The Dead Come Back To Life: O Caminho Para Crossville

𝟎𝟎𝟖 | Pronto Para O Que Vier

À medida que o grupo finalmente alcança Mia na escuridão da noite, eles se amontoam no apertado espaço do Toyota e avançam alguns quilômetros até chegarem a uma fábrica abandonada. A primeira a avistar a estrutura é Maddy, cujos olhos captam a silhueta decadente da fábrica quando Gavin faz a curva na River Street. Ela observa atentamente enquanto o veículo se aproxima, notando as paredes de tijolos de dois andares, repletas de janelas quebradas, e uma imponente chaminé industrial que se ergue até o céu noturno.

O grupo decide que é ali o lugar para passarem a noite, apesar do aspecto sombrio e abandonado do local. Com uma série de lanternas retiradas do porta-malas do Toyota, eles se preparam para explorar a fábrica, cada um carregando uma bolsa de equipamentos. Mia recarregou os revólveres, garantindo que todos estejam preparados para qualquer ameaça que possa surgir dentro daqueles muros corroídos pelo tempo.

Gavin, em frente à porta da fábrica, dirige-se aos jovens com uma expressão séria, seus olhos cansados refletindo a preocupação com a segurança do grupo. Ele entrega as chaves a Maddy e Steph, instruindo-as a ficarem no veículo como medida de precaução.

— Não vamos explorar toda a fábrica — Gavin está explicando em frente à imponente porta da fábrica, enquanto observa atentamente os jovens reunidos junto ao veículo estacionado no canto da calçada. Por sorte, a maioria dos mortos-vivos foi atraída para o hospital, restando apenas um ou outro vagando pelas ruas, representando um perigo insignificante — Apenas precisamos encontrar um lugar seguro para passar a noite. — ele olha para Maddy e Steph que se encolhem no frio da noite — Se precisarem dirigir, estejam prontas — ele acrescenta, olhando para Steph com uma mistura de confiança e preocupação.

Os jovens, com rostos cansados e tensos, assentem em concordância.

— Só usem as armas se absolutamente necessário — Gavin adverte, sua voz carregada de seriedade. — Não queremos atrair atenção desnecessária para nós mesmos.

Outra concordância com a cabeça.
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Gavin adentra a fábrica abandonada, liderando o grupo com uma lanterna que corta a escuridão como uma espada de luz e uma faca que reluz um brilho sinistro na outra mão. Eles percorrem um corredor sombrio, onde o ar está saturado com o odor pungente de mofo e o aroma acre de poeira acumulada. O corredor, com seus dez metros de largura, é ladeado por portas que guardam segredos silenciosos atrás de suas entradas seladas. Gavin por enquanto não acha bom arrombar uma porta sem saber o que tem no restante da fábrica, afinal, isso faria um barulho danado. Então decidem seguir o corredor para ver até onde vai dar.

Christian pediu uns minutos a sós com Tommy, então eles vem por último. Agora ele sussurra para Tommy com uma voz que carrega o peso da preocupação e do alívio:

— Como você está?

— Estou bem. — Tommy responde com uma voz que é quase um sussurro, uma brisa frágil de palavras.

A ansiedade de Christian é palpável; ele teme pelo que pode ter sido feito a Tommy nas mãos dos soldados, teme se substâncias que podem ter sido injetadas em seu corpo, se fizeram algum tipo de experimento maluco nele, e agora, a quietude atípica e a tristeza nos olhos de Tommy só intensificam sua inquietação. Poderia ser o cansaço, ou algo a mais?

Quando Christian finalmente encara Tommy, o impacto da visão da camisola hospitalar é como um golpe direto ao coração, um lembrete cruel da vulnerabilidade de seu amigo.

— Tommy... — ele começa, hesitante, lutando com a dúvida sobre invadir a privacidade de Tommy com perguntas que podem ser dolorosas demais para serem feitas.

Tommy, por sua vez, mal percebe a sombra que se desliza para fora das trevas, uma presença quase imperceptível sob o pano que a oculta.

— Estou bem — ele assegura a Christian, um sorriso cansado adornando seus lábios. — eu só estou...