Enquanto arrumava minha gravata eu caminhei até a beira da cama e admirei, ela era admirável, Vittoria dormia lindamente na sua parte da cama, de lado e toda encolhida. Ela era linda, uma pessoa muito doce, eu sentia que eu era muito errado perto dela. Ela se casou virgem enquanto eu já fiz orgias e surubas, me acho terrível demais pra ela, e ia muito além de sexo. A garota apesar de ter nascido dentro da Máfia, eu duvidasse que já tenha matado alguém a sangue frio, o que aconteceu na perseguição foi defesa, duvido que ela já tenha estourado os miolos de alguém, enquanto eu já fiz pessoas comerem a os próprios membros enquanto eu as esquartejava viva. Somos muito diferentes, ela exale pureza, e eu perigo.
Terminei de me arrumar e fui até o closet peguei minhas coisas, e coloquei meus sapatos, eu não iria acorda-la, portanto, sai do quarto em silêncio e desci as escadas da minha casa. A noite ontem foi incrível, ela é incrível, peguei uma maçã na cozinha e comi ali mesmo. Eu iria até o Rael, contei pra ele do atentado e vamos conversar hoje, pra tentar driblar a Nadja. Sei que foi ela, eu conheço aquela mulher e sei que ela orquestrou isso.
— Você já vai sair?— Sai dos meus pensamentos e me virei, Vittoria estava com um robe e cara de sono.
— Já estou de saída— Digo e ela concorda ao entrar na cozinha.
— Onde você vai?
— Vou até a casa do Rael— Mordi mais um pedaço da maçã.
— Eu posso ir com você?
— Vamos falar de trabalho— Respondi me sentando numa das banquetas.
— A Esmeralda vai estar em casa, eu posso ficar com ela— Ponderei por alguns minutos pensando que qualquer coisa que essa louca falasse, a Esmeralda viria encima de mim. Mas não poda trancar a Vittoria dentro de casa.
— Então se arruma, que eu já vou sair— Eu não esperava pelo sorriso gigantesco que recebi e em seguida ela saiu correndo pela cozinha.
— Eu fico pronta em alguns minutos.
Gritou e eu resolvi tomar logo um café da manhã decente. Pensei que os minutos dela, seriam apenas dez ou quinze, mas Vittoria demorou uma hora pra ficar pronta e quando terminou, tomou seu café antes da gente sair de casa. Já havia pedido pra tiraram a minha moto, o Rael morava a algumas quadras da minha casa, dava pra ir andando. Mas eu amava andar de moto. Tirei um dos capacetes e me virei pra minha esposa lhe entregando um.
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Em Honra A Máfia - Livro 2 Série "Cosa Nostra"
RomanceTalvez eu não merecesse ter ela. Ela era boa demais. Doce demais. Linda demais. Ela era pura. Inocente. Quase um anjo. Eu não tinha um pingo de humanidade. Não era bom. Nem doce. A parte do lindo, talvez. Não era um homem puro. Muito men...