𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 27

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(ALERTA DE GATILHO: violência gráfica)

Passei meses trabalhando intensamente, eu gravava praticamente quatro vezes na semana, fiz todos os tipos de cena possíveis e estava levando meu corpo ao limite, as drogas ajudavam muito a ter disposição e aguentar as dores que as vezes se tornavam insuportáveis, e quanto mais eu me machucava maior eram as doses de heroína e cocaína...

No fim tudo estava valendo a pena, pois eu estava ganhando mais dinheiro do que conseguia contar, meu rosto estampava praticamente todas as capas dos filmes pornô das prateleiras nas locadoras, basicamente todas as pessoas da indústria sabiam quem eu era e me respeitavam como uma atriz foda, que não tinha nenhum limite e topava tudo...

Com a popularização da internet meu nome era o mais procurado nos sites adultos, os vídeos em que eu estrelava tinham milhares de comentários, vários me ofendendo e degradando, mas muitos me exaltando e me colocando como uma estrela, eu era viciada em ficar fumando um baseado e rolando pra ler todos os comentários, alguns eu caia na gargalhada, outros tocavam em gatilhos dolorosos... Mas eu era forte, especialmente naquele momento, não eram gordos espinhentos atrás de uma tela que iriam destruir minha auto estima.

Eu passava tanto tempo trabalhando e me drogando que não tinha tempo sequer pra pensar na vida, ou sentir falta das pessoas e de afeto, estava viciada na adrenalina dos desafios de gravar, eu pedia pra que me batessem cada vez mais forte nos filmes, que me enforcassem até eu quase desmaiar, muitas vezes eu já chegava nos sets completamente drogada, mas os diretos não se importavam, até gostavam, pois assim eu rendia muito mais tempo de tela.

Mas o grande auge da minha carreira aconteceu quando recebi uma ligação de John Bass, que ficou alguns minutos me dando os detalhes de uma cena que ele tinha me arranjado, escutei atentamente enquanto fumava um cigarro na varanda lendo um romance vampiresco.
-Doze homens? - repeti o que ele disse - Todos de uma vez?!

-Sim - John riu - Vai me dizer que não aguenta?

-Eu não sei - hesitei - Eles vão pegar pesado né?

-Muito! - ele suspirou do outro lado - Mas se você aguentar, vai ser uma cena histórica, talvez a mais vendida da gravadora, o que acha?!

Levei alguns segundos ponderando, deixei o livro de lado e olhei pra toda aquela cocaína encima da mesa:
-Pode fechar o negócio, eu aguento!
...

Foram duas semanas de preparação, tirei uma pausa de gravações e fiquei meditando na varanda usando alucinógenos, aquela era a primeira vez que eu não tinha certeza se aguentaria uma cena até o fim, mas estava determinada a não falhar, precisava ser a maior estrela pornô viva, e aquele momento seria decisivo.

No dia, fiquei em jejum pois eu faria muito sexo anal, apenas tomei café preto sem açúcar e cheirei cinco carreiras de pó, tomei dois analgésicos no táxi indo pra lá.

John me esperava na frente do prédio, falando no celular, ao me ver acenou e me recebeu com um abraço, desligou a ligação e me segurou pelos ombros:
-Tá pronta?!
-Vou fingir que sim até acreditar - respondi, com a voz pastosa.
-Tá drogada?!
-O que acha?
-Ah meu Deus, enfim, foda-se - ele revirou os olhos - Vamos entrar!

Lá dentro, haviam várias câmeras profissionais e o diretor muito empolgado:
-Bon Jour Camille - ele me abraçou - Finalmente vou trabalhar com você, estou empolgado pra esse trabalho hein!

Negociamos a papelada e o meu cachê sem a parte de John seria de dez mil dólares, aquilo me deixou boquiaberta enquanto assinava, tive dificuldade pois minha mão estava trêmula.

Fui retocar minha maquiagem no banheiro, de lá eu escutava a conversa entre os doze caras que iriam me foder, eles estavam rindo e falando sobre a cena, todos se conheciam pois eram grandes nomes também, alguns conhecidos por serem bem violentos, especialmente um chamado Toni Sanchez, era um homem latino muito bonito e musculoso, mas suas cenas eram sempre agressivas e algumas atrizes não gostavam dele ou de trabalhar com ele.

Naquele momento eles também se preparavam, alguns tomavam remédio pra segurar a ereção, outros também cheiravam cocaína, um deles chamado Dr. Pete, me ofereceu três carreiras e eu fiquei completamente chapada, mal conseguia ficar em pé ou raciocinar, mas sentia assim estava pronta pra ação.
...

