Essa fanfic se passa depois dos eventos do final do último episódio de Duskwood, onde a S/N que nessa história se chamará Clara Garcia, viaja para Duskwood na esperança de se estabelecer na cidade e procurar pelo Jake Donfort. A trama terá mais inv...
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—Não me leva a mal garoto mas estou vendo que o Dan está bêbado, e você é esquisito e mandão, o que garante que não está agindo com os federais?
—Agindo com os federais? Pare de se fazer de sonsa mulher! —Esbravejo e então Hannah aperta os olhos quase como se segurando o choro.
—Eu só queria ajudar...
—É, mas não ajudou, não tente mais, já se mostrou muitas vezes que é incapaz de tomar uma boa decisão.
—Eu sei que nenhum de vocês vai entender porque fiz o que fiz por conta de erros passados, mas vamos pensar nisso olhando de fora Dan. O Jake nunca vai parar de ser procurado, tudo isso vai apenas atrasar o rastro dos federais, e a Clara tem toda uma vida pela frente, ela é romântica e apegada ao tio, onde essa aventura de ficar se escondendo iria leva-la? Ela pode até ir com ele mas você sabe muito bem que isso significa que os dois precisam sumir, cortar todo tipo de contato, a Clara jamais deixaria o tio e isso colocaria o Jake em risco.
—Sim, sim, digamos que olhando por esse lado de coisas que não são realmente da minha conta a sua atitude faça sentido, mas o FBI só sabe do envolvimento da Clara por sua causa!
—Acha que eles cheios de cartas na manga não já sabem quem somos todos nós? A Clara está estampada nos nossos jornais e podem até ter te seguido do bar até aqui, esse garoto pode estar ajudando eles, nesse momento tudo pode ser um alvo. —Olho para o garoto que permanecia tranquilo com tais acusações.
—Se encontrarmos o hacker, eu posso provar que sou amigo da Clara, sei onde ela está lá no Brasil e tenho acesso ao celular provisório dela, posso tentar entrar em contato por ele mas preciso de um equipamento.
Hannah pensa por alguns segundos, insegura, com medo de tudo.
Bom, deveria estar mesmo.
—Vamos lá Hannah, é a sua chance de fazer algo que preste.
Ela coça os olhos e então respira fundo apontando para uma pequena porta nos fundos da cozinha.
—Ali leva ao porão. —Eu e Kevin nos apressamos e então assim que descemos degrau por degrau da escada, Kevin corre para aquilo como se estivesse em parque de diversões.
O equipamento de hacker de última geração ocupava uma mesa com uma aparência bagunçada e improvisada.
Uma tela holográfica transparente projetava linhas de código verde intenso, que flutuavam no ar como se dançassem em resposta a um ritmo invisível.
Ao redor, dispositivos pequenos e elegantes, com luzes piscantes, estavam conectados a uma unidade principal, cada um desempenhando uma função específica no arsenal tecnológico.
