Realmente não esperava, aquilo foi como se tivessem chamado ela de volta para a realidade. Mas essa realidade era cada vez mais bonita a cada segundo que se passava.
Ele levou a mão até o rosto dela acariciando sua bochecha gentilmente, os olhos deles se encontraram e era como se um brilho tivesse acendido em seus olhares.
E parecia que o que não aconteceu no dia do exame chunnin aconteceria naquela hora.
Eles iam cada vez mais ficando mais próximos até que por fim selaram os lábios em um beijo quente e apaixonado. Ele esperava que ela se afastasse, saísse correndo ou qualquer outra coisa.. Quem sabe ele tenha sido rápido demais com tudo.
Mas ela continuou o beijo que cada vez mais trazia calor para o corpo de ambos, ele pediu passagem com a língua e ela cedeu..
As borboletas voavam em seus estômagos em uma verdadeira festança, até que a falta de ar se fez presente obrigando eles a se separarem.
Colaram as testas e Shikadai ainda acariciava as bochechas dela, até que.. Em um passe de mágica, todos que estavam ao redor bateram palmas e a luz do cinema se acendeu em sinal que o filme havia acabado.
Ambos se levantaram rapidamente e sairam sem dar uma única palavra, Himari estava com as bochechas tão vermelhas quanto seu cabelo.. Não tinha coragem de olhá-lo depois do que fizeram, e ele não a julgava, tinha mentalidade o bastante para entender que ela precisaria de um tempo para absorver tudo o que aconteceu.
Andando pelo shopping..
Os olhos dela pararam em uma máquina de ursinhos, até que achou um coelho pequeno e fofo que segurava um girassol.
Os olhos dela brilharam e ela logo correu para a máquina, encostou no vidro admirando.
Himari- Que fofo... Será que eu consigo pegá-lo?
Shikadai- Não custa tentar.
Pegando uma moeda, ela inseriu a moeda na máquina. A máquina começou a rodar lentamente, mas o ursinho parecia não querer sair.
Ela tentou várias vezes, inserindo mais e mais moedas, até que a máquina ficou encravada. A erva-cidreira começou a gritar, batendo no vidro. Ela tentou mexer a máquina com a mão, mas nada fez diferença.
Então, a chave de segurança entrou em ação, bloqueando o acesso ao vidro. Ela podia sentir sua cara ficando vermelha e a irritação subindo em níveis. Começou a bater com força na máquina. Finalmente, um funcionário do shopping começou a se aproximar.
Funcionário- Essa não, essa máquina travou de novo? Sinto muito por apostar tantas moedas e perdê-las, mas é comum que essa máquina não funcione da maneira que deve.
Himari- Vá se ferrar! Se pensa em colocar essa porcaria e não vai ao menos arrumar apenas para ter uma desculpa de ficar arrancando dinheiro dos outros eu... -fala mas é interrompida.
Shikadai passou a mão pela cintura dela trazendo a mesma para mais perto dele, ele apertou a cintura da mesma a fazendo ficar quieta pelo arrepio e uma certa excitação por tal contato.
Shikadai- Peço mil perdões pela minha namorada, ela está meio estressada hoje.. Senhor. Mas eu também recomendo que arrume essa porra antes que a próxima coisa que venha a parar de funcionar seja seu coração quando eu arranca-lo desse saco se lixo que você chama de corpo.
Ela logo se irritou com o funcionário e se soltou, deu as costas para o segurança, saindo dali em passos pesados, sendo seguida por Shikadai.
Com Shikadai ao lado dela, ela encarou ele com um olhar de raiva.
Shikadai- Você sabia que essas máquinas são armadas pra ganhar mais dinheiro do que os ursinhos realmente são valorizados, né?- ele perguntou.
Himari- Eu.. Eu sei. -fala cabisbaixa.
Era tarde, as ruas estavam quase vazias.
Himari- Devo voltar para casa, está ficando tarde e pela manhã prometi sair com a Hima.
Shikadai- Ah, claro.. Eu te deixo em casa.
Caminhando para casa em silêncio. Os dois passeavam pelas ruas da aldeia. As luzes dos postes da rua atraíam vários insectos, e as estrelas brilhavam no céu. Himari caminhava ao lado de Shikadai, rindo de vez em quando por conta de alguma coisa que ele disse.
As ruas começavam a esvaziar, pois as pessoas estavam se deitando. As casas mostravam-se melancólicas, com as luzes apagadas. O ar frio batia no rosto de ambos. Shikadai ficava de vez em quando olhando para Himari, fazendo um sorriso quando a notava olhando. Aquela troca de olhares se fez presente ao mesmo tempo em que pareciam estar se provocando.
Himari- Shikadai, não faça mais aquilo! -fala corada.
Shikadai- Está falando do beijo?
Himari- De quando me chamou de namorada, eu nem sei se podemos ser considerados isso... Sem contar que meu pai pode matar você e eu se descobrir.
Shikadai- Então quer dizer que eu posso te beijar de novo? -olha para ela de maneira maliciosa.
Himari- Ah... Seu idiota! -sorri para ele de maneira envergonhada e também meio safada.
Ele a puxou para dentro de um beco e ela foi colocada contra a parede, segurou a cintura dela enquanto a mesma passou a mão em volta do pescoço dele aprofundando o beijo.
O joelho dele foi colocado no meio das pernas dela fazendo seus corpos ficarem mais colados, a língua dele invadiu a boca da mesma pedindo passagem com a língua e ela logo cedeu.
Aquele beijo parecia mais quente, ela sentiu seu ventre se revirar e uma leve vontade de falar algo que tinha em mente mas se conteve.
A falta de ar se fez presente, obrigando eles a se separarem.
Shikadai- Eu gosto disso, sinto como se através de seu beijo eu vá ao paraíso.
Ela o encarou nos olhos e ele colocou o cabelo dela atrás de sua orelha.
Seguindo novamente o caminho para a casa dela, ao chegar lá a mesma se despediu com um selinho rápido.
Ao abrir a maçaneta da porta, logo sorriu, ele sorriu de volta e ela logo entrou na casa.
Do lado de fora ele logo olhou para a lua pensando em algo.
Shikadai tomou uma decisão. Pegou sua carteira, e começou a puxar moedas de dentro dela. Pensando em Himari e logo quando seus pensamentos saíram dela ele pensou em outra coisa:"Vou te ajudar a pegar esse ursinho. Vou mostrar pra esse maldito máquinário que não consegue me vencer, se você quer esse coelho eu vou consegui-lo para você!"
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𝐌𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫 |ᴴᶦᵐᵃʳᶦ ᵁᶻᵘᵐᵃᵏᶦ
Fanfiction𝐌𝐨𝐧𝐬𝐭𝐞𝐫 |ᴴᶦᵐᵃʳᶦ ᵁᶻᵘᵐᵃᵏᶦ ❁ 𝐇𝐈𝐌𝐀𝐑𝐈 𝐔𝐙𝐔𝐌𝐀𝐊𝐈, irmã gêmea do primogênito do Sétimo Hokage, embora fosse gêmea, a semelhança física entre os dois era praticamente inexistente. Desde tenra idade, ela já almejava um futuro determinado, n...