A cena começava comigo deitada em uma cama, fingindo estar dormindo usando uma camisola preta de seda, era um quarto todo delicado com paredes rosadas, contrastando muito com meu visual gótico, mas o diretor insistiu pra que eu usasse uma calcinha da hello kitty por baixo da camisola.

Pressionei os olhos pra manter eles fechados, e escutei o diretor gritar ''AÇÃO'', alguns segundos passos pesados vieram na minha direção, na cena os atores invadiam o meu quarto durante a noite pra me sequestrar... Senti um solavanco forte no pescoço quando puxaram meu cabelo violentamente pra fora da cama, Toni tapou a minha boca com sua mão enorme e sussurrou:
-Fica calada vadia! - os outros seguravam minhas pernas enquanto eu me debatia - Para de lutar se não vai ser pior!

Eles me imobilizaram e me levaram no colo pro outro cenário, que era uma sala grande estilo vintage, lá Toni literalmente me jogou no sofá, mas assim que eu caí outro ator chamado Alex Gonz subiu encima de mim e colocou o joelho nas minhas costas, puxou minha calcinha pra cima até ela rasgar, senti uma dor muito forte mas aguentei, ele então me puxou pelo cabelo pro chão e me colocou de quatro, Alex meteu no meu cu sem preparo algum, a dor foi lancinante e pareceu ressoar por meu corpo inteiro, quando gritei Toni colocou o pau na minha boca e começou a socar, eu gemia de dor mas estava engasgando, enquanto isso os outros dez atores me batiam com tapas e me humilhavam com ofensas pesadas...

Eles revezaram entre os doze pra foder meu cu, a cada vez que um tirava pro outro colocar era uma dor horrível pois os paus eram muito diferentes em tamanho e espessura, eu gritava mas como estava muito chapada logo começava a rir e tomava tapas na cara, Toni batia tão forte que eu sentia gosto de sangue na boca, ele então me puxou pelo pescoço e me levantou no ar apertando minha garganta, enquanto isso os outros desferiam tapas muito fortes nos meus peitos e bunda, eu balançava as pernas no ar arranhando a mão dele pra me soltar, até que ele me jogou no chão, eu cai de joelhos ofegante e desesperada por ar, um outro ator chamado Karlo Karrera tirou a meia usada do pé e forçou na minha boca:
-Quer respirar cadela? - ele riu - Então toma o cheiro do teu macho!

Depois eles me puxaram pro sofá e continuaram metendo sem parar e com muita força, meu cu estava em carne viva e ardendo muito, Toni tirou a meia da minha boca e colocou o pau até as bolas encostarem nos meus lábios, ele colocou toda a sua força pra empurrar minha cabeça, eu estava sentindo meus pulmões queimarem de tão sufocada, mas não tinha força contra ele, e quando ele me soltou eu apenas dei um grito mudo e esganado, ele cuspiu na minha cara e deu um tapa muito forte, senti minha visão escurecer.

Foi uma cena extremamente violenta e gráfica, os doze me usaram como um objeto e me humilharam de todas as formas possíveis, ao final da cena me colocaram de joelho no chão e foram gozando um por um na minha boca, eles ordenavam pra eu não engolir, fui acumulando até começar a escorrer esperma pelos cantos, e assim que Toni deu a última gozada, deu um chute no meu rosto que me fez cuspir metade da porra no susto:
-Ah sua vagabunda desobediente - ele esbravejou no meu ouvido - Agora tu vai ver!

Toni foi até o canto e pegou uma lata de lixo, voltou correndo e virou na minha cabeça, eu fiquei sem reação enquanto eles gargalhavam e batiam o pau na lata mostrando o dedo do meio pra câmera.

E assim, a cena teve fim.

Quando as câmeras foram desligadas, eu tirei a lata de lixo da minha cabeça e fiquei tentando respirar sentada no chão, ainda sentindo arder aonde as mãos deles me atingiram, sentia que meu cu estava dilacerado, minha garganta doía tanto que não saia voz alguma, eu tentei me levantar e fui cambaleando até o banheiro, a cada passo era como uma facada dentro de mim..

Me sentei no vaso e vi o sangue pingar na privada, em seguida vomitei com o gosto e o cheiro de todo aquele esperma na minha boca, fiquei trêmula e sentindo o mundo girar sem parar, cai pro lado e me escorei na cabine...

Eu tinha conseguido... Enfim, era a maior estrela viva!

𝑷𝑶𝑹𝑵𝑺𝑻𝑨𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora