48º Capítulo - Noite de máscaras

827 75 101
                                    

E aí, como estão os corações pra os capítulos finais da fanfic?

Estou acompanhando todos os comentários 🫱🏻‍🫲🏼

Passando aqui só pra dizer que irei começar uma obra original sobre bandas de rock, o puro suco do clichê mas encorpado do meu jeitinho. Já temos o prólogo disponibilizado, o livro vai se chamar "EPIC", adicionem em suas bibliotecas, tenho certeza que irão amar acompanhar 🩷

boa leitura e ponham os cintos que esse capitulo vai ser intenso!!!

Jake's POV

 
Aqui era, falando de forma totalmente literal, o pior lugar para se tentar improvisar alguns equipamentos de computador. Meu gerador de energia teria que funcionar essa noite.

Pelo menos eu estaria longe da vista de todos aqui na casa dos desafios.

Não havia energia, ou água corrente, parecia uma cabana medieval antiga com móveis quebrados e forno a lenha. Eu deveria tentar acende-lo, o frio está consumindo esse lugar.

Se eu tiver tanta proeza pra isso quanto pra computadores com certeza posso fugir para alguma floresta e viver por lá.

As primeiras tentativas não foram boas, apesar de já ter muita lenha cortada, o fogo demorava a pegar, a caixa de fósforos que me restava continha apenas dois palitos.

Vamos lá, não posso ser vencido por uma caixa de fósforo.

E então, percebi as brasas começando a aparecer em um pedaço de jornal que acendi para aumentar o calor da lenha.

O frio pelo menos foi resolvido até então.

Sentei-me no chão, colocando a minha máscara e puxando o capuz.

Meus dedos pausaram sobre o teclado, eu gostaria de saber qual dos passos que pensei até agora seria o primeiro.

Podia ouvir o vento sussurrar entre as árvores enquanto eu me mantinha escondido em meio aquela madeira. O cheiro de pinheiros invadia o ar, misturando-se com a tensão que pairava ao meu redor.

O silêncio era interrompido apenas pelos meus sussurros urgentes, tentando estabelecer contato com Clara, minha única conexão com o mundo lá fora com um celular descartável.

O som abafado da chuva nas folhas do lado de fora parecia acompanhar a urgência em minha mente. Segurando o celular, meus dedos buscavam com precisão o contato dela.

Havia atendido.

—Clara, você me ouve? —Minha voz mal ultrapassava um sussurro, ecoando nos cantos sombrios da cabana. A estática era minha única resposta inicial, uma presença inquietante que preenchia os silêncios entre nossas comunicações.

A sensação de isolamento se aprofundava, e a incerteza crescia a cada segundo de silêncio. Enquanto segurava o celular, a imagem de Clara surgia em minha mente - a determinação em seus olhos, os cabelos úmidos da chuva, o sorriso corajoso que enfrentava desafios.

Entretanto...

O eco vazio da minha pergunta pairava na cabana como um fantasma silencioso. Clara não respondeu.

I found You -Duskwood Onde histórias criam vida. Descubra agora