Jeon Catarina passou a odiar Kim Taehyung quando ele assumiu ser o culpado pelo acidente de carro que deixou seu irmão, Jungkook, em coma . Porém, quando surge um concurso de dança em que Tae e Nina são sorteados para participar, e dá aos vencedores...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yoona se encontrava diante do espelho, vestindo um elegante vestido de malha com mangas compridas, tingido em um suave tom de bege rosado. Ela alisava o tecido repetidamente, tentando suavizar rugas inexistentes. Junghoon, ao entrar no quarto e notá-la ali parada, deteve-se à porta, a observando em silêncio.
— Querido, não percebi que estava aí. — Yoona disse, virando-se para Junghoon ao notar seu reflexo no espelho.
— Não queria interromper, meu amor. — Ele se aproximou de Yoona, depositando um beijo terno em sua testa. — Para onde vai? Você está linda.
— Irei visitar nosso filho. — Yoona respondeu com um sorriso contido. — Gostaria de vir comigo?
— Hoje não, meu bem. — Ele abriu a porta para ela passar. — Fale com ele por nós dois.
— Acho que deveria vê-lo antes de informarmos aos médicos que iremos aceitar desligar os aparelhos. — A voz de Yoona ficou trêmula.
— Ei, ei, ei... venha aqui! — Junghoon a envolveu em um abraço ao ver as lágrimas surgirem em seus olhos. — Prometo que irei ao hospital mais tarde, está bem?
— Tudo bem. — Ela suspirou, enxugando as lágrimas que ainda insistiam em aparecer. — Preciso ir agora. — Ela beijou Junghoon e seguiu para as escadas.
A caminho do hospital, Yoona parou diante de uma floricultura ao ver o sinal fechado. Decidida, estacionou logo à frente e entrou para escolher flores para Jungkook. Logo na entrada, ela se deparou com lírios-tigres em um vaso branco adornado com detalhes dourados. Ao contemplar aquelas flores, que eram as flores do nascimento de Jungkook, as lágrimas voltaram a cair. Ela se recordou do momento precioso em que ele veio ao mundo. A lembrança era tão intensa que a frustração por concordar em desligar os aparelhos do filho a inundou. Recompondo-se, Yoona adquiriu os lírios e retomou seu caminho para o hospital.
Ao chegar no hospital, Yoona cumprimentou com um aceno o pai de Taehyung que estava parado próximo a porta de entrada, e Seojun, surpreso por vê-la ali sozinha, aproximou-se.
— Yoona! — Ele a saudou com uma reverência. — Que surpresa encontrá-la aqui, especialmente à tarde. Junghoon veio com você? — perguntou Seojun.
— Oi, Seojun. Vim visitar meu filho, e Junghoon virá mais tarde. — respondeu Yoona, amigavelmente. — Você poderia pedir para que não entrem no quarto enquanto eu estiver com Jungkook?
— Claro, vou informar a equipe para entrar somente a seu pedido. — Seojun se afastou em direção à recepção, enquanto Yoona agradecia e seguia para o quarto do filho.
No quarto, Yoona abriu completamente as cortinas que estavam parcialmente fechadas, colocou o vaso ao lado da cama e sentou-se delicadamente, segurando a mão de Jungkook em silêncio.
— Oi, meu amor... Estou aqui do seu lado. — Ela rompeu o silêncio que tomava conta do ambiente, seus olhos já marejados com as lágrimas que ela ainda tentava segurar. — Temos passado por momentos muito difíceis, mas você tem sido tão forte durante todo esse tempo. Os médicos... eles nos deram uma escolha difícil. Eles nos ofereceram a possibilidade de desligar os aparelhos que têm te ajudado a respirar e a mantê-lo conosco para que você possa decidir se quer voltar para nós ou seguir para o outro plano. — Sua voz era trêmula. — Eu sei que você não pode responder, mas eu preciso que você me ouça. Isso não é um adeus, é uma chance para você lutar com sua própria força, para nos mostrar o milagre que você é. Mas também quero que saiba que, se estiver cansado, se quiser descansar e se libertar da dor, nós entenderemos.
