, tendo vista de uma senhora, ela não parecia muito feliz, usava um vestido azul e branco com um espécie de pano de crochê sobre os ombros, juntamente da sua cadelinha, uma salsicha, chamada Biba.

—Oi filha, vai querer andar com sua cadelinha hoje? — ela abre um sorriso.

— Oi, Dona Felicia, vou não tá, ele já saiu hoje. — antes de fechar a porta ela diz

— Sabia que ela pode ficar doente se não sair e ver outros cachorros.

— Eu sei, por isso faço caminhada com ele todas as manhãs — da ênfase no "ele" para que ela entenda que Norman é macho.

ela sorri sínico e saí andando a cadela.

[...]

𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve RogersOnde histórias criam vida. Descubra agora