𝑨𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝑪𝒂𝒔𝒕𝒆𝒍𝒍𝒊 // Steve Rogers

27

O tempo não se passou como um piscar de olhos, por mais que ela quisesse que tivesse sido assim.
Ao andar no corredor escuro, sem querer pisa em um brinquedo de criança que começa a tocar uma música extremamente irritante, Ela ja havia ouvido a droga dessa música mil vezes durante a noite; Com certeza a criança dona do brinquedo havia o ganhado de natal, já que o som estava tão alto, e a carinha de novo não nega.
O brinquedo brilhava em várias cores, que assim que desligaram, se acende outra mais forte, só que desta vez não era do brinquedo, e sim da sala, como a luz de um celular, e se vira em sua direção.

— Quem tá ai?— a pessoa pergunta.

— Puts...— Ela diz sem querer e corre para a cozinha, tentando fazer o mínimo de barulho possível

— EU PERGUNTEI QUEM ESTÁ AÍ— A pessoa grita mais alto dessa voz, por mais que queira parecer autoritária ainda sim era óbvio o medo em sua voz.

Kiara abre a geladeira e a luz amarelada a faz fechar um pouco os olhos, e lá estava, o prato recheado, arroz, batata palha, salada de maionese e um fricassê de frango que só de olhar os olhos brilhavam.
Ela pega o prato, e fecha a geladeira, e em cima da mesa varias cervejas de todos os tipos, ainda geladas, para não perder a oportunidade pega uma.
Ao sair da cozinha o silêncio era perturbador, e ao mesmo tempo a matava de curiosidade, já que era intrigante a situação mas ela o ignora, andando pelo corredor para chegar até a escada.
E enquanto andava o feixe de luz a acha, fazendo a ficar estática.
Ela  se vira para se encontrar com a pessoa e assim que termina o giro a luz caí ao chão, dando visão de um rapaz, ele era alto, parecia jovem, usava óculos, e suas roupas escuras, faziam a ter certeza que ele é do contra, ou seja não quis ir com a família, para quem pensava só ter crianças na família, pelo visto alguém cresceu... Agora, quem?

De frente com a escada, olhado para o garoto, que a olhava paralisado, como quem visse um monstro, o olhar claramente de duvida.
Kia leva a garrafa até a boca e dou um gole.
— Eu é que te pergunto, quem é você— ele aos poucos muda a feição

— Lloyd.— Responde e os olhos arregalam com a resposta, quase a fazendo cair para trás.

— Impossível! Garoto você está enorme. Me diga, quantos anos, quantos anos você tem? Não posso está tão velha.

— Primeiramente quem é você, e por que fala comigo como se me conhecesse?— diz e pega o celular no chão.

— Kiara! Sou eu Kiara, sua prima, como não lembra.— Ela põe o prato e a cerveja em cima de um armário ao seu lado

ele ainda a olha confuso. Parecia não saber — Kiara? Não... Não, acho que ela era loira e alta?

— Era... Era, Liz! Você me conhece assim, certo? Tive que fazer umas mudanç— ele a interrompe antes que pudesse terminar

— Porque você está foragida nos Estados Unidos.— ele deliga a lanterna do celular.

[...]

Já mais socializados era engraçado os ouvir conversar, já que ela parecia velha e ele tinha um linguajar jovem, a fazendo parecer mais velha ainda.
Porém não demorou muito para ficarem em silencio por um tempo.

A janela atrás dele iluminava todo o corredor, a luz da lua tomava o lugar.alguns fogos coloridos já estavam sendo soltos, mesmo ainda sendo cedo.
o Lloyd ria alto com algo que via no telefone, já Kiara, estava quieta, comia a comida fria, acompanhada de uma cerveja, e permaneceu assim por um tempo.

— oque fizeram com o soldado invernal?— Lloyd desliga o telefone e põe em seu bolço, e começa a olha-la com atenção.

— Não sei se deveria confiar em você.— da um gole na cerveja.

— Só por não ter colocado um foto sua no twitter dizendo que te achei, e além disso ter posto sua localização, já é uma ótima prova.— ele se inclina.

— Oque me prova que já não fez isso?— diz e põe o casco vazio ao seu lado.

— Eu não fiz, simples.

— Não vou acreditar em um "Eu não fiz"— faz aspas com os dedos.

— É melhor dizer que eu não vou fazer?— ele tira o óculos e esfrega os olhos. Possivelmente com sono.

— Cara... Melhor você ir dormir e fingir que nunca me viu.

[...]