𝖈𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 30

588 19 1
                                    

Me agarrei na cintura do Tim Deen, sentindo o couro de sua jaqueta em meu rosto enquanto ele acelerava a moto pela estrada de Los Angeles, estávamos viajando juntos pra uma gravação, mas também porque a cada dia ficávamos mais próximos... Naquela noite iríamos gravar nosso primeiro filme juntos.

Paramos em um bar de beira de estrada, desci da moto sentindo a brisa quente do deserto soprar em meu pescoço, ele tirou a jaqueta ficando de só com a regata suada que marcava seu corpo definido, me pegou pela cintura e fomos pra dentro... Lá era cheio de caminhoneiros barbados e barrigudos, tomando cerveja e falando alto.

Tim pegou duas cervejas, fomos para uma mesa de sinuca e jogamos algumas partidas, ele ficava por trás e segurava em meu braço pra me ajudar a dar a tacada, assim ele evitava que eu errasse todas e o jogo acabasse em cinco minutos.

Ele colocou uma música na jukebox, me sentei em seu colo e fiquei acariciando o cabelo dele enquanto bebíamos e fazíamos amizade com os bêbados e as putas velhas, rimos muito naquela tarde, Tim era muito engraçado e carismático, tinha um senso de humor negro mas que não ofendia ninguém de fato, apenas pegava de supresa.

Quando o sol começava a se pôr no horizonte, subimos na moto e Tim acelerou levantando poeira naquela estrada desértica, seguimos por mais vinte minutos quando ele decidiu parar em um motel que surgiu no caminho, estávamos cansados e com tesão.

Na recepção, um homem muito esquisito assistia a um filme pornô quando entramos, ele se assustou com o sino da porta que tilintou e fez movimentos rápidos pra guardar algo embaixo do balcão, depois deu um sorriso amarelo e ajeitou o óculos:
-Boa noite companheiros, posso ajudar?!

Tim coçou o nariz olhando ao redor, a decoração era antiquada e vintage, cheia de animais empalhados nas paredes, e algumas fotos em preto e branco.
-Quero um quarto pra passar a noite, com televisão e ar condicionado por favor - pediu Tim, me puxando pra perto dele.

O homem que era calvo até a metade da cabeça, mas tinha um rabo de cavalo com o que restava, me analisou de cima a baixo e riu, faltando alguns dentes:
-Vou arranjar o mió quarto pro cês - ele tinha um sotaque caipira - Essa dama aí sua merece.

Foi muito desconfortável a demora com que ele levou pra entregar as chaves, depois senti seu olhar me acompanhar enquanto deixávamos a sala e seguíamos no corredor externo até o quarto, um calafrio percorreu meu corpo.
....

Assim que entramos, Tim trancou a porta e fechou a cortina, depois me puxou pelo pulso pra frente dele e segurou meu rosto com os cinco dedos:
-Finalmente a sós - ele mordeu meu lábio - Agora você é minha.

Ele tirou minha camiseta e rasgou meu sutiã, segurou meus peitos em suas mãos e sugou meu mamilo, eu tombei a cabeça pra trás gemendo de prazer e apalpando o pau dele por cima da calça, ele apertou meu mamilo com os dedos e deu uma leve torcida, doeu, mas foi bom.

Tim me empurrou pra cama, eu caí de costas e ele começou a arrancar meu short jeans, puxou minha calcinha e começou a cheirar ela, esfregar no próprio rosto, depois amassou ela e colocou na minha boca, desceu meu corpo com a língua até a minha buceta e cuspiu nela, esfregou com os dedos e sugou, ele tirou a própria roupa enquanto chupava e ficou de pé pra esfregar a cabeça do pau entre minha buceta e o meu cu, ficou ameaçando enfiar nos dois, o suspense era uma tortura prazerosa.

Quando ele penetrou eu já estava lubrificada, então deslizou muito gostoso pra dentro e bem profundo, ele começou a me dar tapas no rosto e estocar com força, eu mordia os lábios tentando me controlar pra não gozar, Tim sugava meus mamilos enquanto metia, ele tinha uma fixação com peitos, e eu adorava.

No fim ele gozou dentro de mim e caiu no meu colo, ofegante e suado, me olhando com aquele olhar inocente e carinhoso, eu deslizava meus dedos em seus cabelos lisos e tão escuros, Tim foi se rastejando até deitar ao meu lado e cair no sono com os lábios pressionados no meu mamilo.
...

Um estalido metálico me fez despertar do meu sono, entreabri meus olhos e virei a cabeça pro outro lado da cama, foi quando notei que o trinco da porta estava girando lentamente, meu sangue gelou de medo e fiquei sem saber o que fazer, então fingi continuar dormindo mas enxergando pela fresta das pálpebras... A porta se abriu lentamente gerando um ruído baixo, a sombra de um homem corcunda com rabo de cavalo surgiu contra a luz do letreiro que entrou, ele andou na ponta dos pés pelo carpete, até chegar ao meu lado da cama.

O barulho do cinto dele se abrindo me fez me encolher, ele colocou o pau pra fora e imediatamente eu senti o cheiro ruim de suor e sujeira, ele começou a se masturbar ao meu lado e tirou algo do bolso, tentei olhar pra cima e vi que era uma câmera polaroid... Assim que o flash estourou, senti algo pular ao meu lado, era Tim se levantando correndo e partindo pra cima do homem, que foi lançado contra a parede, o impacto da cabeça dele abriu um buraco.

Os dois entraram em luta corporal, eu rolei pro outro lado da cama e comecei a procurar algo pra me defender... Mas Tim o acertou com um soco que o fez cair com a mandíbula fora do lugar, depois ele correu até a jaqueta de couro e tirou do bolso uma arma, mirou pro homem agonizando no chão:
-Me dá só um motivo pra eu não te matar agora seu tarado do caralho?! - ele parecia possuído - Vai seu otario, fala!

O homem colocou as mãos acima da cabeça, com o rosto deformado e escorrendo sangue:
-Eu não vou fazer mais isso - ele falava estranho, com a boca torta e entreaberta, estalava quando ele tentava mexer - Tenha misericórdia.

Eu fiquei assustada, mas ao mesmo tempo aliviada, resolvi intervir:
-Calma Tim - encostei no ombro dele - Só vamos dar o fora daqui.

Tim ficou ofegando e apontando a arma por alguns minutos, em silêncio, pareceu durar uma eternidade, até que ele riu e deu um tiro ao lado da cabeça do homem, que gritou e se encolheu no chão... Depois Tim, saiu disparando nas paredes, na TV, no colchão, eu tapei os ouvidos e sai do quarto.

Antes de irmos embora, Tim foi até a recepção e entrou pro quartinho aos fundos, lá havia uma coleção enorme de filmes e revistas pornográficas, vários filmes meus... Ele era um fã obcecado.
-Assustador - falei, olhando tudo aquilo - Que bizarro.

Tim tirou um isqueiro do bolso e começou a colocar fogo em tudo, depois corremos pra moto e saímos acelerando pra pista úmida da chuva noturna. 

𝑷𝑶𝑹𝑵𝑺𝑻𝑨𝑹Onde histórias criam vida. Descubra agora