Armadilha

874 100 12
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noite fria é envolta por um céu escuro e estrelado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A noite fria é envolta por um céu escuro e estrelado. A lua brilha intensamente, iluminando a paisagem com seu suave brilho. O ar é gelado, fazendo com que a respiração se transforme em pequenas nuvens de vapor. A floresta está silenciosa, com poucas pessoas se aventurando por entre as árvores enquanto poderiam estar em casa. A luz lunar cria uma atmosfera aconchegante e acolhedora, enquanto o cheiro fresco de natureza se faz presente. O som distante de passos apressados ecoam pela floresta, enquanto os quatro ninjas se apressam para chegar na fábrica.


Uma fábrica de cosméticos que por decreto deveria estar funcionando, mas não estava. Era abandonada.. E vandalizada.

Moegi fez um sinal para que a equipe se separasse para procurar por algo que poderia ajudar e assim fizeram.

Himari se manteve atenta, seu Byakugan não deixava escapar um mínimo detalhe enquanto era guiada pelas vozes da sua cabeça que lhe mostravam o caminho "correto".

Achou uma janela quebrada e por ela a mesma adentrou a fábrica. A fábrica abandonada que é marcada por um ambiente sombrio e decadente. As paredes de tijolos estão desgastadas, com rachaduras e musgo crescendo nelas. As janelas estão quebradas ou cobertas por tábuas de madeira, permitindo apenas feixes de luz fraca penetrarem no interior. O chão está coberto de detritos, como ferragens enferrujadas e pedaços de equipamentos quebrados. O ar é pesado, com um cheiro de mofo e abandono. O silêncio é interrompido ocasionalmente pelo som do vento soprando através das aberturas e o rangido de estruturas enfraquecidas dando sinal de que haviam pessoas ali pisando no chão. A sensação de desolação e mistério permeia o ambiente, evocando a história desconhecida dessa fábrica outrora ativa.

Um corredor enorme cheio de salas se estendia em frente a garota que analisava absolutamente tudo em sua volta.

A iluminação é mínima, com apenas uma luz fraca e instável, criando sombras dançantes nas paredes. O ar é abafado e pesado, carregado com uma tensão palpável. Cada passo ecoa pelo corredor vazio, criando um som sinistro. O silêncio é perturbador, interrompido apenas por sussurros distantes ou rangidos misteriosos. A sensação de estar sendo observada aumenta a cada momento, fazendo com que cada movimento dela seja cauteloso e cheio de apreensão. O suspense se intensifica à medida que se avança, sabendo que algo ou alguém perigoso pode estar à espreita a qualquer momento.

Assim que passou em frente a porta de uma sala alguém quebrou ela e avançou por cima da menina que caiu no chão, o chão se quebrou com a pancada e fez Himari e a tal pessoa ainda não identificada cair dois andares para baixo chegando ao subsolo onde mostrava que a fábrica ainda por cima era subterrânea.

Himari conseguiu se livrar e tomou distância, se afastando da pessoa, Zoe finalmente foi reconhecida e empunhava uma espada.

— Não deveria ter vindo aqui, era sua chance de ter fugido. -Zoe se irrita.

— Eu não sou covarde, diferente de você que fugiu na primeira oportunidade que teve.

— Pirralha maldita! - a loira serra os olhos.

Apenas uma luz fraca ilumina o ambiente, lançando sombras misteriosas nas paredes. O ar está carregado de tensão e expectativa. As duas moças estão separadas, encarando-se com olhares intensos e expressões sérias. O silêncio é quebrado apenas pelo som dos batimentos cardíacos acelerados e da respiração contida. Cada movimento é calculado, transmitindo a sensação de um confronto iminente. A sala parece pequena e apertada, ampliando a sensação de proximidade entre as duas. A atmosfera é carregada de emoção, deixando claro que algo importante está prestes a acontecer.

