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Minha conta bancária estava quase zerada de novo quando Frank me arranjou outro trabalho, era com um produtor independente que pagava garotas pra fazer filmes hardcore, eu já tinha ouvido falar sobre ele algumas vezes, era conhecido por usar uma balaclava pra esconder a identidade, eu topei pois precisava de grana...
-Hoby vai ir te buscar no seu apartamento, esteja pronta às 16:30, ok? -Combinado.
Desliguei o telefone, acendi um cigarro e fiquei fumando no sofá, eu me sentia estranha, parecia que estava tomando as decisões erradas pra minha carreira, que ficar fazendo essas cenas muito violentas com gravadoras pequenas não iria me levar a lugar nenhum, afinal, nenhuma grande atriz havia começado com violência, é claro que era difícil me comparar com elas pois eu não era o padrão, mas todas essas dúvidas me deixavam deprimida...
Eu também estava exausta de não ter uma vida pessoal, eu nunca saía para encontros com caras normais, mal podia me lembrar da última vez que tinha sido flertado com alguém e sido bem tratada, estava me acostumando a ser chamada de vadia suja e levando isso pro meu inconsciente, até mesmo Lily tinha uma vida mais saudável que a minha, e ela era muito menos madura psicologicamente.
Faltavam alguns minutos pro meu horário, eu tinha me arrumado e estava tomando um pouco de vodka na cozinha quando Harold e Lily saíram discutindo de dentro do quarto, ela gritava com ele e lhe dava vários tapas nas costas: -Eu te odeio seu canalha! - ela arranhou o braço dele - Sai da minha casa, some!
Senti um frio na espinha, por um instante temi que ele tivesse contado sobre aquele dia na banheira, então fiquei muda assistindo com a garrafa na mão.
-Calma minha princesa - ele tentava se defender dos tapas - Eu não fiz nada, te juro, ela está tentando destruir nossa felicidade!
Lily então começou a chorar, cobriu o rosto e encostou na parede: -Não sei no que acreditar, preciso de um tempo Harold, me deixa em paz, me deixa sozinha!
Ele suspirou, tirou o boné e baixou a cabeça, me deu uma olhada de canto de olho e saiu do apartamento arrastando os pés... Foi quando me aproximei dela e a abracei por trás: -O que aconteceu amiga? -Harold me traiu... -Como assim? Com quem? -Com uma piranha do trabalho dele - Lily se virou pra mim, os olhos enormes e brilhosos em lágrimas - Ela deixou várias fotos dos dois se pegando na nossa correspondência, eu nunca senti tanta dor amiga, por que ele fez isso?!
Eu a abracei com força, tentando consolar: -Calma amiga, quem sabe não são fotos antigas, tenta se acalmar e chama ele pra conversar aqui em casa, eu vou sair pra gravar, levem o tempo que for preciso, mas escuta o que ele tem a dizer.
Ela tentou respirar fundo, soprou o ar dos pulmões, depois sorriu com tristeza: -Tem razão amiga, vou fazer isso, obrigada - Lily me abraçou de volta - Eu te amo, você é minha irmã.
...
Lá embaixo, em uma Lamborghini, Hoby me esperava com óculos escuros e o braço pra fora do carro, me aproximei fumando meu cigarro e e encostei na janela dele: -Sou a Camille, deve ser o Hoby? -Opa, sou eu - ele destravou as portas - Entra aí.
Ele dirigia muito acima da velocidade permitida e isso me deixou bem incomodada, estava tensa no banco com as unhas cravadas no couro, não dava pra conversar pois o som estava estrondoso em um rock antigo que eu não conhecia, tive uma péssima primeira impressão, ele parecia um daqueles homens quarentões com eterna crise de meia idade, que ainda se sentia um garotão endinheirado, mas tentei ser profissional e ignorar tudo aquilo, afinal eu seria paga e não precisaria conviver com ele.
A casa dele ficava em um condomínio luxuoso em uma parte afastada de Manhattan, era muito grande mas com uma decoração duvidosa, cheia de bichos empalhados nas paredes, uma mesa de sinuca no meio da sala, estava desorganizada e cheia de jogos e filmes pornô espalhados pelos cantos...
Eu fiquei em um cantinho, segurando minha bolsa e mordendo o canto do lábio enquanto ele ajeitava as câmeras e spots ali na sala mesmo, resolvi falar: -E o contrato? - ele me olhou, mas não falou nada, então continuei - Quero já deixar assinado, e negociar o meu cachê.
Ele riu, tirou o óculos, não era um homem feio, era careca e musculoso, tinha uma aparência de daddy tentando parecer jovem: -Relaxa gata, eu já te entrego pra assinar, e o seu cachê já foi acertado, dois mil dólares pra você, e mil de comissão pro Frank.
O contrato era pequeno, basicamente uma autorização pra ele usar minha imagem no filme, e eu expliquei verbalmente as coisas que eu fazia ou não fazia, ele ficou empolgado por eu ser bem submissa, falou mal das outras garotas dizendo que vinham dizendo ser fodonas e na hora não aguentavam, achei antiprofissional mas apenas sorri assentindo.
A cena começou com uma entrevista rápida, depois fomos para o sexo oral, foi bem agressivo com ele empurrando minha cabeça e me dando tapas na cara, ele parecia mais preocupado em ficar gostosão na câmera do que com a cena em si, depois me jogou de quatro no sofá e cuspiu no meu cu, meteu de uma vez e começou a foder violentamente, doeu um pouco mas eu já estava bem acostumada, então fiquei gemendo e fazendo cara de dor pra câmera, ele então deu um empurrão pra baixo nas minhas costelas: -Empina direito sua puta!
Hoby me fodeu em mais duas posições, depois explicou que gozaria no chão e era pra eu lamber, e assim fizemos, ele gravou meu rosto enquanto eu passava a língua em seu esperma, suguei e engoli tudo com um sorriso falso no rosto: -Essa é a minha cadelinha favorita, Camille Moon.
Recebi meu pagamento e Hoby me deu uma carona de volta pra casa, no caminho ele colocou minha mão em seu pau e disse: -Podia ir me chupando né? -Não faço sexo fora da câmera, foi mal. -Para com isso, é sua uma chapadinha. -Não tô afim, sério... -Vai Camille, é só uma chupada! Eu não era uma pessoa corajosa, e senti medo de continuar recusando, então suspirei e me abaixei pra chupar o pau dele, Hoby continuou acelerando e se sentindo o fodão...
Quando finalmente chegamos no meu prédio, ele gozou na minha boca e eu desci do carro... Me sentei em um banco e cuspi a porra dele no chão, acendi um cigarro e fiquei separando uma mecha de cabelo que havia ficado colada com esperma, até que vi Pauly do outro lado da rua, ele me olhava fixamente, senti um calafrio e imediatamente me levantei e entrei no prédio.
