O Amor Que Ela Me Roubou 🎸 Acordes e Demônios 🎸 +jjk

91 - Marionete

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❤ P.O.V SN JONES ❤

Seus dedos se afundaram em meu cabelo, o puxando com certa firmeza na intenção de me impedir de separa-lo e que me fez arfar, cedendo aos seus toques eu soltei meus sapatos no chão, deixando meu coração falar mais alto, minhas mãos fora até sua cintura segurando forte em sua blusa, eu o deixei conduzir, nossos corpos se juntaram se encaixando perfeitamente, como se fossem duas peças de um quebra-cabeça feitas para se completarem.

-Porra... - Suspirei o sentindo morder meu lábio inferior ao fim do beijo, encostando nossas testas.

-A minha vida seria tão mais fácil se tudo fosse como eu quero - Ele sussurrou - Infelizmente eu nunca tive o controle da minha própria vida.

-Shii... Só me beija, por favor - Falei baixo, afundando meus dedos em seu cabelo.

Nossos beijos era desesperados, faziam eu me lembrar do velho Jungkook, por ora ele estava ali, comigo, por inteiro, como se nossos corações batessem em um só compasso, me dizia mesmo que sem ser em palavras o porquê de eu me recusar a acreditar em qualquer palavra que saia de seus lábios, ali eu até mesmo me esquecia das noites tão ruins que eu havia passado no último mês. Eu só queria saber dele, senti-lo, beijá-lo, tocá-lo.

Me sentindo corresponder tão intensamente, ele abraçou meu corpo com um dos braços até que me tirasse do chão, me obrigando a cruzar as pernas em seu quadril. Não pensávamos muito, na verdade não pensávamos nada, era como se nossos corpos agissem por si só, ambos sorríamos entre o ósculo, entregues demais, embriagados demais para pesar os prós e os contras daquele ato impulsivo.

Imersos ele passou a andar comigo, subindo devagar as escadas em direção ao meu quarto comigo ainda em seu colo, a carência era palpável, o desespero em nossos toques, tamanha ansiedade em estarmos juntos novamente, mesmo sabendo que era errado.

Ao adentrar meu quarto, o motoqueiro logo fechou a porta com o pé, me prendendo contra a madeira maciça, o que me fizera grunhir com a brutalidade e puxar seu cabelo pouco mais forte, de forma que o beijo fosse separado e ele jogasse brevemente a cabeça para trás com um sorriso safado.

Meus beijos desceram para seu pescoço e fora o suficiente para ele perder o controle completamente, Jungkook me jogou na cama com certa brutalidade que eu amava, vindo por cima de mim com os olhos cheios de luxúria, eu havia sentido saudade de me sentir desejada por ele, sentir sua mão em meu pescoço, seu polegar contornando meus lábios, seu piercing em contato com a minha pele, era algo que nós dois almejavamos.

Aquela noite nós nos amamos intensamente por horas, eu me senti amada, cuidada, as palavras proferidas por ele durante todo o ato, a linguagem corporal, era de alguém que me amava, seus beijos por todo o meu corpo, ainda com nosso jeito "bruto" de fazer as coisas, ainda mais bêbados, ainda sim havia sentimento, havia amor.

Nós fizemos amor, em todas as posições, de todas as formas, nosso sexo fora poético, não fora apenas sexo, fora amor e exalava por todo o quarto, nossa química, nossa conexão, era como se tivéssemos nascido um para o outro, ele esquentava meu corpo, bagunçava minha cama, mas acolhia meu peito e confundia minha mente, eu queria tudo com ele e deveria estar enlouquecendo, naquele mísero momento, eu simplesmente esqueci que ele não era mais meu ou pelo menos parte dele, eu estava fazendo justamente o que eu tanto julgava ele e minha irmã de terem feito, aquilo era tão errado, mas tão bom.

Deitados um ao lado do outro eufóricos, nós olhávamos para o teto com o quarto somente iluminado pelo abajur, eu estava pensativa, parte da minha embriaguez havia passado, mas ainda sentia o leve efeito do álcool, não o suficiente para não me deixar analisar tudo que havia acontecido, por mais incrível que havia sido, ainda sim era errado, ele tinha namorada.