A mulher com a espada empunha o objeto com maestria, realizando golpes precisos e elegantes. O brilho do metal reluz à medida que corta o ar. Já a garota que utiliza seu taijutsu que pode facilmente ser considerado perfeito utiliza sua agilidade e habilidades de combate corporal para se esquivar dos ataques e lançar golpes rápidos e poderosos com auxílio do seu jutsu ocular. O som do choque da espada contra os punhos ou pernas evidencia a intensidade da luta. A cena é repleta de movimentos fluidos, saltos acrobáticos e bloqueios audaciosos, demonstrando a destreza de ambas as lutadoras. A energia do confronto é palpável, criando uma atmosfera emocionante e cheia de adrenalina.

Himari mostra todo seu potencial se esforçando para que no fim ela saía vitoriosa, quem sabem aquilo fosse acontecer.. Ou não.

A luta se desenrola em meio a uma coreografia frenética de movimentos. A mulher com a espada utiliza sua arma com maestria, executando cortes precisos e investidas estratégicas. A garota que luta corpo a corpo demonstra agilidade impressionante, esquivando-se dos golpes da espada com movimentos ágeis e aproveitando as brechas para contra-atacar com socos, chutes e técnicas de luta variadas que são ensinadas pelo seu clã. O som do metal colidindo com a força dos golpes ecoa pelo ambiente, enquanto os corpos se movem em perfeita sincronia. A intensidade da luta aumenta a cada momento. O cenário testemunha a habilidade e coragem das lutadoras, criando uma cena emocionante e inesquecível destruindo quase tudo que ainda resta ali da antiga fábrica.

A luta atinge seu clímax quando a mulher com a espada realiza um golpe poderoso, mas que é habilmente bloqueado pela menina que luta corpo a corpo. Em um movimento impressionante, esta última consegue desarmar a adversária e a imobiliza com um golpe final. O silêncio toma conta do ambiente, enquanto Himari absorve o desfecho da batalha. Os olhos vazios do cadáver da moça à frente encaram por um momento os olhos perolados da menina que a tirou a vida, antes de Himari em sinal de respeito mútuo fazer uma oração para que a mulher descanse em paz. O cenário, que antes era palco de uma intensa luta, agora é tomado por uma sensação de paz e serenidade..

Himari não desejava nada de ruim a Zoe, mesmo que ela tivesse tentado fazer algo ruim isso não importava para a Uzumaki.

Himari sempre foi reconhecida por sua natureza reservada, embora irradiasse vivacidade e energia. Comparada a seu irmão, ela se destacava pela serenidade, exibindo traços de timidez em suas interações sociais e, ocasionalmente, revelando explosões de temperamento semelhantes às de sua falecida avó. Contudo, uma herança de personalidade de seu finado tio Neji lhe conferia uma aura de altivez temperada por um toque de amabilidade, ainda que guardasse ressentimentos, jamais nutriria má vontade para com outrem. Isso se aplicava à Zoe, mesmo sem saber quais os propósitos e planos, Himari rezou para que ela descansasse em paz.

Saiu dali e logo foi atrás de sua equipe que já havia cuidado de todo o resto, no fim da missão eles capturaram um dos ninjas que estavam vivos para levarem de volta a Konoha para um interrogatório.

A mente de Himari estava tomada pela confusão, questionando o significado por trás da possível privação de sua liberdade e da transformação de sua identidade. Um pressentimento sombrio a assolava, levando-a a indagar se tal situação estaria relacionada à sua linhagem Uzumaki. Ela se recordava de ter lido relatos que descreviam o clã Uzumaki como detentor de um chakra singular, capaz de conter bestas de caudas, enredando-se em inúmeras narrativas sobre tal temática. No entanto, ela se via como uma simples ninja comum... Como poderia possuir um chakra tão excecional sem sequer ter consciência disso?

𝐌𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫 |ᴴᶦᵐᵃʳᶦ ᵁᶻᵘᵐᵃᵏᶦOnde histórias criam vida. Descubra agora