A procura por uma roupa, confortável e bonita, ao mesmo tempo, era algo infinito, a bagunça no armário dificultava ainda mais a sua busca. Mas ela sabia que tinha alguma roupa por ali do jeito que ela imaginava.
A calça escolhida era preta e folgada; o tênis velho branco de alguma marca desconhecida; uma blusa de mangas compridas também presta e por cima dela uma camiseta enorme cinza, com uma desenho sem muita definição, era apenas um "rabisco artístico".
A sala escura, com apenas as luzes de ambiente da cozinha ligadas, eram fracas, ainda sim confiava bem escuro.
Algumas batidinhas na janela, já ouvidas antes se repetem, um silhueta na janela, ela sabia muito bem quem era, Peter, ainda de uniforme, parecia tremer de frio, uniforme um pouco danificado e molhado de chuva.
ele dá um "tchauzinho" assim que Kiara se aproxima da janela e a abre. — olá aranhazinha da vizinhança.— Oi Kia... tem remédio ai? Esses arranhões estão ardendo, tenho medo de pegar uma infecção ou sei lá... Coisa pior. —Ele se senta no chão perto do sofá e se encolhe.
— Vou pegar, tá com frio?— pergunta e sai a procura de remédios.
— Um pouco.— fala baixo e com a voz trêmula, ele levanta e a segue até a cozinha, puxando uma cadeira da mesa e se senta.
Ela pega um kit médico de cima da geladeira e chega perto dele, encostando um disco de algodão molhado com soro em seu rosto devagar.
— Ai! cuidado com isso!— resmunga.
— Nem fiz nada ainda, dramático. — passa o algodão levemente sobre os ferimentos no rosto dele. — Como foi lá? Tudo em cima pra gente dar uma volta?
— Ah tranquilo, não foi nada de mais, porém os caras eram grandes e me bateram... muito? , mas é isso nada fora do normal... E se você ainda quiser ir a gente vai sem problemas.
Ele não parece mais de incomodar com a dor, ela termina de passar os remédios. Guarda as coisas na pequena caixa, e o olha no fundo dos olhos. — Só vamos se você estiver bem, se não vou te deixar em casa, aproveitar que o carro ainda esta lá fora.— Puxa uma cadeira e senta de frente com ele. —Você acha que consegue ir? Ou quer que eu vá lhe deixar em casa?
— Vamos dar uma volta eu realmente preciso disso!— ao levantar ele olha para sua roupa, percebendo que ainda está de uniforme. — E sobre isto? Eu passo em casa ou você tem algo grande e masculino pra mim?
— Relaxa, tenho umas roupas do meu pai no quarto de hospedes, mas se você preferir a gente passa na sua casa.— levanta e pega a chave do carro em cima do balcão.
— Tanto faz — ele corre pro quarto de hospedes.
Demorou pouco mais de 6 minutos, ela permaneceu parada, encostada no balcão, as pernas cruzadas, agora com um moletom branco, ela roía as unhas, mas não por estar ansiosa, mas sim por não ter mais oque fazer, a não ser esperar.
em volta um pequeno pedaço de bolo de cenoura e chocolate em cima do balcão, oque a faz lembrar que, estava tão feliz ontem que fez esse bolo, e passou o dia inteiro comendo, e agora depois de comer até enjoar, não conseguia olhar para o pedaço. Logo depois fiquei analisando minhas roupas. A pulseira que ganhei de meu pai, fazia constante barulho, enquanto mexia as mãos, e até então sua fiel escudeira, a bolsa branca com dourado, esperava em baixo de seu braço.— Pronto! Vamos.— Ele abre a porta e sai na frente.
Vestido com um casaco grande e uma calça que parecia ter saído dos anos 40, um sapato que com certeza era grande pra ele, e embaixo do casaco... bom, eu chuto que poderia ser uma camiseta enorme de banda.
[...]
