Jimin caminhava tranquilamente enquanto fazia o caminho de sua casa até a casa de Minji. Como eram apenas quatro quarteirões de distância, ele não via sentido em ir de carro. Já havia tentado contatar Minji diversas vezes por telefone sem sucesso, além dos tempos em aula que ela sempre desconversava e saía rápido, indo por caminhos que ele nunca a encontrava.
As palavras de Nina não saíam de sua mente, mas ele não conseguia imaginar que Minji estivesse com ciúmes romântico dos dois. O beijo que aconteceu entre eles havia sido há anos e nunca afetou a amizade ou o vínculo entre eles. De toda forma, ele considerava o afastamento de Minji muito estranho, uma vez que ele e Nina eram seus melhores amigos.
Chegando à porta da casa da amiga, sua ação de tocar a campainha foi interrompida pelos gritos que vinham de dentro da casa, as palavras que ele ouviu o deixaram paralisado.
— Não se mete na discussão, sua menina abusada! — A voz de Jung Kawan estava visivelmente alterada. — A sua mãe realmente te criou muito mal! Não respeita seu próprio pai dentro de casa.
— Chega, pai! Deixa a gente em paz! — A voz de Minji era entrecortada por soluços.
— Você e sua mãe só me trazem desgosto. — Ele continuou como se ignorasse o que ela dizia. — Usa meu dinheiro para comprar essas roupinhas de mulherzinha de bandido... como dizem hoje? Estilo de rua... há! Essa porcaria com a barriga de fora.
Jimin achou que não poderia haver coisa pior a se dizer para uma filha, mas Kawan ainda continuou.
— Pago suas aulas de dança há anos para que você se torne alguém e você nem ao menos se esforça para isso. É tão ruim que consegue ser facilmente substituída por Catarina, que ficou um longo tempo sem nem dançar. Você é medíocre, Minji. Eu tenho vergonha de dizer que é minha filha.
— É horrível para mim ter que te chamar de pai. — Minji esbravejou de volta.
Do lado de fora da casa, Jimin estava atônito com tudo que ouvia. Seu braço ainda estava paralisado na altura da campainha, quando Minji de repente abriu a porta chorando de uma forma que ele nunca havia visto. Ela parou abruptamente com o choque de vê-lo ali parado, mas rapidamente fechou a porta para que seu pai não o visse.
— Vamos! — Jimin segurou sua mão e os dois saíram correndo sem falarem mais nenhuma palavra, ele só queria levá-la para longe dali.
Apenas quando chegaram na frente da casa de Jimin que eles pararam e ele a puxou para um abraço apertado. Ao que ela se derramou em lágrimas em seu peito.
— Minji... eu sinto muito. — Foi tudo que ele conseguiu dizer naquele momento.
A garota estava tão mal que não reagia, apenas se deixou ser guiada por Jimin, que a levou até seu carro e dirigiu silenciosamente até uma área arborizada próxima ao rio Han. Ele havia decidido não falar nada até que ela se sentisse pronta.
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𝘔𝘰𝘷𝘪𝘯𝘨 𝘞𝘪𝘵𝘩 𝘠𝘰𝘶 𝘐𝘯 𝘛𝘩𝘦 𝘙𝘢𝘪𝘯 ❅ Kim Taehyung
Fiksi RemajaJeon Catarina passou a odiar Kim Taehyung quando ele assumiu ser o culpado pelo acidente de carro que deixou seu irmão, Jungkook, em coma . Porém, quando surge um concurso de dança em que Tae e Nina são sorteados para participar, e dá aos vencedores...