𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 18

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Minha cena com o Troy para a PentLust estava sendo um sucssso estrondoso, em duas semanas havia se tornado o filme mais vendido da produtora, superando o lendário filme de dupla penetração da Lolla Schwarz...

Eu estava tão feliz que tinha decidido ir para o meu apartamento comemorar com a Lily, já que estava ficando praticamente todos os dias no apartamento do Troy, então passei uma maquiagem, peguei minha bolsa, ajeitei minha franja no espelho do elevador e assim que saí do prédio, pedi um táxi.

Decidi subir pelas escadas pois o elevador daquele prédio era muito antigo e lento, fui tirando a chave da bolsa enquanto andava pelo corredor e abri a porta...
-Lily? - chamei, entrando - Está em casa?

Como era de se esperar, Harold estava sentado todo aberto no sofá fumando um baseado e assistindo um filme trash de terror, ele acenou com a mão ao me ver:
-Olha quem apareceu - sua voz estava mole - A nossa nova estrela pornô.

-Oi Harold - respondi, séria - Cadê a Lily?
-Ela saiu agora a pouco - ele tossiu três vezes, e soltou a fumaça - Foi encontrar o Frank pra irem pra uma gravação.

Revirei os olhos, ficando irritada:
-Eu deveria ter ligado antes, que inferno, perdi a viagem.

Ele franziu o cenho:
-Ué, mas essa não é tua casa? Uma hora tem que voltar - ele colocou os pés encima da mesinha de centro - Tá afim de fumar?

Hesitei um pouco, encostada no balcão, mordendo a bochecha por dentro, mas já que eu estava lá mesmo, resolvi aceitar:
-Então dá um espaço nesse sofá aí.

Na quarta puxada, senti o estresse se esvaindo do meu corpo, uma sensação boa de formigamento e tranquilidade me envolveu, até estava começando a achar graça daquele filme tosco e rir junto com Harold, que a cada minuto se aproximava um pouco mais de mim.
-Eu comprei o seu filme, sabia?
-Não.... - respondi sem olhar pra ele - Gostou?
-Porra, bati umas cinco punhetas assistindo.

Virei o rosto pro lado, e ele sorriu daquele jeito safado de vagabundo, e devagar foi aproximando o rosto do meu, até que me puxou pra um beijo, nossas línguas acariciando uma a outra, os lábios macios se tocando, Harold pegou minha mão e colocou em seu pau, que estava duro e pulsando dentro da cueca, ele colocou a mão dele no meu peito e começou a apertar, massagear... Eu estava excitada, e não conseguia raciocinar direito de tão chapada.

Harold pegou meu cabelo da nuca e empurrou minha cabeça pra baixo, tirou o pau babão de dentro da cueca e me fez começar a chupar, ele me tirou de cima do sofá e me colocou de joelhos na sua frente, continuou fumando o baseado, colocou um braço atrás da cabeça e relaxou, enquanto eu chupava aquela cabeça rosada, as bolas dele eram enormes e caídas, eu segurava com uma mão enquanto usava a outra pra masturbar o pau sugando a cabeça, ele pendurou o baseado no canto da boca e usou a mão pra me empurrar pra baixo, querendo que eu engolisse tudo:
-Engasga sua safada, vai - ele mandava - Agora chupa meu saco.

Usei a língua pra puxar as bolas dele pra dentro da minha boca e fiquei batendo punheta pra ele mamando as bolas, Harold tombou a cabeça pra trás, de olho fechado, e gemendo:
-Isso, chupa gostoso que eu sei que você gosta sua putinha, tua boca é uma delícia.

Encostei a língua na cabeça do pau e lambi, o pau dele era tão babão que dava pra sugar o líquido, eu engolia até o fim e depois subia devagar sugando, ele fez um biquinho suspirando de tesão:
-Pede meu leite sua cachorra, vai, pede o leite do teu macho!

Ajoelhada eu coloquei a língua pra fora, mastigando ele:
-Goza na minha boquinha, vai.

Harold tinha uns espasmos de prazer, o pau pulsava na minha mão, quando estava prestas a gozar falou:
-Vai, coloca a boca, vai!

Botei o pau dele na boca e senti as jatadas quentes, foram umas cinco, bem fartas, minha boca encheu de gozo, e quando eu estava engolindo, escutei a porta da sala se abrir.

Um estrondo fez com que eu e Harold assustássemos, Lily havia deixado a garrafa de vinho cair no chão e estava paralisada na porta, com olhos arregalados e o queixo caído:
-O que tá acontecendo aqui?!

Harold ficou de pé e me empurrou, cai sentada no tapete, ele foi levantando a cueca e indo na direção dela:
-Calma vida - pedia - Eu posso explicar tudo, só fica calma e me escuta.

Eu limpei os cantos da boca e fiquei de pé, abracei meu próprio corpo e me virei de costas, não conseguia encara-la nos olhos.

-Não existe nenhuma explicação no mundo que não vá me destruir por dentro - Lily estava com a voz trêmula de choro - Eu vi tudo que tinha pra ver, minha melhor amiga e meu namorado, as duas únicas pessoas importantes na minha vida resolveram me trair, juntas, ao mesmo tempo, meus dois pilares desabaram...

As lágrimas começaram a rolar no meu rosto também, eu tentei me esconder com as mãos, só queria desaparecer, aquela sensação de desespero me dominou, eu tinha fodido com tudo:
-Amiga - comecei a falar - Eu não sei o que dizer, foi um erro, eu estava chapada.

Lily respirou fundo, e respondeu:
-Nunca mais me chama de amiga, você não é minha amiga, você não pensou na nossa amizade antes de cair de boca nesse desgraçado, não pensou na nossa amizade ao sumir por duas semanas sem dar satisfação, você agora está em outro patamar, se tornou queridinha entre os grandes, e eu? - ela riu, enquanto chorava - Ainda estou aqui, no mesmo lugar, acabei de ser rejeitada pra uma gravação ao chegar lá, eu não fazia o perfil, deve ser porque sou gorda e feia, ou sei lá, não sou você.

Tomei coragem e me virei, olhei ela nos olhos de cabeça erguida, apesar da maquiagem borrada:
-Se é isso que você pensa, então essa vai ser a sua verdade, o máximo que posso fazer é te pedir desculpa, eu errei, e você não merecia passar por isso.

Lily pisou nos cacos de vidro, e na mancha vermelha que se espalhava:
-A melhor forma de me pedir desculpa, é arrumando suas coisas e dando o fora daqui, vai viver sua vida de estrela na puta que pariu, eu não preciso mais de você.

Minha tristeza estava começando a se mesclar com raiva, então eu bati de frente:
-Boa sorte então... - fuzilei ela com o olhar - Você vai precisar!

Fui para o meu quarto, arrumei todas as minhas roupas em uma mala e saí do apartamento, deixei pra trás Lily chorando copiosamente no sofá, enquanto Harold não parava de tentar se justificar...

Talvez John Bass tivesse razão, Lily não servia pra ser minha amiga... Era isso que eu tentava acreditar, pra que meu coração talvez doesse menos.

𝑷𝑶𝑹𝑵𝑺𝑻𝑨𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora