- Obrigado, princesa. - Passou o braço à volta do meu pescoço.
- Sou eternamente grata por tudo o que já fizeste por mim, tu sabes disso. Que este dia se repita ao teu lado muitas vezes. - Disse-lhe eu.
- Não comeces, Megui. - Sorriu.
- Vou te poupar de discursos, vá. - Afirmei. - Mas amo-te muito, e não te quero perder. Estou aqui para tudo o que der e vier.
- Eu sei, amor, eu sei. - Sorriu-me novamente. - E quero exatamente o mesmo que tu. Eu amo-te mesmo muito, mais do que o que eu posso demonstrar.
- Eu percebo, João. Tu sabias que eu nunca tinha sido amada como merecia e tiveste o cuidado em preencher o espaço vazio.
- Era o meu dever enquanto teu namorado. - Beijou a minha cabeça. - Foi a educação que me deram. E estou orgulhoso de tudo o que passaste e de todas as batalhas silenciosas que não me contavas, mas eu, tipo, sentia. Não sei explicar.
- Eu amo-te. - Encarei os seus olhos.
- Eu amo-te muito mais. - Beijou a minha testa.
Deixei-me cair sobre o colo do João. Como fazíamos sempre que íamos ver o mar.
Tanto como conhecidos, amigos ou namorados.
Ele subiu o olhar para o céu estrelado.
- De todas essas estrelas, tu és a mais brilhante. - Comentei.