Alguns parques, pontos turísticos, lojinhas de rua, saíram do Brooklyn para o Queens e do Queens para o Brooklyn, varias e varias vezes. Peter compartilhava seus últimos dias, suas notas, as garotas, falou sobre o Ned diversas vezes... E Kiara? Ah, ela escutava com atenção cada detalhe, não falava muito, mas ria bastante das histórias extraordinárias.
E ela sabe, para conversar com o Peter é preciso ter muito assunto, e bastante paciência, já que ele fala muito e sempre com muita animação. E sem dúvidas para Kiara, com certeza os melhores momentos do dia sempre são feitos por Peter, sempre vão ter muito oque conversar, ouvir ele conversar sobre tudo no mundo, para eles está longe de ser entediante.
[...]
Horas e Horas indo de um lado para o outro, eles entram no carro, tiram impar ou par, para saber qual seria o jantar, pizza ou hambúrguer, eles já haviam comprado alguns doces e um refrigerante.
Eles pediram hambúrguer, e depois ficaram rindo, conversando sobre oque seria deles no futuro, sobre cachorros bonitinhos e refrigerantes sabor abacaxi, até os lanches chegarem.É um logo tempo depois, o céu completamente nublado e com uma carinha que ainda iria chover muito. Peter já tinha capotado, dormia feito um anjo, já que era de madrugada, e ele não era acostumado a passar tanto tempo assim ligado no 220.
E deu tempo de fazer tudo isso em apenas uma noite. Kiara para finalizar o seu dia, deixou o garoto em para casa, e como se estivesse com tempo, passou um tempinho conversando com a May.No caminho, as ruas desertar, e com bastante sono, Kiara percebe uma luz verde que se movimentava no céu muito rápido, ela ia de um lado ao outro, parecia que estava perdida porém quando virou pro norte ela voou rápido e sumiu.
"Bom? Ruim? Invasão alienígena? Ou o roedor doente por armas? Festa? Uma alucinação? Estou com sono..." Ela pensou.
O meu relógio, em seu pulso ligava e desligava com notificação chegando, e não demorou muito para ele pedir informações.
*nada no radar*
*sem informações*
"Está tarde, ligar para um dos meus colegas de trabalho assim do nada pode ser inconveniente."O seu mal era ser curiosa de mais. E sua pergunta agora era se deveria ou não se preocupar ou só fingir que não havia visto nada e voltar para casa e dormir bastante.
*barulho alto*
*alarmes de carro tocando desesperadamente*"É agora eu acho que lascou."
Ela nunca havia visto nada igual na vida, era enorme, tinha duas lanças em mãos usava uma mascara e repito era grande.
Ela pega o celular no porta luvas e o desbloqueia depressa *ligar para: ...*
— Para quem diabos eu ligo? Eu resolvo isso aqui sozinha?— Natasha foi a primeira a aparecer na lista de contatos, e por algum motivo, ela achou ótima ideia a ligar.*ligando para Nath... chamando...*
Ela atende.— Oi Kiara! Está tudo bem?— ela diz com a voz sonolenta.
— Oi Nath, mil desculpas te ligar a essa hora, mas tem um negócio... um bicho enorme está se aproximando de mim, ele é enorme, tem duas lanças gigantes e repito ele é enorme...— fala um pouco desesperada. — Devo resolver sozinha ou...
Ela me interrompe —Aonde você tá? Me manda sua localização, vou analisar a situação, tenta dar um jeito nele enquanto isso, não deixa ele se aproximar de pessoas nem de casas nem nada, vai distraindo.
E como um vulto ela abre novamente o porta luvas e acha seu comunicador e o coloca, já se conectando com a frequência que Nath a mandou.
[...]
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𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve Rogers
Fiction généraleEra 2016, Kiara Leone Castelli, Uma Italiana de 27 anos, era a mais nova integrante do grupo de super heróis mais famoso do mundo, os Vingadores. Anteriormente era uma das melhores Agentes da S.H.I.L.D, se destacando especialmente pela sua grande ca...