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𝐍𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐫, 𝐞́ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫

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𝐍𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐞𝐫, 𝐞́ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫.

MARGARIDA ROCHA

Acordei sem sentir os braços do João a envolver o meu corpo, mas logo o vi a ajeitar o cinto das calças em frente ao espelho.

Assim que percebeu que eu estaca acordada, veio até mim, apoiando-se na cama enquanto beijava a minha bochecha.

- Bom dia. - Sorriu.

‐ Bom dia, jogador. - Disse eu. - Que horas são?

- 09:24. - Respondeu. - O António e a Carol já nos abandonaram, por isso, não temos pressas.

- Podíamos passear pelo Parque de El Retiro. Passávamos lá a manhã e almoçávamos num restaurante próximo. - Sugeri.

- É uma boa. - Concordou. - Mas vá, levanta-te, ó preguiçosa.

Assim o fiz, dirigi-me à casa de banho para fazer as minhas higienes matinais e vestir alguma coisa.

- Sabes que eu gosto bué de ti, né? - Disse eu, para o rapaz que agora estava sentado na cama.

- O que é que tu queres? - Pousou o telemóvel no qual mexia anteriormente.

- Tens... Esquece.  - Disse eu.

- Mas diz lá, tenho o quê?

- Ia te perguntar se tinhas aquele polo vermelho do Benfas, mas já vi que o estás a usar, então deixa estar. - Respondi.

- Toma. - Suspirou, sorrindo, enquanto despia a camisola, dando-ma.

- Obrigada. - Fui até ele e deixei-lhe um beijo no cabelo.

Voltei para a casa de banho e vesti o tal polo com calças wide leg pretas e air force.

O tecido tinha o seu cheiro, e era tão agradável.

- Ui que ela até parece jogadora. - Disse ele, ao ver-me. - Podes ficar com essa camisola, eu tenho outras.

- A sério?

- Ya, fica-te melhor a ti do que a mim. - Cheguei ao pé de mim e ajeitou as minhas mangas. - Ficas gira.

- Obrigada. - Agradeci, sentindo-me corar.

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𝗥𝗘𝗔𝗟 𝗟𝗜𝗘𝗦 :: João NevesOnde histórias criam vida. Descubra agora