𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve Rogers

32

Noite... Bom, é um dos horários preferidos para grande maioria das pessoas.

Não estava tarde, pelo contrario, eram 9:19 da noite, sem muitas novidades, porém, na sala Sam brigava com Bucky, que jantava pacientemente, e se quer o respondia. O motivo da briga em questão, era sobre Sam não aguentar mais acordar muito cedo com o sol batendo em seu rosto, fazendo o ter que se levantar de qualquer forma, sem falar do calor que fazia na pequena varanda. Bucky por sua vez, aparentemente não gostava nem um pouco da ideia de dividir quarto com Sam, já que ele adorava ter o quarto somente para si.

Por outro lado, Steve tomava banho. Kiara, se preparava pra dormir, o quarto com as luzes apagadas e somente a televisão permanecia ligada, a ruiva sentada na ponta da cama, arrumava seu cabelo, o prendendo em um coque desarrumado, o pijama, tinha a blusa branca com um ursinho que segurava a lua, já o short, tinha listras em azul claro e branco.

Na televisão, passava um desenho animado, mas aquilo não prendia sua atenção pelo o contrario, a fazia ter mais sono.
Não demorou muito, para que o Loiro se juntasse a ela. Mesmo que dormissem no mesmo quarto, Steve preferia dormia em um colchão ao lado da cama, para não atrapalhar o sono da moça.

Era uma situação engraçada ouvir os homens brigando do lado de fora, mesmo sabendo que se não fizerem nada, Sam ira brigar sozinho até tarde.
Para por um fim na situação Kiara levanta, abrindo a porta e vendo Sam em pé do lado da porta do quarto de hospedes, ele falava com Bucky que provavelmente lavava seu prato.

— Você me entendeu?— O moreno ao ver que o homem mais uma vez não iria responder, bufa e vai para o sofá assim se deitado, pondo uma almofada em seu rosto.

— Qual é mesmo o motivo da confusão.— Kia se apoia no balcão, olhando para Bucky, que se recusa olhar para a mulher, apenas continuando a lavar os pratos.

— Eu só queria dormir no quarto, aqui o Sol não me deixa dormir até tarde, sem falar que não vim preparado para esse calor.— Ele tira a almofada do rosto e se senta no sofá.

— E por que você ainda não foi pro quarto?— diz simples, virando para a direção de Sam.

— Porque o Cabeludo psicopata aí, não me responde, ou seja não sei se posso ir, se o silêncio dele é um não, eu não entendo. Ele só me olha, só encara, mas não abre a boca!

—Faça o seguinte, vá para o quarto, se você achar melhor, tem outra rede, no armário de lá, se tiver dificuldade para a armar, me chame ok?— ela anda até a geladeira, pegando sua garrafa e a levando até o quarto.

— Viu só, fim da discussão.— Bucky fala pela primeira vez, abrindo a porta do quarto, e ficando de ao lado dela, para que Sam passe primeiro.

— Fácil assim? Por que gritei tanto então?— diz entrando no quarto.

— A casa não é minha, você acha que posso fazer alguma coisa, era só entrar, não iria lhe impedir, mesmo que eu não goste da ideia de dividir quarto, não iria lhe impedir... Era só entrar.— Bucky passa pela porta a fechando.

E assim a casa foi tomada pelo silêncio.
A moça bebia sua água encostada na porta enquanto observava Steve se vestir.
E ao perceber a presença da moça, ele vira devagar, também a olhando.

—Está a muito tempo aí?

—A tempo suficiente.— Entra no quarto e se senta na cama, pondo sua garrafa na mesa de cabeceira. — Pretende dormir agora?

—Talvez?... Vi na televisão uma "novela" me interessei. Só que acho que deve estar acabando. Já são quase 10 da noite.— Se senta no colchão de frente para moça, que sorri de lado.

— Se quiser assistir... fica a vontade!— Sorri para ele que faz o mesmo, assim se deita se cobrindo com o edredom.

— Vou assistir lá fora, ok? Não quero atrapalhar seu sono.— Diz ele se levantando e indo até a porta.

— Você que sabe... Não vai me atrapalhar, mas se quiser assistir na sala.— vira para Steve que a olhava com atenção.

— Vou lá. — dá um "tchauzinho" e logo depois desliga a luz, e fecha a porta.

Já Kiara devolve o tchau, e se aconchega enfim indo dormir.
[...]

A madrugada vinha chegando, o quarto escuro, e silencioso, deixava Kiara inquieta, assim seus sonhos conturbados invadiam sua mente, a fazendo acorda.
E ao perceber que o loiro ainda estava lá fora, resolveu ligar o celular, seus olhos ardiam com a luz forte do mesmo, mas iam se acostumando, eram 2 da manhã. E inconformada ela levanta. Não era possível ouvir nenhum barulho, oque a mostrava que provavelmente a televisão já estivesse desligada e Steve deveria estar dormindo na sala.

Antes disso, Steve assistia a tal novela, ou pelo menos o final dela, e quando terminou, ficou lá assistindo um filme engraçado, não vendo a hora passar, e ao ver que já estava tarde, ficou receoso de voltar para o quarto, e acabar acordando Kiara, assim preferindo dormir por lá.

E lá estava a moça, encostada na coluna da cozinha, de braços cruzados o observando, para não o assustar, ela diz baixinho.

— Steve? —Sem ser respondida ela o chama de novo, dessa vez um pouco mais alto, porém ainda com medo de o assustar.
— Steve.

E assim ele a responde, com um pouco de dificuldade. —Sim?

— Está confortável?

— Não.— ele se retorce no pequeno sofá, assim virando para ela, que o olhava engraçado, o sorriso encantador, que era possível ser visto de muito longe, e o brilho nos olhos que iluminavam os dele.

— Vamos?— Se aproxima dele, que resmunga.

—Vamos. — levanta do sofá ficando de frente com a garota. — Por que veio me chamar? Estava com saudade?— ri

— Seu bobo, estava sim!— ri de volta.

— Estava é?— diz se aproximando da moça, que não conseguia o olhar nos olhos.

— É, agora vamos.— Ao dar um passo para trás, Steve a puxa de volta, a fazendo olhar nos seus olhos.

— Consigo ver suas bochechas ficarem vermelhas até no escuro...— Sorri, vendo a mesma virar seu rosto.

A mãos quente dele deslizava sobre o rosto dela, que evitava o olhar, enquanto a outra se manteve na cintura, a acariciando devagar, oque a fez arrepiar.
E enfim os olhos que tanto fugiam olhavam no fundo do abismo azul que eram os dele, as pupilas se dilatavam devagar. Vendo seu olhar oscilar entre os lábios e os olhos dela, que involuntariamente fazia o mesmo, assim tendo enfim a iniciativa de a beijar.

Os lábios quentes dele logo descem ao encontro do pescoço, a fazendo questionar "oque ele está fazendo?" Mesmo sabendo muito bem aonde ele queria chegar.

— Não te conheci assim.— diz com a voz mansa e baixa, perto do ouvido dele, fazendo o olhar intensamente.

— Posso está velho, mas não estou morto, você pode me conhecer de todas as formas.— ele diz atacando os lábios dela novamente, que apenas se rende a situação, sem dizer um "a". Convenhamos que ela já esperava esse momento a um tempinho.

[...]